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Estou cansado. Organizar uma Feira é sempre cansativo, ainda mais com jornadas de 10 horas de trabalho diárias (Sábado e Domingo incluídos), assistir à montagem, estar presente e as viagens de um lado para o outro. É um tremendo desgaste físico e psicológico. Por isso é que aqui o estaminé começou a ganhar teias de aranha, algo que tentarei limpar nos próximos dias (embora não prometa nada).
Mas até que o evento correu bem e passou rápido. Vir a Lisboa é sempre um prazer, embora o trânsito caótico e a agitação típica de uma capital sejam de dispensar. À noite, tempo para relaxar com as poucas forças que restam e conviver com os colegas. Um italiano quarentão, representante de uma empresa colaboradora da minha já queria arrebitar para o Bairro Alto, algo que recusei na hora devido ao cansaço e ao facto de ter de acordar cedo no dia seguinte. Gosto deste tipo de descontração. Engravatados e sisudos como se vê aos montes neste tipo de eventos não são para mim.
Uma rapariga que controlava as entradas e saídas (e que já nem me verificava a acreditação, tal era o meu constante entra-e-sai do pavilhão) perguntou-me se eu era engenheiro informático, uma vez que não estava de fato e agia sempre de forma descontraída. Achei piada e disse que não era, mas que estava relacionado com computadores (com o tempo aprendi que é complicado explicar às pessoas o que é um Técnico de Multimédia, embora às vezes tenha as minhas próprias dúvidas), ao que ela retorquiu: "é que não é muito normal ver aqui uma pessoa sem fato ou, digamos, sem estar vestida para a ocasião e com cartão de expositor". Apeteceu-me perguntar, em tom de brincadeira, se ela achava que eu estava mal vestido, mas o facto é que ela (e eu) estávamos a trabalhar, então achei por bem apenas sorrir e dizer: "assim até chamo mais à atenção para o meu stand".
Adiante. Amanhã volto para cima para mais uma semana de trabalho intenso (ao contrário do que se pensa, os dias a seguir a este tipo de acontecimentos são de muito trabalho de organização de informações e contactos recolhidos) e, no final, umas merecidas férias. Entretanto, há que ver as condições de "renovação" de contrato e planear o futuro.
De qualquer forma, a eficácia foi de 100%: 4 taxistas, 4 benfiquistas!
Seguindo estepostda Cátia, foi-me proposto um daqueles desafios que os bloggers propõem uns aos outros. Regra geral, sou avesso a estas coisas, mas como a Cátia é uma querida e um dia não são dias, desta vez passa. O desafio é abordar aspectos que mudaríamos da nossa vida, como rotinas, projectos ou opções tomadas. Então, tomem lá disto:
Fumar
Fumar dá-me prazer, mas não dá saúde nenhuma. Se pudesse nunca teria começado ou, uma vez lançado, não fumaria tanto.
Tolerância
Olhando para trás, noto que, em certas ocasiões, não tive a atitude mais sensata que a ocasião exigia. Por outro lado, noutras tantas ocasiões, engoli sapos quando devia ter mandado um murro na mesa e isso deixa-me chateado.
Estudos
Não é daquelas coisas que tenham efeitos práticos na actualidade, é mais uma questão moral: não ter dado o litro num determinado teste, naquele trabalho, em X apresentação ou no exame Y (assim por alto, estou-me a lembrar de meia dúzia de situações do género).
Curso
Vou ser sincero: se fosse hoje, não tiraria o curso de Novas Tecnologias da Comunicação. Há tantos (e melhores) cursos do género por aí fora. Atenção que eu falo do curso em si (disciplinas, metodologias, alguns professores) e não do resto (Aveiro, colegas, amigos, a Universidade que é muito boa,...).
Algumas viagens
Não gosto de viajar. Não estou a falar do facto de visitar novos lugares e essas coisas todas; estou a falar do acto em si, principalmente das secas que se apanham. Alguns locais e estadias compensam o sofrimento, outros nem por isso (estou a lembrar-me de Agadir, Marrocos).
Amigos
A lei da vida faz com que cada um siga o seu caminho e se vá perdendo o contacto. No meu caso, a maioria nem faz muita falta. Porém, tenho pena de, hoje em dia, não falar - ou melhor, de não ter aquela confiança de outrora - com algumas pessoas, sendo que muitas delas por razões que não lembram ao Diabo.
E isto foi tudo o que me lembrei de momento. Parece que tenho de desafiar alguém, certo? Então, aMartaou oSamuelque parem as suas vidas ocupadas no Mestrado (será mesmo? :p) e se entretenham a fazer isto.
Estou sem grande vontade de escrever, muito menos de falar sobre as férias. Acabo de fazer uma viagem de 8 horas de autocarro que, por acaso, até nem custou tanto como a primeira (ah! a ansiedade...). Estou exausto e ainda tenho de arrumar as tralhas. Queria ver se dormia um bocado antes do jogo do Benfica, mas vai ser complicado. Porém, logo à noite, nem o sono me vai impedir de assistir ao novo filme da Pixar, WALL·E. Maxwell Smart, o Mulder e a Scully que me desculpem, mas vão ter ficar para outro dia. Os próximos dias vão ser para tirar férias das férias e poupar uns trocos, que esta semana deixou-me mais pobre. Aliás, a inflação tem um nome: Algarve! Só mesmo lá para pagar 2 euros (Dois! D-O-I-S!) por um fino (imperial para aqueles lados) banalíssimo e servido num copo de sumo. Volto lá quando for milionário.
Literalmente.
Esperam-me mais de 8 horas de viagem de autocarro (o horror! o horror!) até chegar à Meca portuguesa, aquele local tão pouco português, mas que consegue ser um dos nossos maiores embaixadores: o Algarve! Mais precisamente para Lagos (sim, foi para aqueles lados que a miúda desapareceu) passar uns dias de sol, praia, noite e muita diversão. Por isso, é provável que o blog não dê sinal de vida nos próximos dias, embora conste que a vizinha do lado não conheça o termo "protecção de redes sem fios", pelo que acesso à Internet não será problema. Volto a casa no final da próxima semana.
Mas antes da bonança, vem a tempestade.
Amanhã terei de me deslocar a Aveiro para tratar do meu certificado de habilitações. Fiz o pedido pela Internet há mais de mês, mas uma amiga minha falou-me que eles andam a perder requerimentos, quer em papel quer feitos online. E depois não mexem uma palha para acelarar o processo de requisição, porque muita gente precisa dele o mais rápido possível. Até estava para telefonar a clarificar a situação, mas depois dessa minha amiga levar 3 horas até lhe atenderem o telefone, acho que prefiro tratar disto cara a cara. Ao menos, vejo a cara da pessoa com a qual reclamo, discuto e esbracejo (não seria a primeira vez).
Por outro lado, até que será divertido avaliar e ver qual a pior: uma viagem de 8 horas de autocarro ou umas belas e longas horas passadas nos Serviços Académicos?