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Transformers: Age of Extinction (2014)
Realização: Michael Bay
Argumento: Ehren Kruger
Elenco: Mark Whalberg, Stanley Tucci, Kelsey Grammer, Nicola Peltz, Jack Reynor, Sophia Myles, Li Bingbing, Titus Welliver, T. J. Miller
Qualidade da banha:
"Porque nos haveríamos de preocupar com estes humanos?" – pergunta a certa altura um Transformer ao seu líder, Optimus Prime, no mais recente instrumento de tortura filme de Michael Bay no que imediatamente me soou como uma mensagem subliminar do argumentista Ehren Kruger para o realizador sempre mais preocupado com explosões, barulho e efeitos especiais do que em desenvolver personagens apropriadamente. Kruger já havia sido o escritor do pavoroso terceiro capítulo que, por sua vez, sucedeu ao também pavoroso segundo filme (e estes juntos fazem do somente fraco original de 2007 um tratado filosófico) e, como tal, terá pensado em suavizar a ingrata tarefa de trabalhar novamente para Bay ao enviar-lhe pequenos recados na forma de diálogos e que este, como forma de manter a coerência da sua filmografia, tratou de ignorar.
Isto, pelo menos, foi o que pensou o meu lado mais inocente sempre crente na bondade humana personificada por Hollywood. Ou então eu já estava tão desesperado com o que via no ecrã que entrei em negação e desatei a conceder descontos a tudo o que me enfiavam goela abaixo. O resultado: Transformers: Era da Extinção é um objeto que contamina os olhos, os ouvidos, o cérebro e a alma do espectador. Não deixa de ser espantoso como ao final de cada Transformers eu penso sempre que foi pior que o anterior – provavelmente até nem é, mas não estou disposto a tirar isso a limpo – e há que dar no mínimo esse mérito à série: quando achamos que a mediocridade atingiu um novo limite, lá aparece Michael Bay para nos mostrar o quanto estamos errados.
Com um elenco renovado (o que na prática significa zero já que Michael Bay arrancaria uma prestação ruim até do melhor Marlon Brando), Era da Extinção conta a história de… bom, basicamente conta a mesma história: os Autobots são bons, os Decepticons são maus, o planeta está em perigo, muita destruição, muita lataria a voar, muito caos visual, muito ruído e muita piada sem graça. Há também, claro, umas personagens atiradas ali para o meio e mantidas durante a projeção por pura conveniência uma vez que limitam-se ao papel de qualquer ser humano num filme de Michael Bay: debitar diálogos atrozes, fugir de explosões que ocorrem mesmo ao lado deles e, no caso das femininas, serem sexualmente exploradas pelo olhar machista do realizador.
Que, como sempre, usa e abusa do seu indispensável arsenal para atingir um público que ele encara como se tivesse défice de atenção: para além das já citadas explosões (tudo explode ao mínimo contacto!), estão lá os mil cortes por segundo, o slow motion sem critério, as panorâmicas circulares, os planos contrapicados, as poses heróicas, os filtros amarelos, os orgasmos pelas forças armadas e muito frenesim. O filme só acalma para fazer descaradíssimos product placements. Estão também lá erros de palmatória inacreditáveis: uma cena ao pôr-do-sol (Michael Bay adora o pôr-do-sol!) é entrecortada por outra que se passa já de noite bem escura para, logo a seguir, voltarmos à cena anterior... onde ainda não escureceu! Mais à frente, os bondosos Autobots lançam-se numa perseguição louca onde desfazem veículos uns atrás dos outros para, minutos depois, defenderem o lema de que "não magoamos humanos". Mais tarde, Optimus Prime pede aos inúteis humanos que o acompanham para se encarregarem de levar um objeto importante para um sítio qualquer – o que é uma estupidez, já que ele poderia pedir o mesmo aos seus amigos robots que até podem voar e proteger a tal peça com melhores recursos. Tudo isto leva-me a crer que Bay é um discípulo de Ed Wood a quem saiu a lotaria de poder trabalhar com orçamentos multimilionários.
A história é uma colcha de retalhos estruturada para esticar ao máximo a duração entre uma explosão e outra. Chega a uma altura lá pela marca dos 90 minutos na qual o filme ativa o modo turbo e simplesmente recusa-se a acabar. E nem minimamente original consegue ser, uma vez que Chicago é mais uma vez assolada pela destruição. Não deixa de ser deprimente como uma narrativa tão derivativa de outras obras superiores tenha que usar as próprias ideias em segunda mão. Contudo, Chicago é só um aperitivo para o grande destaque da película que é quando a ação salta para Hong Kong. Porquê Hong Kong? Porque a série Transformers é muito lucrativa para os lados da China. Considerem isto como uma pequena vingança do mundo ocidental: eles enviam para cá produtos de qualidade duvidosa e nós respondemos ao situar lá lixo cinematográfico. Não é uma maravilha?
E as atuações? Não existem. Mark Whalberg é tão credível como um inventor nas lonas e pai de uma adolescente como Denise Richards era como física nuclear. Essa adolescente é Nicola Peltz que obviamente é um colírio para os olhos e que deveria aparecer na ficha técnica como "substituta de serviço para Megan Fox". Stanley Tucci é o único que dá algum gozo ver em cena, talvez porque o ator demonstre estar ciente da imbecilidade que o rodeia e das coisas idiotas que é obrigado a dizer. Ele faz o papel de um empresário claramente moldado em Steve Jobs que conseguiu isolar um metal chamado "Transformium" que, duh!, é capaz de se transformar em qualquer coisa – exceto fazer de Era da Extinção algo prestável.
De resto, não há muito que se aproveite. Nem o mórbido prazer de acompanhar algo tão mau que tem de ser visto para crer. Com uma hora a menos, talvez passasse como curioso exercício trash de grande orçamento. Com quase três insuportáveis horas, Transformers: Era da Extinção é um crime. Deviam existir leis contra filmes assim.
Transformers: Dark of the Moon (2011)
Realização: Michael Bay
Argumento: Ehren Kruger
Elenco: Shia LaBeouf, Josh Duhamel, John Turturro, Tyrese Gibson, Rosie Huntington-Whiteley, Patrick Dempsey, John Malkovich, Frances McDormand
Qualidade da banha:
Nem à terceira foi de vez. Depois do medonhoTransformers: Retaliação, Michael Bay volta à carga com mais um atentado ao bom gosto e à paciência do espectador num filme com tortuosos 155 minutos e que serve como mera desculpa para distrair o público enquanto os produtores contam os dólares ganhos com a exposição de marcas como a Mercedes, a Chevrolet, a Hummer ou a Ferrari. Os únicos pontos positivos referem-se aos aspectos técnicos (efeitos visuais e sonoros), mas, convenhamos, isso é o mínimo exigível a uma obra orçada em 200 milhões de dólares e, mesmo assim, com algumas ressalvas: a direcção de Bay é tão caótica (o costume...) que mal percebemos o que acontece no ecrã – o que, ironicamente, acaba por reflectir o filme em si, que poderia ser adjectivado numa única palavra: caos.
Escrito pelo irregular Ehren Kruger (O Suspeito da Rua Arlington e The Ring - O Aviso do lado bom; Jogo de Traições e o já citado segundo Transformers no extremo oposto), Transformers 3 recua até à década de 60 para nos mostrar a queda de uma nave de Cybertron (a Ark) em território lunar, facto este que despoletou a corrida espacial entre os EUA e a União Soviética. Na actualidade, os Autobots continuam a aliança militar com os norte-americanos que tão bons resultados não deram anteriormente e tomam conhecimento da existência do que resta da Ark, uma vez que os russos e os ianques foram colectando vários componentes ao longo dos anos, e lançam-se numa missão para travar os cruéis Decepticons que pretendem usar o mecanismo para subjugar a raça humana. Enquanto isso, o nosso herói Sam Witwicky desespera por não encontrar trabalho apesar de ter ajudado a salvar o Mundo por duas vezes e ter sido condecorado pelo Governo (algo que ele não se cansa de repetir!) e embarca num novo emprego até ser arrastado (de maneira bem absurda) para o seio da guerra entre os poderosos robots.
Concebido única e exclusivamente com os efeitos visuais em mente, Transformers 3 até tem uma história menos elaborada e mais directa que o monte de bosta que o antecedeu, embora isso não signifique que ela seja necessariamente melhor: não há aqui piadas infames com os testículos de um robot e os pais de Sam têm menos tempo de antena (mas quando aparecem dá vontade que algum Decepticon os esmague), mas as tentativas de humor surgem sempre deslocadas e infantis, principalmente aquelas que estão a cargo da irritante dupla Brains e Wheelie. Da mesma forma, Bay tenta carregar pesadamente no drama e de forma desajeitada: em vez de explorar as baixas civis da destruição que toma conta do filme (que devem ascender aos milhares), ele prefere novamente fazer de Bumblebee o protagonista de cenas mais emocionantes e só me apraz dizer que se o esquema não funcionou nos dois filmes anteriores, talvez não seja conveniente recorrer ao mesmo outra vez.
Sempre disposto a mostrar o seu talento em explodir coisas, Bay encena tudo com uma grandiosidade que acaba por cansar o espectador, já que falha em criar um sentimento de urgência que nos leve a temer pelo destino das personagens que, como já é usual na filmografia do realizador, são unidimensionais e estupidamente desenvolvidas. De que adianta contar com as vozes poderosas de Peter Cullen, Hugo Weaving e Leonard Nimoy se tudo que lhes sai da boca são frases de efeito regadas a muita lamechice? Alías, os diálogos escritos por Kruger variam entre ordens ("disparem!", "segurem-se!", "sai daqui!", "fica aqui!", "vem comigo!") e pérolas como "não vou permitir armas de destruição maciça na nossa atmosfera!" dita pela Secretária da Defesa interpretada por uma Frances McDormand que só podia estar bêbada quando aceitou participar nisto.
Quem realmente faz má figura, porém, é Rosie Huntington-Whiteley, uma modelo promovida a actriz por um executivo que raciocina com o pénis, que serve como óptima substituta da péssima Megan Fox: pãozinho sem sal e com zero de presença em cena, a manequim empresta todos os atributos da desaparecida Micaela, desde a maquilhagem que não borra no meio do campo de batalha ao vestido curto (claro!) que não se suja, passando pela boca entreaberta e uma pose supostamente sedutora quando tudo à volta está em ruínas, sem contar que, como indivídua, a nova namorada de Sam (por que ele tem de ter uma namorada, ora essa!) tem um carácter materialista e coactivo para com as opções do amado. Obviamente que ela é linda e nós sabemos isso logo na sua primeira aparição, já que Bay foca primeiramente as pernas e o traseiro da moça, num rasgo machista tão característico dele. No entanto, o que pode fazer a pobre Whiteley quando o filme não tem qualquer problema em arrancar prestações embaraçosas de gente do calibre de John Turturro, Patrick Dempsey, Shia LaBeouf e John Malkovich?
Contando com todos os vícios conhecidos do realizador (os travellings circulares, os filtros amarelos, as câmaras lentas, os planos inclinados a demonstrar o heroísmo dos envolvidos, a exaltação das forças armadas), Transformers 3 avança aos trambolhões de sequência em sequência mesmo que tudo não faça muito sentido (porquê esperar tanto tempo para pôr o plano da Ark em acção?) e, pior do que isso, já não bastassem os exasperantes mil cortes por minuto (os únicos planos que duram mais que dois segundos são aqueles em slow motion), ainda temos de levar com rápidos fade ins e fade outs que tornam tudo ainda mais confuso. Mais confuso ainda é tentar perceber seja o que for dos duelos entre os robots: quem atinge quem ou a posição de uns em relação aos outros exige um esforço considerável – e, lamentavelmente, isto é o mais próximo de complexidade que o filme atinge. Por outro lado, sempre temos a oportunidade de assistir a uma perseguição pelos céus de Chicago entre máquinas voadoras e militares que planam (!) ou assistir aos laivos de patriotismo de Bay, com as bandeiras norte-americanas sempre presentes e a destruição do Lincoln Memorial por Megatron, o que, para o realizador, deve representar o ápice de humilhação e tragédia nos EUA.
Há que dizer, portanto, que eu descobri finalmente por que Michael Bay insiste num ritmo tão acelerado e praticamente incompreensível da sua narrativa: que outra forma haveria das personagens sobreviverem à longa e entediante destruição que assola Chicago? Elas estão num prédio que desaba e sobrevivem; Sam vai agarrado a um robot que se despenha violentamente e não sofre um arranhão; o sujeito também é pendurando e arrastado ferozmente por um Decepticon e sai ileso; há explosões das quais as personagens são protegidos por um pilar! Não dá para entender como tal acontece por que tal não é mostrado.
Um paradigma que aplicado a Michael Bay resume bem a sua carreira como realizador.
Não há como fugir muito a isto: assistir a Transformers – Retaliação, continuação do fraco filme lançado em 2007, é uma experiência próxima da tortura. Tudo é ampliado nesta sequela: mais dinheiro, mais robôs, mais vilões, mais acção, mais efeitos especiais, mais barulho, mais filtros amarelos, mais planos à volta das personagens, mais câmaras lentas, mais tremedeira, mais burrice, mais incompetência. Incrível como Michael Bay consegue cavar no buraco que já é a sua medíocre carreira, mas a constatação final é a de que este é o pior filme dos já realizados por ele. E se levarmos em conta que ele é o ‘génio’ por detrás de coisas como Bad Boys 2, Pearl Harbor e, claro, o primeiro Transformers, já para ter uma ideia do quão mau é este Transformers – Retaliação: uma síntese não só dos piores vícios de Bay, mas também da máquina de Hollywood.
Escrito a seis mãos – sendo que quatro delas devem ter esgotado a inteligência toda ao escreverStar Trek– este novo filme remenda um dos erros do antecessor, que consistia em várias narrativas paralelas que se cruzavam por obra e graça do Espírito Santo, ao incluir todas as personagens na mesma história de forma desajeitada e absurdamente gratuita (como, por exemplo, os pais de Sam e, ainda mais rasteiro, o agente Simmons). Dois anos se passaram desde os eventos da película anterior e agora os bons Autobots unem-se ao exército norte-americano na defesa do planeta contra as ameaças dos cruéis Decepticons numa unidade que deveria ser ultra-secreta, mas que acaba por causar tantos estragos por onde passa (como se vê logo no início do filme) que até custa a acreditar que a população caia nas lérias do Governo (se calhar eles pediram emprestado ao MIB aqueles apagadores de memória em que um flash era seguido de uma patranha qualquer). Sam Witwicky vai para a Faculdade, porém o seu namoro com Mikaela continua de pedra e cal, embora ele não consiga expressar a palavra “amo-te”, o que causa dúvidas na moça. É quando surge o maligno robô Decepticon, Derrotado (Fallen no original), que, juntamente com os seus aliados, pretende reunir uma série de artefactos antigos que poderão levar à destruição do nosso Sol e acabar com a raça humana.
Trazendo uma infinidade de novos robôs prontos a serem comercializados como bonecos, Transformers – Retaliação aposta tudo nas cenas de acção, nas imensas explosões e nos impecáveis efeitos digitais num contínuo ataque aos sentidos do espectador para que este fique anestesiado e não perceba que, no fundo, não há história alguma ali. A cada 10 minutos, entre uma explosão e outra, lá surge um novo elemento que leva os heróis a uma longa explicação e a uma mudança nos seus objectivos. Consta que o argumento teve de ser finalizado às pressas em virtude da Greve dos Argumentistas no final de 2007 e isso nota-se no filme, tamanhos são os erros que Bay e companhia desfilam sem pudor diante dos nossos olhos. É inacreditável: os Autobots devem esconder a sua presença dos humanos, mas Optimus Prime não tem qualquer problema em marcar um encontro com Sam num cemitério, em plena luz do dia. Numa cena os heróis são perseguidos no deserto para, logo a seguir, aparecer um mato do nada e, uns segundos depois, uma aldeia que logo dá lugar ao deserto. Mas nada disto se compara ao dedo do meio levantado à Geografia que é a impressão de que as ruínas de Petra e as Pirâmides de Gizé distam poucos quilómetros ou que os heróis não têm qualquer problema em viajar do Egipto para a Jordânia, só que têm de passar num posto fronteiriço no Egipto para… voltar ao Egipto!
Recheado de personagens aborrecidas (todas, sem excepção), Transformers – Retaliação ainda encontra espaço para todas as manias de Michael Bay. Desde o seu ego inchado (a inclusão do poster de Bad Boys 2) passando pela exaltação das forças militares norte-americanas, Bay filma tudo como uma sucessão de clímaxes, berrando aos nossos ouvidos “vejam esta explosão! BOOOOMMM!” ou “olhem que efeitos espectaculares!” como se isso fosse atenuante para o descalabro total. E se antes podíamos contar com o carisma de Shia Labeouf para aliviar o sofrimento, aqui o rapaz só se embaraça, principalmente quando se torna ‘possuído’ pelas visões do que resta do cubo Centelha. Aliás, todo o elenco está péssimo, não fazendo o mínimo esforço para tornar as personagens mais interessantes. E, sinceramente, começo a temer pela carreira de John Turturro que,mais uma vez, se expõe ao ridículo gritando e fazendo caretas, provando que nenhum talento está imune ao poder devastador de Michael Bay, o verdadeiro herdeiro dos Decepticons.
Porém, eu estaria sendo injusto se não guardasse uma parte deste texto para Megan Fox e a sua Mikaela. Inexpressiva ao máximo, a actriz adopta a mesma postura de ninfeta sedutora do filme anterior, evidenciando aquilo que Mikaela realmente é: um objecto a ser explorado sexualmente nas mãos de Bay. Perfeitamente maquilhada mesmo quando trabalha na oficina do pai, Mikaela é mais um ‘efeito especial’ para desviar a atenção do espectador e satisfazer as necessidades dos adolescentes masculinos (aquela posição em cima da motorizada…). A sua história de amor com Sam é irritante, ainda mais depois de percebermos que, como namorado, ele é uma lástima, uma vez que ela decide acompanhá-lo para o epicentro de um combate e o rapaz nem insiste para que ela fique segura. Se eu fosse Mikaela, mandava Sam dar uma volta, registava a patente daquele batom duradouro que não desaparece com poeira nem sujidade e vivia milionário até ao fim dos meus dias.
Contendo uma piada que envolve os testículos de um Transformer, o que, num mundo ideal, daria consultas psiquiátricas vitalícias a Bay (por falar nisso, a noção que ele tem de residências universitárias é a de uma boîte, mas creio que isso é um mal de Hollywood), Transformers - Retaliação ainda tem laivos de grandiosidade ao achar que tem história para duas horas e meia de duração, arrastando o tormento até aos limites do suportável. Duas horas e meia da mais pura celebração da mediocridade de Hollywood, onde os departamentos de marketing são quem mais ordenam. A evitar a todo o custo.
Qualidade da banha: 3/20