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Sonos trocados

por Antero, em 10.12.09

5 da manhã...

 

...e ainda acordado...

 

...e sem sono...

 

Notas mentais:

- mudar o meu CV para vigia nocturno;

- deixar de cobiçar os produtos das televendas;

- usar a net móvel só na happy hour (9-16h);

- começar a despachar séries atrasadas (Dexter, Damages, Weeds, Entourage, ...);

- tratar de procurar um emprego a sério;

- ou um a brincar, só para ocupar o tempo;

- comprar ou não comprar prendas de Natal: o dilema;

- vigia nocturno seria porreiro;

- ...

- parar de divagar e ir dormir.

 

publicado às 05:05

Crónicas do mundo do trabalho #9

por Antero, em 02.12.09

Já tinha referido este assunto no Twitter, mas não custa nada abordar o mesmo aqui no blog, mesmo que eu não esteja na disposição de alongar muito o assunto. Confirma-se: estou desempregado. O contrato de estágio profissional acabou e decidi (sim, foi uma decisão minha!) não continuar. E não, não tenho nada em vista de momento, o que torna a minha recusa num acto de imensa coragem ou de tremenda burrice. O que é certo é que eu não andava satisfeito com os rumos que o meu trabalho estava a tomar, esperei por uma mudança que tardava a chegar e, na hora H, as partes não chegaram a acordo, pelo que optei por saltar fora. Desta vez, ocomodismonão saiu vencedor.

 

Sinceramente, até me sinto aliviado. A ideia de continuar assustava-me mais do que ficar no desemprego. Isto pode parecer ingénuo da minha parte, mas era assim que eu me sentia (ok, visto de fora realmente é estúpido, o que requereria que eu fizesse uma longa exposição sobre o assunto, mas agora não é o momento nem o blog está cá para isso). Claro que isto não invalida que, daqui a uns tempos, eu ande a trepar pelas paredes à caça de trabalho, uma vez que não se encontra emprego ao virar da esquina. Também podem pensar que eu arranjei uma solução a curto prazo, mas terei um problema gigantesco em mãos a médio-longo prazo. Tudo isso é válido e pensei muito nisso (e noutras coisas) antes de decidir.

 

E optei por voltar à estaca zero. Com uns euros amealhados no bolso e alguma experiência às costas. A ver vamos...

 

publicado às 00:27

Crónicas do mundo do trabalho #8

por Antero, em 07.11.09

Estou cansado. Organizar uma Feira é sempre cansativo, ainda mais com jornadas de 10 horas de trabalho diárias (Sábado e Domingo incluídos), assistir à montagem, estar presente e as viagens de um lado para o outro. É um tremendo desgaste físico e psicológico. Por isso é que aqui o estaminé começou a ganhar teias de aranha, algo que tentarei limpar nos próximos dias (embora não prometa nada).

 

Mas até que o evento correu bem e passou rápido. Vir a Lisboa é sempre um prazer, embora o trânsito caótico e a agitação típica de uma capital sejam de dispensar. À noite, tempo para relaxar com as poucas forças que restam e conviver com os colegas. Um italiano quarentão, representante de uma empresa colaboradora da minha já queria arrebitar para o Bairro Alto, algo que recusei na hora devido ao cansaço e ao facto de ter de acordar cedo no dia seguinte. Gosto deste tipo de descontração. Engravatados e sisudos como se vê aos montes neste tipo de eventos não são para mim.

 

Uma rapariga que controlava as entradas e saídas (e que já nem me verificava a acreditação, tal era o meu constante entra-e-sai do pavilhão) perguntou-me se eu era engenheiro informático, uma vez que não estava de fato e agia sempre de forma descontraída. Achei piada e disse que não era, mas que estava relacionado com computadores (com o tempo aprendi que é complicado explicar às pessoas o que é um Técnico de Multimédia, embora às vezes tenha as minhas próprias dúvidas), ao que ela retorquiu: "é que não é muito normal ver aqui uma pessoa sem fato ou, digamos, sem estar vestida para a ocasião e com cartão de expositor". Apeteceu-me perguntar, em tom de brincadeira, se ela achava que eu estava mal vestido, mas o facto é que ela (e eu) estávamos a trabalhar, então achei por bem apenas sorrir e dizer: "assim até chamo mais à atenção para o meu stand".

 

Adiante. Amanhã volto para cima para mais uma semana de trabalho intenso (ao contrário do que se pensa, os dias a seguir a este tipo de acontecimentos são de muito trabalho de organização de informações e contactos recolhidos) e, no final, umas merecidas férias. Entretanto, há que ver as condições de "renovação" de contrato e planear o futuro.

 

De qualquer forma, a eficácia foi de 100%: 4 taxistas, 4 benfiquistas!

 

publicado às 20:28

Crónicas do mundo do trabalho #7

por Antero, em 23.09.09

Hoje tive de me deslocar ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro para ir buscar um italiano, dono de uma firma que o meu patrão quer estabelecer uma parceria. Como o meu Twingo não é o carro ideal para estas andanças corporativas, lá levei um enorme BMW Jipe (falha-me o modelo), com 6 mudanças e em que a marcha atrás se confundia com a primeira. Depois de um trânsito demoníaco, lá encontrei o senhor do alto dos seus 60 anos que me olhou meio espantado, quase nem acreditando que era comigo mesmo que vinha trocando emails. Ao que respondi:

 

- "Você devia estar à espera de um alto executivo, de fato, todo formal, e apareço-lhe eu, um míudo, de camisa, calças de ganga e todo transpirado." (estava um calor infernal)

- "Que idade você tem?"

- "Daqui a uns dias faço 24."

- "Não aparenta nada, mas olhe que isso ainda o vai favorecer. E, além do mais, já tem idade para ter juízo. Juízo para não andar vestido à executivo com este calor."

 

Um porreiro, o senhor.

 

publicado às 20:03

Sono dos Deuses

por Antero, em 16.09.09

Até posso ser crucificado por isto, mas uma das coisas que mais tenho saudade dos tempos da Universidade são as horas de sono após uma (ou várias) directas e noitadas de muito trabalho. Não me estou a referir às directas em si - só um insano teria gosto em massacrar corpo e mente por um bom sono -, mas o que é certo é que aquelas horas são o melhor sono que existe; o verdadeiro descanso do guerreiro. Sair à noite até o Sol nascer e depois descansar todo o dia é bom, mas não é a mesma coisa: não há a sensação de dever cumprido (bem ou mal), de merecimento. Eu bem chego a casa cansado e penso para mim mesmo "Hoje não passas das 11 da noite!", mas é uma da manhã (ei!) e ainda vagueio pela Internet. Depois, dorme-se pouco e mal e não convém dormitar a sesta para não correr o risco de trocar os horários. Então arrasta-se um dia inteiro nisto. E penso "Hoje estou mesmo cansado. Hoje não saio para o café. Quero que todos se lixem! Hoje é para dormir!"

 

E, entretanto, é uma da manhã...

 

publicado às 11:15

Vamos?

por Antero, em 11.09.09

Recebi um email de um possível fornecedor Chinês para a minha empresa que terminava da seguinte forma:

 

" Vamos! Portugal! Vamos C.Ranaldo!!"

 

Soubessem eles da verdade nua e crua...

 

Ranaldo? Deve ser produto contrafeito made in China do nosso estimado Cristiano Ronaldo. Mas, da maneira que estão as coisas, eu diria que nós ficamos com a cópia e eles com o original...

 

publicado às 14:38

Hot, hot, hot!

por Antero, em 18.08.09

Nunca pensei sentir falta da brisa/ventania de Espinho, mas aqui para o Sul está que não se aguenta. Hoje até esteve um ventinho agradável que atenuava o calor, mas é impossível desfrutar do que quer que seja quando saímos do banho a transpirar, acordamos mergulhados em suor e a mais pequena caminhada implica a expelição de líquidos pelos poros. Por outro lado, acho que nunca mergulhei num mar tão refrescante como o de Lagos este ano - e as minhas experiências anteriores não tinham sido nada positivas. Nada a ver com o costumeiro frigorífico de Espinho, se bem que a última semana tenha sido óptima (realmente, tive um timing perfeito a marcar as férias: aproveitei os primeiros dias, mas, mal me enfiei no Algarve, regressou o tempo nublado ao Norte).

 

Para a semana, regresso à vida normal e nem quero pensar nisso. Só de imaginar a carga de trabalho que me espera é motivo para dar um mergulho... e não voltar mais.

 

publicado às 00:57

Férias

por Antero, em 09.08.09

Sabe bem. Sabe muito bem! Só espero que o tempo colabore.

 

(post mais Twitter é difícil)

 

publicado às 03:54

Mal da vista

por Antero, em 05.08.09

Durante o meu percurso académico, muitos foram os meus colegas que passaram a usar óculos para estar à frente do computador. A mim sempre me passou ao lado esta preocupação; tirando as alturas de maior carga de trabalho - que, invariavelmente, incluíam os finais dos semestres - nunca reparei qualquer problema para além da comum 'vista cansada', mas nada que uns dias de repouso não curassem.

 

Até agora.

 

Nos últimos tempos, para além de dormir mal, tenho andado com os olhos irritados, cansados e com dores de cabeça. Requer-se uma consulta ao oftalmologista. Mas o que me aborrece é que isto, aliado às três cáries que surgiram recentemente (as primeiras em 23 anos!), só pode significar uma coisa: estou a ficar velho.

 

Sensação terrível para se ter com esta idade.

 

publicado às 13:35

Verduras para todos

por Antero, em 08.07.09

Ler os testemunhosdesteblog é algo revoltante. É inacreditável como uma boa ideia para uma minoria como são os Recibos Verdes sai fora do controlo e permite situações de falta de respeito para com o trabalhador, abusos de poder e uma constante tendência para usar os buracos do sistema em proveito próprio. Cabe na cabeça de alguém descontar tanto para a Segurança Social e pagar impostos e não usufruir dos mesmos direitos que os restantes?! Onde anda o Tribunal do Trabalho para agir em conformidade nas inúmeras situações ilegais que estão sujeitos, há vários anos, milhares de trabalhadores? E o Governo, tão lesto a condenar o trabalho precário e a gabar as melhorias na fiscalização, não nota que há pessoas a passar recibos para as mesmas empresas anos a fio? Claro que isto não é de admirar num Estado que, além do facto de ter pressa em receber mas hibernar para pagar o que deve, tem a seu cargo milhares de trabalhadores a Recibos Verdes (uma designação já de si idiota, uma vez que eles são tudo menos verdes), nomeadamente em Centros de Novas Oportunidades e nas Actividades Extra Curriculares. Boas ideias, sim senhor, mas há que analisar o reverso da medalha.

 

Só espero nunca chegar ao ponto desesperante de algumas pessoas cujos testemunhos li com imenso choque. A Tugalândia está cada vez mais deprimente.

 

publicado às 00:33


Alvará

Antero Eduardo Monteiro. 30 anos. Residente em Espinho, Aveiro, Portugal, Europa, Terra, Sistema Solar, Via Láctea. De momento está desempregado, mas já trabalhou como Técnico de Multimédia (seja lá o que isso for...) fazendo uso do grau de licenciado em Novas Tecnologias da Comunicação pela Universidade de Aveiro. Gosta de cinema, séries, comics, dormir, de chatear os outros e de ser pouco chateado. O presente estaminé serve para falar de tudo e de mais alguma coisa. Insultos positivos são bem-vindos. E, desde já, obrigado pela visita e volte sempre!

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