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Uma época reduzida a cinzas

por Antero, em 05.05.11

Vou ser sincero: a Supertaça, os 5 a zero, o campeonato dado de mão beijada na Luz ou a derrota para a Taça não me custaram tanto como esta eliminação ao pés do Sp. Braga. Hoje acabou a época 2010/2011. Ela já estava ligada à máquina à espera de um milagre que a despertasse com estrondo e glória, mas hoje desligaram a ficha da tomada. Uma final europeia, algo que nunca tive o prazer de desfrutar, desvaneceu-se frente a uma equipa que fez o jogo que lhe competia e o Benfica pouco ou nada fez para o contrariar. Quando o Sp. Braga marcou, num lance de bola parada que, com este Benfica, mais parece uma grande penalidade, pensei logo "Já fomos..." e o resto do jogo mostrou o filme do costume: uma equipa sem vontade, sem raça, a falhar passes em demasia, que avança aos repelões, sem sorte (bola no poste) e sem arte nem engenho para contrariar a adversidade.

 

Se, por momentos, me passou pela cabeça que a jogar assim nem valia a pena marcar presença na final, logo vinha ao de cima aquela fé tão benfiquista que martelava "Quero lá saber! Quero é estar na final!". Porém, estava mais que visto que, com esta equipa numa forma tão miserável, tão profunda crença não tinha a mínima sustentação. Andou-se a poupar os meninos para os jogos importantes e a resposta foi a pior possível. Temo que aquele forcing que originou 18 vitórias consecutivas e que permitiu recuperar – vejam só! – dois pontos para o FC Porto no campeonato tenha sido fatal. Com Amorim e Sálvio no estaleiro, um banco entregue a nulidades como Peixoto, Menezes e Kardec e jogadores que são a antítese da época passada (Cardozo, Saviola, Carlos Martins), o pragmatismo tinha mesmo de prevalecer sobre o lirismo.

 

Quanto a Jorge Jesus, receio que o seu tempo acabou. Já não consegue motivar, as suas ideias parecem paradas no tempo (mais precisamente em Maio do ano passado), o discurso está recheado de tiros no pé, leva banhos tácticos de toda a gente e demora séculos a perceber o que os inenarráveis comentadores da SIC perceberam na hora. No entanto, se for para continuar com ele que seja mesmo para continuar e apoiar. Já se espera um novo arranque de época em total desalento (como no Bessa em 2007) e, se for para fazer o mesmo que Vieira (um dos mentores desta época desastrada*) fez com Fernando Santos, mais vale deixar Jesus ir à sua vida até que seja resgatado por Pinto da Costa.

 

Provavelmente não verei a final. Não estou na disposição de assistir a um jogo com o pensamento de "o Benfica devia estar ali" ou, pior ainda, como aconteceu na final da Taça em 2008, na qual um super-favorito FC Porto mamava dois golos do Tiuí (quem?) no prolongamento e eu só pensava "o meu Benfica, treinado pelo Chalana, quarto classificado e goleado pelo Sporting, já tinha resolvido isto.". Eu, que ansiava pela final em Dublin, que até tinha já um texto em mente para a final desejada a enaltecer o momento histórico, a trajectória dos rivais e como esse jogo singular parecia estar destinado a ser uma prova dos nove quanto aos dois clubes sobre o olhar atento de toda a Europa do futebol, nem a isso tive direito. Nem vocês, caros leitores, com muita pena minha.

 

Para o ano haverá mais, certamente. Mas mais do mesmo, deste benfiquinha dos pobres e sem ambição, mal planeado e pior executado, tenham santa paciência (ó palavra maldita), não!

 

* estive para usar o termo "desastrosa", mas quem já assistiu aos 7-0, a um sexto lugar, dois anos sem ir à Europa e a ver o seu clube a bater no fundo do poço, não pode, em nome da relatividade e da proporção, classificar esta época de desastrosa. Frustrante, sim; desastre parece-me um exagero.


publicado às 22:47

 

Aqui o estaminé celebrou dois anos na semana passada (eu nem me lembrei...), mas a verdadeira prenda chegou ontem: o Benfica sagrou-se campeão nacional. Foi o culminar de uma época fabulosa, de excelente futebol e estádios cheios por toda a parte, embora seja de lamentar a eliminação precoce na Taça de Portugal e a não aposta na Liga Europa (o campeonato era o grande objectivo). Jorge Jesus chegou, viu e venceu. Eu, que torci o nariz à sua contratação, confesso-me rendido às evidências. Já o estava quanto ao melhor futebol praticado pelo Benfica desde a mítica época 1993/1994 (a primeira que me lembro de ver futebol, embora não muito), mas tantas são as vezes que os resultados finais deixam a desejar quanto à execução. Agora, posso adiantar que já tenho as costas marcadas das chibatadas por penitência. Jesus não merecia melhor.

Esta época vi três jogos ao vivo do meu clube. Em Paços de Ferreira, onde uma molha descomunal foi insuficiente para apagar a alegria da vitória por 3-1; na Luz, contra a Académica, hat-trick de Cardozo e um soberbo chapéu de Saviola (e outro vendaval terrível); e novamente na Luz, recém recuperado do pé partido, onde, gelado pelo vento, assisti a um jogo paupérrimo contra o Belenenses, com uma magra vitória por 1-0 (inevitavelmente por Cardozo). Mais vezes estive para ir, mas não se proporcionou, até porque os bilhetes começaram a ficar cada vez mais caros e restritos a sócios. Chegada a recta final do campeonato, veio a ansiedade. O Sp. Braga não desarmava, o Benfica podia falhar a todo o momento e diluir toda uma época em nada. Passado o pesadelo do Porto contra aquele clube abjecto, a equipa tinha tudo para ser campeã em casa. E não vacilou, bem como coroou Cardozo como rei dos marcadores, algo que não acontecia desde o saudoso (dizem-me) Rui Águas.

A festa começou desde cedo e, logo ao intervalo, abri uma garrafa de vinho que se foi esvaziando até ao apito final. Não houve brinde com Licor de Merda de Cantanhede porque ninguém me quis acompanhar cá em casa (não os recrimino; aquela garrafa só é aberta quando o Benfica é campeão, logo...) e saltei logo para a rua. Cantava-se, saltava-se, berrava-se e eu com um sorriso parvo de orelha a orelha que não teimava em sair. O campeonato era nosso, justamente nosso. Domingos bem pode chorar o quanto quiser e Pinto da Costa bem pode praguejar aos quatro ventos, mas, num país sério, já o Benfica seria campeão há muito e o presidente do FC Porto não teria tempo de antena para abrir a fossa de ódio que é a sua boca.


Mérito para Luís Filipe Vieira que acreditou em Jesus e soube estar calado em momentos-chave, limitando-se ao essencial. Parabéns a Rui Costa por manter o grupo unido e plenamente entrosado com o clube. Aos jogadores, desde o mágico Aimar ao genial Saviola, passando pelo canhão Cardozo, o polivalente Ruben Amorim, o dedicado David Luiz, o muitas vezes inconsequente Di Maria (que me tira do sério com as suas fintinhas), ao patrão Luisão, o acelerado Weldon, o esquentado Carlos Martins, o (in)seguro Quim, o "elástico" Ramires, o Fabinho, e aquele que foi, para mim, a surpresa deste ano, Javi Garcia, a todos eles parabéns, sois campeões no maior clube português. A todos os outros também, até ao "coxo" Luís Filipe! Todos foram importantes. Porém, ninguém foi mais importante que o grande Jorge Jesus. Ele pode ser asneirento, não ter o dom da fala, mascar chiclete e berrar imenso, mas sabe o que faz e é dos melhores naquilo que faz. Quique era bem falante, uma simpatia, mas faltava-lhe o pulso, a garra, aquele instinto dos campeões. Jesus podia até ficar pela Taça da Liga, mas devolver a crença e o bom futebol para os lados da Luz já seria um prémio inegável.

 

Prémio esse que foi agora materializado: o Benfica é Campeão!

 

PS: a convocatória de Carlos Queiroz para o Mundial é tão anedótica que nem merece grandes considerações. Mérito a Queiroz pela sua coerência (e isto deve ser louvado): a lista de escolhas é coerente com a sua mediocridade como seleccionador nacional. Prevejo uma curta estadia pela África do Sul...

 

publicado às 23:47

Reverso da medalha

por Antero, em 16.02.10

Em Setembro passado, após o FC Porto ter ganho ao Sporting no Dragão e enquanto o Benfica despachava o Leixões na Luz com 5 batatas, uns colegas meus exclamavam "este ano vai dar pica!". A previsão estava correcta, a gama cromática da mesma é que não: a disputa deste campeonato não tem sido vermelho-azul como se previa, mas sim vermelho-vermelho. A emoção deve-se mais ao Sp. Braga e menos ao FC Porto (e nem vale a pena falar do Sporting que desaba a olhos vistos). No próximo Domingo, portistas e bracarenses encontram-se no Dragão e, pela primeira vez na minha vida, vejo-me tentado a torcer pelo FC Porto para benefício do meu clube. É complicado, mas eu sabia que, mais tarde ou mais cedo, uma situação do género iria acontecer (só nunca pensei que fosse com o Braga, mas adiante). Este dilema é como um desafio às leis da Física: eu nunca torço pelo FC Porto, nem quero torcer, e agora vejo-me na iminência disso.

 

Mas se isto é um martírio, digamos... confortável para mim, que será para os milhares de portistas que se espumam contra o Benfica? Entregar a liderança isolada da Liga ao Satanás? Ou saltar fora da disputa do título - e, provavelmente, da Liga dos Campeões - para que o Jardim do Éden, onde não há pecado porque não há castigo, continue saudável e em família como antes? Claro que até chegar a esta encruzilhada muita coisa aconteceu. Agora, o anti-jogo já não é "cultura defensiva" ou "conduzir o ritmo do jogo", penálties não marcados, foras-de-jogo mal assinalados e golos anulados influenciam resultados e classificações. A desculpa do "no final do campeonato, entre benefícios e prejuízos, o campeão é sempre justo" já não cola e é tudo uma cabala para prejudicar o próprio clube quando este, em muitos jogos, se encarregava de disparar sobre os próprios pés. E, desta forma, um fenómeno estranho ocorreu: benfiquistas e portistas trocaram de lugar e de papéis.

 

Quanto ao Sp. Braga, eu poderia reclamar do árbitro assistente que não viu a bola fora do campo, mas prefiro desancar na defesa do Marítimo por não saber aliviar uma bola. Não são nenhumas máquinas a jogar à bola, mas merecem muito mérito até porque tornaram para mim um Olhanense-Braga ou um Braga-Rio Ave num encontro aliciante. Porém, espero que percam. O FC Porto ainda tem a Liga dos Campeões e a Taça de Portugal para se chatear; o Braga já só tem a Liga e isso conta muito. Mas não desminto que me daria um certo gozo ver o FC Porto a perder e ficar fora da Liga dos Campeões (dificilmente serão campeões de qualquer fmaneira). Platini decerto concorda comigo e sem se dar ao trabalho de penar por tribunais, onde escutas não são aceites e os processos desafiam a passagem do tempo.

 

publicado às 16:51

Rapidinhas #2

por Antero, em 12.03.09

Como sempre curto, grosso e sem vaselina. Vamos lá:

  • Esta semana não houve LOST. Devia haver uma lei que não permitisse este tipo de coisas. Eu quero ver tudo de seguida! Quanto às outras séries e para compensar o facto de já não falar delas, basta dizer que House parece realmente querer retomar a onda dos bons episódios, Desperate Housewives começa a cair na mesmice e já me ando a cansar um pouco, How I Met Your Mother sempre engraçada e Heroes... bem, essa nunca será alguma coisa de jeito, mas até que anda mais suportável (mas continua péssima).
  • O Sporting levou 7 na pá do Bayern de Munique e anda tudo em alvoroço. Paulo Bento não se demite (já sabe que não passa desta época), Veloso sente-se desprotegido, Polga treina para ponta-de-lança e Filipe Soares Franco não se sentiu humilhado (porra, até eu me senti). Lembram-se do que escrevi aqui? Falhei por um mês. Onde está o impresso do Euromilhões?
  • O FC Porto lá passou (Atlético, seu inútil!) e o Braga não se fiou no Sporting do seu nome e foi empatar ao Parque dos Príncipes. Com a sorte do FC Porto nestas coisas dos sorteios ainda apanham o Villareal e passam. O Braga duvide que vá daqui: eles não têm futebol para o PSG. Ah, já me esquecia: o Mourinho também foi de vela e reagiu com a sua habitual falta de subtileza. Ora, para fazer o que ele faz, estava lá o Mancini. E com menos estardalhaço.
  • Já temos candidato à presidência do Benfica: Bruno Carvalho, director da Porto Canal, é o homem. Já li alguns dos seus posts no esquizofrénico Novo Benfica e o rapaz é um triste. Não tanto por falar mal a torto e a direito da gestão de Luís Filipe Vieira (quantos e quantos...); é mesmo pela - vamos chamar as coisas pelos nomes - lambidelas nos testículos de Pinto da Costa e restante corja. Eu não duvido do benfiquismo do rapaz. Aliás, eu não duvido do benfiquismo de ninguém... especialmente dos portistas.
  • Pelos vistos, a estreia em Portugal do filme DragonBall: Evolução (mas... evolução do quê?) foi adiada para o meio do Verão. Bolas, assim vamos saber de tudo o que o filme tem de mal antes de o ver. Caraças! Promove-se excursão aos States.
  • Amanhã tenho um jantar de despedida de um amigo meu que vai trabalhar para Moçambique. Prenda? Uma boneca insuflável branca e loira para quando ele se fartar das pretas. E não se fala mais nisso.
  • Quando se deixar de falar na crise, vai-se dizer o quê? A crise está em crise?

publicado às 23:08

Actualidades #7

por Antero, em 13.01.09

Cristiano Ronaldo ganha prémio da FIFA

Aleluia! Não faço esta exclamação porque finalmente reconheceram o mérito do rapaz, mas sim porque a partir de agora poderá acabar o lobby intenso do próprio, da família do mesmo e da histérica comunicação social que queria à força toda reconhecer o seu minino, que ao serviço da Selecção Nacional não fez nada por aí além, sendo até constrangedor em alguns momentos. Como se esperava, depois das 20h de ontem, os canais foram inundados de declarações da saloia família (se a vida de Ronaldo fosse uma série, seria Entourage de certeza, mas em que ele só estaria rodeado de Turtles), de imagens de arquivo (acho que vi os golos ao Moreirense pelo Sporting umas 10 vezes em meia-hora; ele não fez mais nada de relevante por cá) e as congratulações da praxe. Claro que isto não acabou por ontem: nos próximos dias, devemos ter mil e uma reportagens a passar na televisão, jornais e revistas vão fazer capa e contar a história do moçoilo e o povo vai consumir isso tudo avidamente. E agora já posso ver futebol em paz?

 

Vaga de frio

Portugal Continental tem sido afectado por uma frente polar que mantido as temperaturas (muito) baixas e que até fez nevar em locais impensáveis. Obviamente que Espinho, numa completa inversão do que é normal, não viu neve. Só chuva. Gelada. Mas neve não. No Porto nevou, em Oliveira do Douro, Sandim e Gaia também, mas em Espinho nada. Em São João da Madeira também se viu neve, mas em Espinho só pela televisão. Tal como acontece imensas vezes no Verão, quando Espinho está rodeada de terras onde faz sol e o calor é uma constante e aqui está nevoeiro e o frio do costume, a minha cidade é a negação de todas as previsões meteorológicas. O aquecimento global só pode ter começado aqui. Porém, não pensem que aqui está calorzinho; está muito, muito frio. Mas lá que deve ser das mais quentinhas da zona Norte, lá isso deve.

 

Conflito Israel - Palestina

Ano após ano, esta história vai, invariavelmente, parar no mesmo. A postura das Nações Unidas de "deixa andar" faz com que este conflito se arraste há décadas e não se vislumbra resolução. Tudo porque ninguém se deve meter e o caso de Jerusálem e da Faixa de Gaza devem ser resolvidos entre ambos os povos. Ou seja, as comadres que se entendam. É compreensível: tomar uma posição de força para além do óbvio "condenamento das acções militares e terroristas" seria o admitir de um erro da ONU que tem décadas, ou seja, o mau planeamento e a péssima gestão da questão de Israel e das tensões no Médio-Oriente ao longo destes anos todos, principalmente quando o Governo israelita se recusou a cumprir todas as resoluções aprovadas pela ONU de retirada e da manutenção dos refugiados. É que nenhum dos lados irá ceder, porque um quarto do Mundo apoia Israel, outro quarto apoia a Palestina e a outra metade já tem problemas que chegue para se preocupar.

 

Arbitragens

Acho inacreditável o que se tem passado depois do jogo de Domingo entre o Benfica e o Sp. Braga. Até parece que o Benfica nem tinha sido prejudicado em bastantes jogos anteriores do campeonato. Mas sobre isso ninguém comenta: as vozes, que dantes condenavam que o imenso falatório sobre as arbitragens (como, por exemplo, a desse vendido que dá pelo nome de Jesualdo Ferreira) foram as primeiras a levantarem-se contra a actuação de Paulo Baptista. E é nojenta a atitude do responsáveis do Sp. Braga, qual lacaios de ocasião, como é a atitude do Sporting em só se fazer ouvir quando o Benfica é beneficiado. Onde andou esta gente nos últimos anos? Porquê tanta submissão ao FC Porto? É pelo Postiga? Jorge Jesus é outro que entrou na minha lista negra: sempre foi um cromo de primeira, mas, na época passada, o seu Belenenses foi empatar 1-1 ao Dragão com Postiga (olha ele outra vez) a marcar o golo do FC Porto em nítido fora-de-jogo junto ao árbitro assistente. Comentário de Jesus: "resultado justo". E depois vêm os portistas e o lagartos (embora isto não lhes diga respeito), com toda a moral lata do Mundo, reclamar que o Benfica é sempre beneficiado. Eu ainda acho que a arbitragem do jogo de Domingo foi para enganar. Daqui para a frente o Benfica, jogando bem ou mal, deverá ser ainda mais prejudicado. Mas isto sou eu a prever. Dito isto, convém referir que o Benfica fez um péssimo jogo contra o Sp. Braga e que estes mereciam, no mínimo, o empate. Mas em vez de ser uma vitória sofrida - o que nunca me deixa entusiasmado - tornou-se uma vitória sem mérito devido à actuação lastimável do árbitro. E eu odeio ganhar assim. O meu Benfica não precisa disto. Ao contrário de outros.

 

Golden Globes

Slumdog Millionaire e Vicky Cristina Barcelona foram eleitos como os melhores filmes de 2008 para a Imprensa Estrangeira em Hollywood. Não vi nenhum dos dois, embora alguns dos nomeados já estejam em fila de espera para os assistir. Mas o melhor foi ver a consagração absoluta de Kate Winslet (a minha actriz favorita no momento), de Mickey Rourke, Colin Farrell (a representar esse grande filme que éEm Bruges) e, como não podia deixar de ser, Heath Ledger que anda a papar tudo que é prémio com o seu Joker d'O Cavaleiro das Trevas. Uma pena queWALL•Etenha sido remetido ao estigma de "filme de animação", porque este filme merece todos os prémios e mais alguns. Quanto às séries, o previsível: 30 Rock a engolir tudo desde série (Entourage merecia mais), actor e actriz eMad Mena levar de vencida mais uma vez na categoria drama. Não havia LOST para torcer, mas Dexter já merece o prémio há muito, principalmente Michael C. Hall, a alma da série. Ainda assim, fiquei com saliva na boca para começar a ver In Treatment com o premiado Gabriel Byrne. Ah! Vamos agradecer aos Céus o facto de Clint Eastwood não ter ganho com a sua ridícula canção de Gran Torino, mas só a nomeação é uma facada bem funda na credibilidade do Golden Globe.

 

Bush passa testemunho a Obama

Este sim, um verdadeiro ALELUIA! de "vai e não voltes mais".

 

publicado às 22:46


Alvará

Antero Eduardo Monteiro. 30 anos. Residente em Espinho, Aveiro, Portugal, Europa, Terra, Sistema Solar, Via Láctea. De momento está desempregado, mas já trabalhou como Técnico de Multimédia (seja lá o que isso for...) fazendo uso do grau de licenciado em Novas Tecnologias da Comunicação pela Universidade de Aveiro. Gosta de cinema, séries, comics, dormir, de chatear os outros e de ser pouco chateado. O presente estaminé serve para falar de tudo e de mais alguma coisa. Insultos positivos são bem-vindos. E, desde já, obrigado pela visita e volte sempre!

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