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Toda a gente viu, muitos falaram e outros tantos insultaram e eu não podia faltar à chamada. Depois de ter visto uns vídeos na net, eis que acabo de assistir a uma emissão do novo programa da SIC, O Momento da Verdade. Tive azar. Saiu-me uma moçoila de origens ciganas e o programa mostrou-se mais contido e até mais romântico do que eu esperava. Porque se fosse uma mulher a armar o estardalhaço do rapazito militar "eu-sou-o-maior-e-vós-sois-uma-merda-mas-estou-aqui-a-destruir-me-todo-pelo-dinheiro-por-isso-tenham-pena-de-mim-e-perdoem-me" do primeiro programa, a ciganita não poderia sair à rua e seria apelidada de tudo e mais alguma coisa. Continuo sem perceber a lentidão da voz-off em anunciar a veracidade das respostas, assim como não percebo os comentários sempre jocosos do público, à boa maneira portuguesa. Mas o pior é aquele programa/rescaldo ao domingo onde vários "ilustres" discutem a participação e a vida do concorrente e tentam arranjar profundidade onde ela não existe (e o machismo de Gonçalo da Câmara Pereira é pura fachada para contrabalancear o feminismo absurdo de Luísa Castel-Branco). Meus amigos, no meu entender, o que serve de desculpa para um serve para todos: se os concorrentes lá vão, é pelo dinheiro; se a família se sujeita ao ridículo, é pelo dinheiro; se o público goza e vaia, é pelo dinheiro (ou acham que eles não são pagos para estar ali?); e se Teresa Guilherme, que sempre tive em boa conta como entertainer, dá a cara por um programa tão baixo, é pelo dinheiro ao final do mês. É claro como água. Sempre ele...