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Actualidades #7

por Antero, em 13.01.09

Cristiano Ronaldo ganha prémio da FIFA

Aleluia! Não faço esta exclamação porque finalmente reconheceram o mérito do rapaz, mas sim porque a partir de agora poderá acabar o lobby intenso do próprio, da família do mesmo e da histérica comunicação social que queria à força toda reconhecer o seu minino, que ao serviço da Selecção Nacional não fez nada por aí além, sendo até constrangedor em alguns momentos. Como se esperava, depois das 20h de ontem, os canais foram inundados de declarações da saloia família (se a vida de Ronaldo fosse uma série, seria Entourage de certeza, mas em que ele só estaria rodeado de Turtles), de imagens de arquivo (acho que vi os golos ao Moreirense pelo Sporting umas 10 vezes em meia-hora; ele não fez mais nada de relevante por cá) e as congratulações da praxe. Claro que isto não acabou por ontem: nos próximos dias, devemos ter mil e uma reportagens a passar na televisão, jornais e revistas vão fazer capa e contar a história do moçoilo e o povo vai consumir isso tudo avidamente. E agora já posso ver futebol em paz?

 

Vaga de frio

Portugal Continental tem sido afectado por uma frente polar que mantido as temperaturas (muito) baixas e que até fez nevar em locais impensáveis. Obviamente que Espinho, numa completa inversão do que é normal, não viu neve. Só chuva. Gelada. Mas neve não. No Porto nevou, em Oliveira do Douro, Sandim e Gaia também, mas em Espinho nada. Em São João da Madeira também se viu neve, mas em Espinho só pela televisão. Tal como acontece imensas vezes no Verão, quando Espinho está rodeada de terras onde faz sol e o calor é uma constante e aqui está nevoeiro e o frio do costume, a minha cidade é a negação de todas as previsões meteorológicas. O aquecimento global só pode ter começado aqui. Porém, não pensem que aqui está calorzinho; está muito, muito frio. Mas lá que deve ser das mais quentinhas da zona Norte, lá isso deve.

 

Conflito Israel - Palestina

Ano após ano, esta história vai, invariavelmente, parar no mesmo. A postura das Nações Unidas de "deixa andar" faz com que este conflito se arraste há décadas e não se vislumbra resolução. Tudo porque ninguém se deve meter e o caso de Jerusálem e da Faixa de Gaza devem ser resolvidos entre ambos os povos. Ou seja, as comadres que se entendam. É compreensível: tomar uma posição de força para além do óbvio "condenamento das acções militares e terroristas" seria o admitir de um erro da ONU que tem décadas, ou seja, o mau planeamento e a péssima gestão da questão de Israel e das tensões no Médio-Oriente ao longo destes anos todos, principalmente quando o Governo israelita se recusou a cumprir todas as resoluções aprovadas pela ONU de retirada e da manutenção dos refugiados. É que nenhum dos lados irá ceder, porque um quarto do Mundo apoia Israel, outro quarto apoia a Palestina e a outra metade já tem problemas que chegue para se preocupar.

 

Arbitragens

Acho inacreditável o que se tem passado depois do jogo de Domingo entre o Benfica e o Sp. Braga. Até parece que o Benfica nem tinha sido prejudicado em bastantes jogos anteriores do campeonato. Mas sobre isso ninguém comenta: as vozes, que dantes condenavam que o imenso falatório sobre as arbitragens (como, por exemplo, a desse vendido que dá pelo nome de Jesualdo Ferreira) foram as primeiras a levantarem-se contra a actuação de Paulo Baptista. E é nojenta a atitude do responsáveis do Sp. Braga, qual lacaios de ocasião, como é a atitude do Sporting em só se fazer ouvir quando o Benfica é beneficiado. Onde andou esta gente nos últimos anos? Porquê tanta submissão ao FC Porto? É pelo Postiga? Jorge Jesus é outro que entrou na minha lista negra: sempre foi um cromo de primeira, mas, na época passada, o seu Belenenses foi empatar 1-1 ao Dragão com Postiga (olha ele outra vez) a marcar o golo do FC Porto em nítido fora-de-jogo junto ao árbitro assistente. Comentário de Jesus: "resultado justo". E depois vêm os portistas e o lagartos (embora isto não lhes diga respeito), com toda a moral lata do Mundo, reclamar que o Benfica é sempre beneficiado. Eu ainda acho que a arbitragem do jogo de Domingo foi para enganar. Daqui para a frente o Benfica, jogando bem ou mal, deverá ser ainda mais prejudicado. Mas isto sou eu a prever. Dito isto, convém referir que o Benfica fez um péssimo jogo contra o Sp. Braga e que estes mereciam, no mínimo, o empate. Mas em vez de ser uma vitória sofrida - o que nunca me deixa entusiasmado - tornou-se uma vitória sem mérito devido à actuação lastimável do árbitro. E eu odeio ganhar assim. O meu Benfica não precisa disto. Ao contrário de outros.

 

Golden Globes

Slumdog Millionaire e Vicky Cristina Barcelona foram eleitos como os melhores filmes de 2008 para a Imprensa Estrangeira em Hollywood. Não vi nenhum dos dois, embora alguns dos nomeados já estejam em fila de espera para os assistir. Mas o melhor foi ver a consagração absoluta de Kate Winslet (a minha actriz favorita no momento), de Mickey Rourke, Colin Farrell (a representar esse grande filme que éEm Bruges) e, como não podia deixar de ser, Heath Ledger que anda a papar tudo que é prémio com o seu Joker d'O Cavaleiro das Trevas. Uma pena queWALL•Etenha sido remetido ao estigma de "filme de animação", porque este filme merece todos os prémios e mais alguns. Quanto às séries, o previsível: 30 Rock a engolir tudo desde série (Entourage merecia mais), actor e actriz eMad Mena levar de vencida mais uma vez na categoria drama. Não havia LOST para torcer, mas Dexter já merece o prémio há muito, principalmente Michael C. Hall, a alma da série. Ainda assim, fiquei com saliva na boca para começar a ver In Treatment com o premiado Gabriel Byrne. Ah! Vamos agradecer aos Céus o facto de Clint Eastwood não ter ganho com a sua ridícula canção de Gran Torino, mas só a nomeação é uma facada bem funda na credibilidade do Golden Globe.

 

Bush passa testemunho a Obama

Este sim, um verdadeiro ALELUIA! de "vai e não voltes mais".

 

publicado às 22:46

Este aqui, nem desligando o cérebro...

por Antero, em 01.08.08

 

Depois da montanha-russa de emoções proporcionada por Batman, Joker e companhia a semana passada (por falar nisso, a banda sonora d' O Cavaleiro das Trevas já cá canta), é até covardia ir ao cinema ver o novo capítulo d' A Múmia e esperar alguma coisa de jeito. A começar pelo sub-título, O Túmulo do Imperador Dragão. Quando um filme precisa de um atrelado tão grande para lhe dar nome, é quase sempre mau sinal. O primeiro filme ainda diverte, o segundo é uma porcaria; este aqui, bem... para não ser muito duro, refiro apenas que é tão bom como o anterior. Não diverte, não empolga, chega até a ser meio constrangedor. Pudera, o filme foi escrito pelos criadores de Smallville, o que já de si diz muita coisa.

 

A história é aquela lenga-lenga do costume: imperador (rei, governante, presidente, ditador, Alberto João Jardim, como queiram) tinha tudo na mão, é amaldiçoado para todo o sempre, até que uns desajeitados o ressuscitam. Depois, este vai ressuscitar o seu velho exército, que isto de lutar sozinho, quando se é super-poderoso, é uma maçada e assim até se torram uns milhões em efeitos especiais vistosos com multidões à paulada. E depois lá vão os heróis tentar remendar a cagada que fizeram, prontos a matar o vilão a tiro, quando já sabemos que apenas um feitiço ou um objecto mágico enfiado a martelo resolve o assunto. Ou, caso isto não funcione, talvez matar o vilão de tédio, tal é o arsenal de frases feitas, tiradas sem piada, declarações melosas e situações que fedem de tão batidas que são (aqueles rostos na areia a serem levados pelo vento no final do filme... enfim).

 

Mas, acho que estou a ser demasiado injusto com a película. Afinal, como ignorar a história de amor à primeira vista do filho do herói (um playboyzinho genérico) que arrasta a asa à chinoca logo na segunda vez que a vê, quando a mesma o tinha tentado matar antes? Ou então, o original esquema narrativo de "narração épica, cena de acção, paleio, paleio, paleio, cena de acção, paleio, paleio, paleio, cena de acção, paleio, paleio, cena de acção, paleio e, finalmente, cena de acção onde, milagrosamente, todos se encontram no mesmo local". E o que dizer da adição dos Abomináveis Homens da Neve (sim, plural) que ajudam os bons e, vejam só, até festejam quando eliminam um mauzão? Ou perceber a astúcia das personagens, que combatem nos Himalaias com armas, bazucas e explosões (até um valente grito sonoro é desferido pelo vilão) sem medo de uma avalanche, que apenas ocorre com a explosão de... uma granada! Já se sabe que a lógica não quer nada com estes filmes, mas um pouco de bom senso não fica mal (resta dizer que as personagens viajam por vários pontos do mundo num piscar de olhos e isto em 1946). Porém, a cena que me fez gargalhar a sério é aquela em que a personagem de Michelle Yeoh invoca uns pobres coitados para a luta através de um livro antigo, sendo que, há muitos milénios atrás, ela usara o mesmo livro para invocar em sânscrito (que é o idioma no qual está escrito), mas, no século XX, ela invoca-os em inglês. São os efeitos da globalização!

 

Os actores estão todos péssimos: Brendan Fraser já é um canastrão neste tipo de filmes, mas aqui supera-se; John Hannah continua sem piada (e não faz falta no filme); Luke Ford é uma carinha laroca e só; Jet Li e Michelle Yeoh só lá estão pelo salário. Mas, incrivelmente, a pior actuação é de Maria Bello, uma actriz competentíssima, que aqui oferece a sua pior performance: carregando no sotaque inglês em vários níveis de intensidade, tornando-o imediatamente falso, ela não exibe carisma algum e a sua cumplicidade com Fraser é rísivel. Rachel Weisz, sem se esforçar muito, fez muito melhor.

 

A melhor maneira para resumir este O Túmulo do Imperador Dragão encontrei-a no Rotten Tomatoes e é da autoria de Alonso Duralde e reza assim: "E num Verão em que mesmo o último Indiana Jones é uma pálida cópia dos anteriores, quem quer ver uma continuação de um Indiana Jones de segunda categoria?". No meu entender, nem com muitos cultos, feitiços, maldições e invocações, este iria ao sítio. Totalmente, morto e enterrado.

 

Qualidade da banha: 5/20

 

publicado às 04:30

De queixo caído

por Antero, em 25.07.08

 

Apesar de uma ou outra escorregadela, Batman: O Início é um óptimo filme de super-heróis, servindo para fazer tábua rasa sobre as atrocidades cometidas por Schumacher e companhia, principalmente em Batman & Robin, uma das maiores porcarias que Hollywood já teve o prazer de vomitar (considero os dois Batman de Tim Burton apenas razoáveis). Voltando tudo à estaca zero, o filme estabeleceu um universo mais palpável, coeso, permeado de personagens com motivações reais e complexas por natureza e fazendo de Gotham City uma metrópole assolada pela violência e pela corrupção. Em O Cavaleiro das Trevas há a vantagem de o universo já estar delineado, pelo que Christopher Nolan e o seu irmão Jonathan criam um argumento que, apesar de demorar para arrancar de vez, é tão intenso e complexo que aprofunda ainda mais as personagens já conhecidas, bem como faz importantes adições à história. No filme, o que menos interessa são as cenas de acção (que são boas), mas sim o duelo travado entre Bruce Wayne/Batman, Joker e Harvey Dent e as consequências para aqueles que são arrastados no processo.

 

Situado alguns meses dos eventos do filme anterior, O Cavaleiro das Trevas traz Gotham City mais controlada graças aos esforços de Batman no combate ao crime e aos esforços de Harvey Dent, um promotor público que encabeça uma equipa que tem aprisionado muitos membros da máfia que antes controlava a cidade. Rachel Dawes (aqui interpretada por Maggie Gyllenhaal, muito melhor que Katie Holmes) faz parte da equipa de Dent e encara-o, assim como toda a população, como a última esperança para pôr um termo na violência de Gotham. Por outro lado, a máfia, vendo-se cada vez mais enfraquecida, trata de arranjar o apoio de Joker para eliminar Batman e Dent. Como foi abordado de relance no filme anterior, a existência de alguém absurdo (ou aberração) como Joker é justificada pela figura absurda de Batman, como se um super-herói obrigasse a existência de um vilão do mesmo calibre (aliás, isto é regra na mitologia dos comics).

 

Temos assim um triângulo de personagens, cujas motivações começam a entrar em conflito: Bruce Wayne deseja terminar a sua encruzilhada contra o crime e vê Dent como o seu sucessor, o símbolo que Gotham deve seguir; Dent age como um cavaleiro da luz, aquele que não tem medo de mostrar a cara para acabar com o mal que grassa na metrópole; e Joker num vértice oposto, uma contradição da essência dos dois: ele é pura anarquia. Christian Bale está excelente como Bruce Wayne: cada vez mais afundado numa luta da qual não consegue sair, ele vê como os seus actos podem ter consequências nefastas e acabamos por notar, aqui e ali, um certo descontrolo da sua parte; Aaron Eckhart surge confiante e empenhado na sua luta até que, com o desenrolar dos acontecimentos, vê os seus ideais esfumarem-se; Gary Oldman confere grande intensidade ao Tenente Gordon, surgindo como a facção incorruptível de Gotham; Michael Caine, mesmo aparecendo pouco, continua a ser o elo de ligação de Bruce com o mundo real no papel do mordomo Alfred; e Morgan Freeman, como o aliado de Bruce, Lucius Fox, tem o seu ponto alto ao questionar uma determinada acção deste, mesmo que esta tenha fins louváveis.

 

É então que chegamos à interpretação mais impressionante de todas: Heath Ledger É o Joker. Contrapondo à caricatura de Jack Nicholson em Batman – O Filme (que, mesmo assim, roubava todas as atenções), o Joker deste filme é tremendamente insano, imprevisível e amedrontador. Não se interessando por dinheiro ou poder, tudo o que ele quer é provocar o caos e levar as suas vítimas a uma tortura psicológica antes de qualquer coisa, algo que culmina na última meia-hora, capaz de rebentar com os nervos do espectador. Assumindo uma postura de um louco saído do manicómio, com a sua risada estridente e atitude irrequieta, Heath Ledger tem uma interpretação hipnotizante: tudo o que ele fala, todas as suas nuances, tudo pensado ao pormenor. Uma nomeação póstuma ao Óscar não é descabida. Se Johnny Depp conseguiu num filme de puro entretenimento como Piratas das Caraíbas: A Maldição do Pérola Negra, não vejo como o mesmo não possa ocorrer aqui.

 

O tema mais recorrente da filmografia de Christopher Nolan continua presente em O Cavaleiro das Trevas: as obsessões que regem os actos de cada um e as consequências tanto para nós como para aqueles que nos rodeiam. E se o filme demora a arrancar é porque Nolan se delicia em posicionar cada uma das personagens em rota de colisão uns com os outros, dando espaço para que cada uma delas se desenvolva. E se o filme já seria um óptimo entretenimento, é a meia-hora final que o leva para outro patamar, transcendendo a mera obra baseada em comics: com cenas em que a tensão atinge níveis estratosféricos, o filme carrega na densidade de Batman e, principalmente, de Dent de uma forma demolidora, quase trágica. Sem revelar muito, basta dizer que, ao chegar àquele ponto, não há volta possível para aquelas personagens, que abrem mão daquilo que lutam por um bem maior, desaguando num final melancólico e desesperador.

 

Exaustivo nas suas duas horas e meia de duração, O Cavaleiro das Trevas é uma obra superior, complexa e intensa, atingindo o Olimpo dos filmes baseados em comics, onde eu incluo Homem-Aranha 2 e Super-Homem: O Filme. A espera valeu toda a pena.

 

Qualidade da banha: 19/20


publicado às 03:19

Está quase...

por Antero, em 17.07.08

 

Esta semana não há cinema para ninguém. Não sou eu que vou ver As Crónicas de Nárnia: O Príncipe Caspian, porque me fartei desses filmes. O último do género que vi no cinema foi A Bússola Dourada e algo incrivelmente raro ia acontecendo: por pouco, não adormeci. E convém estar de jejum para o acontecimento da próxima semana, certo? Quando o resto do mundo começa a ver o filme amanhã, Portugal tem de esperar mais uma semana. Raios! Já ando a ver se arranjo convites para a ante-estreia e conseguir assistir antes de toda a gente. As expectativas estão lá em cima e as críticas são unânimes em dizer que é um dos melhores filmes do ano e a melhor adaptação de sempre de um comic. Eu sei que depois do tombo que foi Homem-Aranha 3 não devia sentir-me assim, mas não consigo evitar esta ansiedade. Afinal, como diz o Joker: Why so serious?

 

publicado às 20:56


Alvará

Antero Eduardo Monteiro. 30 anos. Residente em Espinho, Aveiro, Portugal, Europa, Terra, Sistema Solar, Via Láctea. De momento está desempregado, mas já trabalhou como Técnico de Multimédia (seja lá o que isso for...) fazendo uso do grau de licenciado em Novas Tecnologias da Comunicação pela Universidade de Aveiro. Gosta de cinema, séries, comics, dormir, de chatear os outros e de ser pouco chateado. O presente estaminé serve para falar de tudo e de mais alguma coisa. Insultos positivos são bem-vindos. E, desde já, obrigado pela visita e volte sempre!

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