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Fosse a minha vida uma tira de banda desenhada, este seria o conteúdo do meu balão de pensamento neste preciso momento. Tudo porque acabei de deitar os ouvidos (hoje em dia, ninguém deita as mãos num álbum) no projecto mais recente de Manel Cruz, antigo vocalista dos Ornatos Violeta e actual integrante dos Pluto, Foge Foge Bandido. Composto por 81 faixas (algumas delas com segundos) e com mais de duas horas de duração, o disco acaba por ser uma experiência... bizarra.
Os meus conhecimentos musicais são assim um pouco para o limitado, mas dá para perceber que Manel Cruz quis fazer uma coisa experimental, capturando sons do quotidiano e adaptando-as a contexto musical. Há uma faixa intitulada Casal Boss que... basicamente, é o som de uma motorizada Casal Boss a passar. Outra chama-se Onan, O Rapaz do Presente. Outra, Esta Merda Começa a Ter Piada. Noutra, a letra passa por "... eu não te traí, foi masturbação a três dimensões". Delirante e totalmente sem sentido. Muita gente há-de pensar "mas que m...?!?". O que não quer dizer que seja bom. Mas também não é obrigatoriamente mau. Objecto de culto garantido.