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A final "menos" desejada

por Antero, em 19.05.12

 

Quem diria? Numa época em que o foco da maioria das discussões futebolísticas passavam por memoráveis duelos entre Real Madrid e Barcelona, a final da competição de clubes do Velho Continente é disputada entre o vice-campeão alemão e o sexto classificado da Premier League. E o que fizeram estas? Somente eliminaram as duas melhores equipas da atualidade, aquelas que caprichosamente toda a gente esperava ver no derradeiro jogo em Munique. Com muita sorte (no caso do Chelsea) e muito brio (o Real nunca pareceu superior ao Bayern nos dois jogos), ambas as equipas chegam a este ponto depois de uma época dececionante a nível interno, diria desastrosa para o Chelsea apesar de ter vencido a Taça de Inglaterra, fazendo valer a tradição de que não há campeões europeus seguidos desde que a prova mudou de formato em 1991/92.

 

[Atualização 20/05/2012, 03h35]

Um campeão europeu que sobreviveu a tudo: a uma aposta falhada num treinador em ascensão; a uma eliminatória que parecia perdida em Itália e recuperada em casa num jogo espetacular; contra um trabalhador Benfica e onde não convenceu ninguém; a uma meia-final com o super-Barcelona que aparentava estar perdida à partida; contra um fortíssimo Bayern a jogar em casa e uma equipa recheada de baixas. O Chelsea é o novo campeão europeu contra todas as previsões, mesmo as mais otimistas. Fez o jogo esperado: defendeu até ao limite das forças, atacou pouco e pela certa, jogou com as suas limitações e teve um coração e uma sorte enormes. A partida só ganhou emoção nos últimos 10 minutos e no prolongamento: até lá, só a aselhice dos alemães e o acerto defensivo dos londrinos foi mantendo o Chelsea agarrado ao troféu. E, no final, tudo isso compensou. Após uma época aos trambolhões, o Chelsea encontra a glória numa Liga dos Campeões repleta de emoções e surpresas, relegando o Bayern à desilusão da equipa que lutou até ao limite das suas forças sem sucesso – e ainda por cima como anfitrião.

 

publicado às 14:59

 

Há uns meses atrás, o Chelsea liderava folgadamente a Premier League enquanto o Manchester United perdia pontos atrás de pontos. Falava-se do pior Manchester dos últimos anos, da ausência de Cristiano Ronaldo e que Alex Ferguson estaria mais preocupado com a sucessão do que em reconstruir uma nova equipa. O bom e velho Fergie puxou dos galões, deu coesão à defesa, fez explodir Rooney, desatou a acelerar para a liderança do campeonato ao mesmo tempo que o Chelsea colapsava inexplicavelmente e só não fez esquecer Ronaldo por que... bem... é o Ronaldo. E por que trago à memória o "pior" Manchester da época? Por que no jogo desta noite, onde United e Barcelona almejavam a quarta Taça de Campeões Europeus, e por largos momentos, a equipa de Pep Guardiola reduziu o adversário ao "pior" da época, quando muitos (entre eles, eu) afirmavam que dificilmente Ferguson seria campeão com esta equipa.

 

Claro que não há vergonha nenhuma perder para este Barcelona, um autêntico carrossel que, bem oleado, não dá hipóteses a ninguém. Os jogadores do United entraram sem medo, mas logo os catalães os meteram em sentido e apontaram flechas à baliza de Van der Sar. Uma primeira parte bem disputada e digna da partida máxima do futebol europeu valeu um golo para cada lado, com o Manchester a apostar em contra-ataques mortíferos e o Barcelona empenhado a encostá-los às cordas. Na segunda parte, foi o verdadeiro festival blaugrana e nunca os reds ameaçaram efectivamente o golo, sendo que do meio-campo para trás foi o pânico total a cada investida de Messi, Pedro, Iniesta e David Villa. Voltando ao "pior" Manchester, o que antes parecia incompetência e altivez, hoje foi mesmo inferioridade. Ferguson merece todo o crédito do Mundo pelo que já fez (e ainda fará) pelo United, mas este Barcelona não é deste Mundo. É uma equipa a roçar a perfeição!

 

Uma palavra final para o futebol dos catalães: quer-me parecer que o mesmo parou no tempo e não afirmo isto como uma crítica. Com os seus jogadores formados na casa ou que já lá estão há muito tempo, logo em sintonia com a cultura do clube, um treinador para vários anos e conquistas sucessivas, um futebol de encher o olho e que fala à essência do mesmo como espectáculo de massas, este Barcelona parece descendente directo de gerações que nos deram Real Madrid, Benfica, Ajax, Bayern Munique ou Liverpool: equipas que, a determinada altura, dominaram a Europa a seu bel-prazer, com duelos memoráveis, impunham respeito onde quer que fossem, eram o paradigma do glamour futebolístico e que, além de terem a história factual do seu lado, levam consigo o estatuto de lendas. A equipa de Guardiola caminha a passos largos para isso, algo notável para um futebol comandado por interesses económicos – e a nós, meros espectadores, só nos resta sentar e admirar a magia que emana dos pés de Messi, Xavi, Iniesta, Villa e restantes companheiros.

 

publicado às 22:21

O benefício Paulinho

por Antero, em 16.09.10

Depois de escorraçar Carlos Queiroz em consequência do falhaço do seu "projecto", Gilberto Madaíl desloca-se a Madrid para convencer Mourinho a juntar-se aos milhares de trabalhadores precários neste cantinho à beira-mar. Dois jogos, nada de especial, elevar a moral do povo, quiçá ganhar os seis pontos, toma lá recibo verde, adeus e até à próxima. Consta que Paulo Bento não faz parte dos planos e eu, do alto da minha inteligência (e, posso garantir, que neste espaço não encontram ninguém mais sábio), desaprovo que o ex-treinador do Sporting não seja levado em conta.

 

Paulo Bento seria mel para a Federação. Não estou a falar das apostas nas camadas jovens, de trabalhar e apresentar (poucos) resultados com recursos limitados, nem tão pouco do seu penteado sui generis. Não. O que me leva a aconselhar Bento ao posto de seleccionador nacional é o facto de ele dar a cara, de saber trabalhar sem uma estrutura eficiente que o apoie e, caso a coisa dê para o torto, ele (e só ele) assumir as culpas. Enquanto Madaíl e a corja que o rodeia não se meter no cara*** mais velho e deixarem de trocar de cargos como se brincassem à dança das cadeiras, a Federação só pode estar bem servida com Paulo Bento. Esperto como Mourinho é, a resposta ideal seria a mesma de Figo: "quando quiser problemas, regresso a Portugal". Na mouche!

 

Entretanto, o SC Braga, um clube que se quer "grande", entrou em grande na alta roda europeia: 6-0! Já que goleadas lá fora acontecem a todos, podemos assumir que o clube minhoto já é um "grande", afinal já leva na boca como os outros. Uma praxe previsível que isto de ir ganhar a Londres, na casa do Arsenal, não é paraqualquer um. Coitado do Domingos...

 

 

publicado às 19:08

Rapidinhas #5

por Antero, em 25.08.10

Já não escrevia um destes há muito tempo...

  • O SC Braga está na Liga dos Campeões, após eliminar Celtic e Sevilha, dando continuidade à excelente época anterior(a nível interno). Uma bofetada de luva branca o sucesso deste Braga: com uma equipa de tostões, Domingos tirou leite de pedra nestes últimos meses, alcançando mais do que FC Porto e Sporting e melhor que o Benfica (pelo menos actualmente e a nível de futebol jogado agora). Não que eu simpatize com o treinador ou com o clube, mas espera-se que isto não seja apenas bom "timing" (daquele que sofreu o Boavista) e que seja para ficar. Falar em 4º grande ainda é prematuro.
  • No último mês, deu-me para rever as três primeiras temporadas de LOST. Devorei-as como se as tivesse a descobrir pela primeira vez. O facto de saber tudo o que acontece de seguida não tirou nem um décimo do gozo à experiência: pormenores num diálogo ou numa acção ganham outros contornos (como as aparições da Ilha); respostas que são dadas muito vagamente numa frase ou duas; rever momentos marcantes (o episódio da morte de Boone e do nascimento de Aaron é sensacional); e, claro, perceber como as personagens eram no início e como se desenvolveram com o passar do tempo. Dizem que as grandes obras só atingem esse posto após uma revisão e, neste caso, resta-me dizer que a série passa com louvor. Urge descobrir para quem (ainda) vive num mundo à parte. Pelo menos a primeira temporada, vá.
  • Vi o Salt, com a Angelina Jolie, e achei um filme de acção competente, mas nada mais do que isso. Não me pareceu merecedor de uma crítica extensa aqui na banca.
  • Carlos Queiroz foi suspenso pela Federação, mas já leva com outro processo em cima. Se é para meter a malta do departamento jurídico a vergar a mola, mais vale contratar o Domenech. Só ele para limpar a má imagem de Queiroz.
  • Isto tem estado parado. Agosto é pasmaceira e o estaminé também precisa de descanso (na verdade isto é uma desculpa muito foleira; a vontade para escrever é que tem sido pouca. Para isto voltar a ter o movimento de outrora, só com a estreia do novo filme do Twilight.). Porém, isto não vai acabar como aconteceu com tantos blogs aqui do lado que parecem ter ido ao charco. Não posso é estar sempre a fazer textos com "a praia estava óptima... hoje não fiz nada... ainda continuo desempregado... isto está mau... a praia estava óptima...".

publicado às 18:44

Professor contra discípulo

por Antero, em 22.05.10


Há uns meses atrás, ninguém diria que esta seria a final da actual edição da Liga dos Campeões. Manchester United, Chelsea ou Barcelona eram seguramente favoritos para a disputa pelo título. Todas elas foram arrumadas. Longe de se perspectivar um grande jogo de futebol, temos o duelo entre duas fortíssimas equipas, cada uma ao seu modo: ambas fizeram a dobradinha na temporada que agora encerra, são lideradas por treinadores carismáticos (embora Mourinho seja muito mais peculiar que Van Gaal) e com créditos mais do que firmados, e ambas perseguem a glória europeia que esmoreceu nos últimos anos. Mais logo volto aqui para fazer uma pequena apreciação do jogo.

[Actualização 21h33]
Primeira parte típica: Bayern a tentar marcar, mas sem criar oportunidades claras, e Inter a defender como sempre. Depois vão lá à frente e pumba! Segunda parte mais intensa, com mais oportunidades para ambas as equipas, mas claro desnível para o bávaros. E depois o Inter vai lá à frente e pumba! O Inter acaba por marcar em alturas que o Bayern estava por cima, mas isto já se tornou tão rotineiro com Mourinho que acaba por nem ser grande surpresa. Ao menos que o homem aproveite para festejar em grande, algo que a sua cara de frete impediu da última vez. Pode ter começado aqui uma bela estadia por Madrid.

publicado às 02:44

Reverso da medalha

por Antero, em 16.02.10

Em Setembro passado, após o FC Porto ter ganho ao Sporting no Dragão e enquanto o Benfica despachava o Leixões na Luz com 5 batatas, uns colegas meus exclamavam "este ano vai dar pica!". A previsão estava correcta, a gama cromática da mesma é que não: a disputa deste campeonato não tem sido vermelho-azul como se previa, mas sim vermelho-vermelho. A emoção deve-se mais ao Sp. Braga e menos ao FC Porto (e nem vale a pena falar do Sporting que desaba a olhos vistos). No próximo Domingo, portistas e bracarenses encontram-se no Dragão e, pela primeira vez na minha vida, vejo-me tentado a torcer pelo FC Porto para benefício do meu clube. É complicado, mas eu sabia que, mais tarde ou mais cedo, uma situação do género iria acontecer (só nunca pensei que fosse com o Braga, mas adiante). Este dilema é como um desafio às leis da Física: eu nunca torço pelo FC Porto, nem quero torcer, e agora vejo-me na iminência disso.

 

Mas se isto é um martírio, digamos... confortável para mim, que será para os milhares de portistas que se espumam contra o Benfica? Entregar a liderança isolada da Liga ao Satanás? Ou saltar fora da disputa do título - e, provavelmente, da Liga dos Campeões - para que o Jardim do Éden, onde não há pecado porque não há castigo, continue saudável e em família como antes? Claro que até chegar a esta encruzilhada muita coisa aconteceu. Agora, o anti-jogo já não é "cultura defensiva" ou "conduzir o ritmo do jogo", penálties não marcados, foras-de-jogo mal assinalados e golos anulados influenciam resultados e classificações. A desculpa do "no final do campeonato, entre benefícios e prejuízos, o campeão é sempre justo" já não cola e é tudo uma cabala para prejudicar o próprio clube quando este, em muitos jogos, se encarregava de disparar sobre os próprios pés. E, desta forma, um fenómeno estranho ocorreu: benfiquistas e portistas trocaram de lugar e de papéis.

 

Quanto ao Sp. Braga, eu poderia reclamar do árbitro assistente que não viu a bola fora do campo, mas prefiro desancar na defesa do Marítimo por não saber aliviar uma bola. Não são nenhumas máquinas a jogar à bola, mas merecem muito mérito até porque tornaram para mim um Olhanense-Braga ou um Braga-Rio Ave num encontro aliciante. Porém, espero que percam. O FC Porto ainda tem a Liga dos Campeões e a Taça de Portugal para se chatear; o Braga já só tem a Liga e isso conta muito. Mas não desminto que me daria um certo gozo ver o FC Porto a perder e ficar fora da Liga dos Campeões (dificilmente serão campeões de qualquer fmaneira). Platini decerto concorda comigo e sem se dar ao trabalho de penar por tribunais, onde escutas não são aceites e os processos desafiam a passagem do tempo.

 

publicado às 16:51

O jogo do ano

por Antero, em 27.05.09

 

Acima de tudo espero (eu e toda a gente) que seja um jogo espectacular. Ainda assim, aposto num 2-1 para o Barcelona. Acho que as duas equipas se vão anular mutuamente, mas quem tem Messi, Iniesta, Eto'o e Henry não tem nada a temer. Excepto as frangalhadas de Valdés...

 

Mais palpites?


[Actualização 23h07]

 

O jogo não teve muita história: o Manchester United mostrou em exactos 9 minutos que é uma grande equipa. Depois o Barcelona marcou e nunca mais largou o controlo do jogo. Que banho de bola levou o United, com uns fogachos aqui e ali, mas nada que ameaçasse a superioridade Espanhola. Dos jogadores que enunciei lá em cima acrescentem Xavi: que classe! Lá teve de ficar o Ronaldo a chuchar no dedo (ok, ele até foi dos melhorzinhos, Rooney e a defesa é que estiveram irreconhecíveis). O Barcelona acaba por confirmar as minhas previsões desde o início da época: este ano iam limpar tudo com aquela máquina imparável. E limparam. Liga, Taça e Champions. Goleadas atrás de goleadas. 6-2 no Bernabéu. Fenomenal!

 

publicado às 14:31

Triste pela descida do Boavista à 2ª Divisão. Nos anos negros do Benfica, acompanhei os jogos dos axadrezados e aprendi a admirar o clube. A equipa não era das melhores e o futebol praticado não era nenhum espanto, mas a garra posta em campo aliada ao facto de um clube "pequeno" afrontar os grandes do costume, fez meio país acompanhar o Boavista a sagrar-se campeão nacional e os seus brilharetes na Europa. Também gostava muito de ir ao Bessa ver jogos do Benfica, pese o preço proibitivo que cobravam pelos bilhetes. E agora nada disto voltará, pelo menos nos próximos tempos. Triste pelo clube, mas não pelas administrações que teve ao longo dos anos: foram elas que enterraram o Boavista. Nunca pensei que a possibilidade de um Sp. Espinho x Boavista me entristecesse tanto.

 

Por outro lado, fico contente com a descida do Belenenses, embora acredite que ainda se vão manter à custa dos problemas financeiros do Estrela (o que é da mais elementar justiça, atenção!). De vendidos àquele clube está o campeonato cheio, mas a coisa continua equilibrada: a Olhanense a União de Leiria subiram. E não esquecer a Académica, o Sp. Braga, e o Vitória de Setúbal. Tudo normal, portanto.

 

Na próxima Quarta-feira joga-se a final da Liga dos Campeões e, pelosegundo ano consecutivo, as duas melhores equipas da Europa disputam o caneco. Confesso que simpatizo muito mais pelo Manchester United do que pelo Barcelona (Real Madrid forever!), mas por uma questão de honra pessoal, estarei a torcer pelos catalães. Ando há meses a dizer que eles vão papar tudo e não podem descarrilar na última estação. Há anos que o Barça não jogava assim tão bem (para falar a verdade, há anos que uma equipa não praticava um futebol tão atraente). Nem quando foram campeões europeus em 2006 jogavam tanto assim. Guardiola deve ter uma poção mágica qualquer.

 

E agora, o assunto mais delicado: o Benfica. A época foi má. Foi roubado em muitos jogos. Não jogou uma beata noutros tantos. O Benfica é isto: um misto de culpa própria com intervenção de terceiros. Ambas não se justificam, mas acabam por se complementar. Gosto de Quique, da sua postura e do seu discurso. Como treinador já não gosto tanto e andei até à última a aguentar a corda. Neste aspecto, do apoio à equipa, nada a dizer: nenhuma equipa e treinador tiveram tanta margem de manobra por parte dos adeptos. Se ficar (o que duvido), poderá mostrar que aprendeu com os erros desta época, mas, ao mínimo deslize, terá a cabeça a prémio. Admito que fui dos que rejubilou com a saída de Fernando Santos, embora o timing não fosse o melhor. E isso acabou por custar a época inteira ao Benfica. Não quero ver isso repetido. Ficar atrás do FC Porto já é normal (não devia ser, mas é - pensem o que quiserem desta afirmação), mas ficar mais um ano atrás do Sporting é imperdoável. Não sou particularmente um fã de Jorge Jesus (acho que beneficia de uma boa imprensa), mas antes ele que Scolari.

 

Entre a Nossa Senhora do Caravaggio e o filho do Todo-Poderoso não há muita discussão. Ou estarei errado?

 

publicado às 19:46

Rapidinhas #3

por Antero, em 13.04.09

Assim a modos de recapitulação:

  • acho que nunca transpirei tanto na minha vida como nas idas ao ginásio. Aliás, eu nem sabia que era capaz de transpirar;
  • apresentações em Flash fazem-se com uma perna atrás das costas, mas ter de voltar ao "arcaico" Powerpoint é chato, porém desafiante;
  • admito: estou viciado no American Idol, via Fox Life. O meu sonho é vir a ser como o Simon Cowell. O meu pesadelo é vir a tornar-me numa Paula Abdul;
  • assim à oitava ou nona crónica sobre cinema para o jornal Maré Viva escrevi a minha primeira crítica negativa. Mas Gran Torino é mesmo fracote. Não há desculpa para tamanho tropeção de Clint Eastwood. Ou melhor, até há: rever Mystic River e Million Dollar Baby e acabamos por desculpar tudo ao homem;
  • o FC Porto não vai passar pelo Manchester United: Jesualdo vai ser cagão, Helton vai frangar, Lisandro e Hulk vão falhar golos feitos e o United não vai perdoar. Mas, se isto não ocorrer, conto com a intervenção do senhor Platini: amigo, quer mesmo aquela gente nas meias-finais? Veja lá isso!
  • O Benfica jogou bem e perdeu. Mais um ano atrás do Sporting. Coisa indigna essa de ficar atrás de um clube que sofre 12 golos em dois jogos. Mas também é à frente do Benfica que aquela gente é feliz, então bora lá cantar a música do Ovo Kinder: "Felicidade!...";
  • É incrível como as ruas de Espinho são remendadas a toda a hora, mas basta vir uma chuvada célere e os buracos trazem reforços;
  • novo álbum de Blasted Mechanism ali na pasta pronto a ouvir;
  • troquei de telemóvel. Tarde e a más horas, mas está trocado. Menos um empecilho na minha vida. Faltam só 295...

publicado às 22:03

Rapidinhas #2

por Antero, em 12.03.09

Como sempre curto, grosso e sem vaselina. Vamos lá:

  • Esta semana não houve LOST. Devia haver uma lei que não permitisse este tipo de coisas. Eu quero ver tudo de seguida! Quanto às outras séries e para compensar o facto de já não falar delas, basta dizer que House parece realmente querer retomar a onda dos bons episódios, Desperate Housewives começa a cair na mesmice e já me ando a cansar um pouco, How I Met Your Mother sempre engraçada e Heroes... bem, essa nunca será alguma coisa de jeito, mas até que anda mais suportável (mas continua péssima).
  • O Sporting levou 7 na pá do Bayern de Munique e anda tudo em alvoroço. Paulo Bento não se demite (já sabe que não passa desta época), Veloso sente-se desprotegido, Polga treina para ponta-de-lança e Filipe Soares Franco não se sentiu humilhado (porra, até eu me senti). Lembram-se do que escrevi aqui? Falhei por um mês. Onde está o impresso do Euromilhões?
  • O FC Porto lá passou (Atlético, seu inútil!) e o Braga não se fiou no Sporting do seu nome e foi empatar ao Parque dos Príncipes. Com a sorte do FC Porto nestas coisas dos sorteios ainda apanham o Villareal e passam. O Braga duvide que vá daqui: eles não têm futebol para o PSG. Ah, já me esquecia: o Mourinho também foi de vela e reagiu com a sua habitual falta de subtileza. Ora, para fazer o que ele faz, estava lá o Mancini. E com menos estardalhaço.
  • Já temos candidato à presidência do Benfica: Bruno Carvalho, director da Porto Canal, é o homem. Já li alguns dos seus posts no esquizofrénico Novo Benfica e o rapaz é um triste. Não tanto por falar mal a torto e a direito da gestão de Luís Filipe Vieira (quantos e quantos...); é mesmo pela - vamos chamar as coisas pelos nomes - lambidelas nos testículos de Pinto da Costa e restante corja. Eu não duvido do benfiquismo do rapaz. Aliás, eu não duvido do benfiquismo de ninguém... especialmente dos portistas.
  • Pelos vistos, a estreia em Portugal do filme DragonBall: Evolução (mas... evolução do quê?) foi adiada para o meio do Verão. Bolas, assim vamos saber de tudo o que o filme tem de mal antes de o ver. Caraças! Promove-se excursão aos States.
  • Amanhã tenho um jantar de despedida de um amigo meu que vai trabalhar para Moçambique. Prenda? Uma boneca insuflável branca e loira para quando ele se fartar das pretas. E não se fala mais nisso.
  • Quando se deixar de falar na crise, vai-se dizer o quê? A crise está em crise?

publicado às 23:08


Alvará

Antero Eduardo Monteiro. 30 anos. Residente em Espinho, Aveiro, Portugal, Europa, Terra, Sistema Solar, Via Láctea. De momento está desempregado, mas já trabalhou como Técnico de Multimédia (seja lá o que isso for...) fazendo uso do grau de licenciado em Novas Tecnologias da Comunicação pela Universidade de Aveiro. Gosta de cinema, séries, comics, dormir, de chatear os outros e de ser pouco chateado. O presente estaminé serve para falar de tudo e de mais alguma coisa. Insultos positivos são bem-vindos. E, desde já, obrigado pela visita e volte sempre!

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