Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



A temporada em série (2009-2010)

por Antero, em 31.05.10

ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.

 

Desperate Housewives: 6ª temporada

Depois de um quinto ano bem abaixo do nível habitual, a série puxa dos galões e oferece aquilo que tem de melhor: humor consistente e bons arcos dramáticos para as suas personagens. Lynette teve de esconder a gravidez, lidar com uma potencial nora prestes a dar o golpe do baú e receber o serial-killer em casa; Susan penou um bocado, mas os problemas financeiros criados por Mike foram uma boa jogada por parte dos argumentistas; Gaby espalhou a sua futilidade (e o timing cómico de Eva Longoria) por toda a temporada em situações divertidas; Bree andou às voltas com o amante (e que química que eles tinham!), receber Orson paraplégico e tentar redimir-se com um filho bastardo de Rex. Aliás, a história da Bree que encerrou o ano foi um grande acerto da série. Sempre estranhei a sua postura entre a punição imposta a Orson e que ela preveniu com o filho por ter atropelado a mão de Carlos e foi óptimo ver isso desenterrado para injectar mais emotividade a uma personagem que bem precisava de uma lufada de ar fresco. O mistério também foi melhor trabalhado: a história dos Bolen foi melhor que a do marido de Eddie (que teve uma resolução fraca) e os primeiros episódios da temporada foram excelentes a platar todas as sementes, ainda que depois derrapassem para a mediania. Um das coisas que não gostei foi não terem aprofundado mais a relação entre a Julie e o Nick e como Susan lidaria com isso. De qualquer forma, é refrescante ver como Desperate Housewives ainda consegue dar a volta por cima.

 

FlashForward

A série teve um ascendente positivo depois dohiato, mas já não havia muito a fazer uma vez que o estrago estava feito. Uma das coisas que mais me irritam é como uma história que fala de personagens que tentam evitar o Destino ou chegar a ele não consegue criar o mínimo vínculo emocional no espectador. As personagens são mal trabalhadas, os actores não ajudam muito e certos arcos são puro enrolamento (eu quero lá saber do enfermeiro com cancro e da japonesa!). Mas mais deprimente é perceber que a série tinha alguns coelhos na cartola: o conceito do apagão - a consciência é transportada para um determinado ponto do futuro - é bem pensado e serviria para manter o interesse. Só que as personagens - sempre elas - são aborrecidas, há diálogos pavorosos, situações que não lembram a ninguém (aquela da agente dupla recém-descoberta desatar aos tiros num edifício ultra-protegido foi hilariante) e o envolvimento com a história fica comprometido. O final foi claramente pensado para uma segunda temporada e nada me deixou mais horrorizado que ver um novo apagão e uma projecção de 5 anos no futuro. Pensar que teria que acompanhar esta gente por mais 5 anos deixou-me agoniado logo pela manhã.

 

Heroes: quarta temporada

Vou tentar ser simpático. A quarta temporada foi melhor que a segunda e a terceira. Ponto a favor. A história principal - a família de Samuel no circo - foi mais consistente e mais interessante que o vírus ou tentar aprisionar os seres com poderes. Outro ponto a favor. Hiro, Parkman, Claire e Peter continuaram insuportáveis, Sylar continuou com os seus dilemas "sou um herói, sou um vilão" e a história avançava aos repelões. Se isto não é favor, também não é contra porque era mais do que esperado. Até que, no final, os argumentistas decidem carregar no botão de auto-destruição e entregam uma resolução que eu achei insultuosa. "Fodam-se todos!" parecia a palavra de ordem. Ver Nikki criar uma espécie de fossa para salvar Noah foi risível, Peter ganha poderes consoante as exigências do argumento, Hiro a tentar recuperar a namorada agora envelhecida meteu dó, poderes que entram em contradição com o estabelecido anteriormente (o gordo pode fazer a muda tocar violencelo o quanto quiser que não controla o poder dela de chamar pessoas - mas a própria série se esquece disso), o combate final foi ridículo e o gancho para a temporada seguinte foi vergonhoso. Então o Mundo já não sabe da existência dos heróis? Eles não foram caçados no quarto volume? Cancelamento tardio mais do que merecido.

 

House: sexta temporada

Os bons episódios passaram a ser a excepção quando antes eram a regra. Capítulos como o tratamento de House, do ditador, do dia-a-dia de Cuddy, o dedicado a Wilson e o final - House entrega sempre excelentes finais - são casos isolados numa série que acusa desgaste da fórmula. A série encontra-se refém da estrutura do paciente da semana e, regra geral, os episódios que fogem a este conceito acabam por se destacar. Podem argumentar que já antes era assim, mas não se notava tanto: a dinâmica entre o grupo era primorosa e o desenvolvimento do protagonista camuflavam estas falhas. Seis temporadas depois, House passou a ser uma série em que basta ver o início e o fim da temporada (talvez uns pelo meio) que de resto não se perde nada.

 

How I Met Your Mother: quinta temporada

Outra que tem acusado um desgaste tremendo. A busca pela Mãe está cada vez mais cansativa e deixada para segundo plano. A história passou a ser não tanto pelo encontro com a tal, mas sim ver o crescimento de Ted como merecedor de encontrar a sua alma gémea. Só que Ted é, das cinco que compõem o grupo, a personagem mais desinteressante e acompanhar as mudanças na sua vida e os seus discursos sonhadores é um tédio. Vá lá que ainda há episódios que resgatam o prazer original como o 100º (onde temos várias referências à Mãe), o aniversário da Lilly (onde, subtilmente, fica implícito que ela estará grávida daqui a um ano) ou todo o arco do namoro entre Robin e Barney que foi explorado ao máximo e acabado antes de começar a esgotar - o que achei uma solução eficaz. Por outro lado, há episódios onde a dinâmica do grupo e as situações parecem forçadas e as piadas não saem com a mesma naturalidade, apesar do carisma dos actores e da continuidade da série seja de louvar.

 

Grey's Anatomy: 6x23 - Sanctuary / 6x24 - Death and All His Friends

Não acompanho, vejo alguns episódios aqui e ali, vou acompanhando o que se passa com as personagens (nomeadamente pelos problemas nos bastidores), mas o final foi tão elogiado que eu tive de confirmar. Mesmo sem saber grande coisa do que aconteceu neste sexto ano, o final de Grey's Anatomy é tenso, bem filmado, bem interpretado e capaz de cativar mesmo quem nunca tenha visto um episódio sequer. Os grandes capítulos são assim: colam o espectador do início ao fim com uma trama oleada e que sem deixar espaço de manobra. Vénias para cenas como o colapso de Miranda Bailey, a operação de Derek ou o aborto de Meredith, tudo brilhantemente orquestrado por Shonda Rhimes. Fosse eu fã da série, teria ficado tão ou mais perturbado como no final de LOST.

 

Boas indicações: Community; Modern Family

Más indicações: FlashForward; Heroes; Castle; Smallville; Gossip Girl; The Vampire Diaries

publicado às 02:41

 

Depois de tanta antecipação, publicidade massiva e citações como 'é o novo LOST', posso dizer, após o visionamento dos 10 primeiros episódios, que a montanha pariu um rato. FlashForward tem um conceito bombástico (bem mais interessante que 'sobreviventes de desastre de avião numa ilha deserta') e um episódio piloto fabuloso, mas o desenvolvimento é do mais pedestre que há. A narrativa, pura e simplesmente, empanca nos capítulos seguintes e enrola até chegar ao melodrama do mais piegas que existe. As personagens são desinteressantes e interpretadas de forma burocrática por actores com provas dadas, o que compromete desde logo a identificação com elas. Não há pachorra para o casamento em crise do casal principal, para o ex-alcoólico com a filha de volta ao mundo dos vivos e agarrada à bebida, para o policial irritante que acha que vai morrer, para o enfermeiro que não se matou (que pena!) e viaja para Tóquio atrás da amada que ainda não conhece (oohh...), e outros tantos. Os episódios dão voltas e voltas e não levam a lugar algum. E o que falar da selecção musical em momentos dramáticos? Lixo total.

 

Eu nem queria abordar o elenco da série, mas cá vai: é o conjunto de actores pior escalado em muito tempo. Todos concorrem com o Mohinder de Heroes pelo prémio 'personagem e intérprete mais chato de sempre'. Joseph Fiennes anda sempre a mesma cara aparvalhada, esteja triste, alegre, deprimido, eufórico, ansioso ou com dor de dentes; Dominic Monaghan (o Charlie de LOST) está canastrão ao extremo e muito mal no papel; é impossível levar a sério o actor que faz de Wedeck, porque o próprio actor não se parece levar muito a sério mesmo nas cenas mais dramáticas. Enfim... todas as personagens são aborrecidas e a constante insistência em mostrar os apagões (eu já não podia ver aquela a chamar pelo britânico sentado no sofá, que vira a cara e puff!, lá se foi a visão...) só realça a sensação de tempo perdido. É inacreditável como uma premissa tão engenhosa é atirada pela janela para dar espaço a um dramalhão sem fim e recheado de clichés vivido por personagens sem carisma. Que seca de série!

 

Durante o meu apagão, FlashForward não é renovada para uma segunda temporada.

 

publicado às 01:38

Heroes: a cepa torta

por Antero, em 03.05.09

ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.

 

 

 

Heroes Volume 4: Fugitives

No início eram tudo rosas: uma série de super-heróis? Indivíduos com habilidades extraordinárias calcadas no mundo real? Uma conspiração que pode ditar o fim do mundo? Premonições? Reviravoltas? Um comic versão televisiva? Upa, upa. Tudo bem que a série não me caiu no goto, mas angariou uma legião de fãs, boas audiências e críticas positivas. A primeira temporada ainda se assistia bem, embora eu não percebesse o porquê de tanto hype à volta da série (ainda me arrepio quando me lembro daqueles que a comparavam com LOST). E depois veio a segunda temporada. Que tortura! A história andava a passo de caracol, a qualidade - que já não era muita - caiu num abismo profundo, as poucas personagens interessantes tornaram-se chatas, as que já eram chatas ficaram insuportáveis, e o final foi tão frouxo que parecia que Heroes não tinha outro caminho senão subir. Desculpas pedidas e promessas feitas, estreou o terceiro volume (que foi acompanhado episódio a episódio por mim aqui) que, na ânsia de se distanciar da chatice da segunda temporada, apresentou uma história confusa, sem nexo, onde a personalidade das personagens mudava consoante as exigências da história, todas as personagens pareciam perdidas (o factor "insuportável" de Mohinder, Hiro e Peter alargou-se a Claire, Parkman, Tracy, e muitos mais) e novas resoluções toscas. Para o quarto volume, novas promessas e desculpas.

 

E o que prometia ser uma cópia descarada da saga Guerra Civil da Marvel Comics, não chegou a tanto, porque, mal por mal, ainda prefiro o que li em papel. Tudo porque Heroes não sabe - aliás, nunca soube - desenvolver uma boa premissa e logo ficou definido quem eram os "bonzinhos" (os heróis caçados, claro) e os "maus". Claro que seria mais do que óbvio que a narrativa viesse a pender para o lado dos caçados, mas não custava nada investir numa discussão sobre que lado teria razão, mas isto seria pedir muito: logo sabemos que Nathan está errado e que se redimirá mais tarde. E apesar de Mohinder andar mais suportável, de terem matado a Daphne e darem um "fim" digno a Tracy (no único episódio que eu considerei realmente bom), eu ainda dispensaria as birrinhas paternas de Claire, as crises de identidade de Sylar, as palermices de Hiro e Ando (aquela viagem à India foi para quê mesmo?), aquele episódio descartável passado em 1961 ou saber da amiga imigrante de Danko. E Matt Parkman, das poucas coisas boas da primeira temporada, se perdeu completamente, embora Noah Bennett seja sempre interessante, principalmente naquele episódio (previsível, diga-se de passagem) em que ele fica paranóico com Sylar e confronta a esposa.

 

O interesse pela série surgiu pela abordagem mais "realista" ao super-heróis, embora isso não fosse algo completamente novo, e a possibilidade de ver seres poderosos em acção num mundo real. Nem isso Heroes cumpre: os dilemas das personagens são rasteiros e as... hã... cenas de acção (?) são constrangedoras. Temos a possibilidade de confrontos épicos (Peter contra Sylar, Sylar contra o pai, os heróis contra os militares) e o que vemos denota muito a falta de orçamento para estas andanças. Um exemplo: no 25º episódio, Nathan e Peter entram numa sala para enfrentar Sylar e... a porta fecha-se e acompanhamos tudo pelo ponto de vista de Claire (!). Mas isto já se tornou hábito na série (eu acho piada, juro!), bem como as muito pouco engraçadas (embora nos tentem convencer do contrário) jornadas de Hiro e Ando que nunca acrescentam nada de novo. E porque dar tanto destaque ao Rebelde, se, uma vez descoberto que é o Micah (ah... u-a-u...), o rapaz desaparece e acaba por revelar-se dispensável na resolução da questão do encarceramento dos heróis? E que desfecho foi aquele de transferir a mente de Nathan para o corpo do Sylar? Não querem perder o destaque da série, certo?  E já repararam que o poder de transfiguração também dá para modificar as roupas que se vestem no momento? E porque a nova Companhia se vai chamar... Companhia?! Nem para isto há originalidade?

 

Actualmente, Heroes não engana ninguém.

 

4 potes de banha

 

publicado às 00:29

Rapidinhas #2

por Antero, em 12.03.09

Como sempre curto, grosso e sem vaselina. Vamos lá:

  • Esta semana não houve LOST. Devia haver uma lei que não permitisse este tipo de coisas. Eu quero ver tudo de seguida! Quanto às outras séries e para compensar o facto de já não falar delas, basta dizer que House parece realmente querer retomar a onda dos bons episódios, Desperate Housewives começa a cair na mesmice e já me ando a cansar um pouco, How I Met Your Mother sempre engraçada e Heroes... bem, essa nunca será alguma coisa de jeito, mas até que anda mais suportável (mas continua péssima).
  • O Sporting levou 7 na pá do Bayern de Munique e anda tudo em alvoroço. Paulo Bento não se demite (já sabe que não passa desta época), Veloso sente-se desprotegido, Polga treina para ponta-de-lança e Filipe Soares Franco não se sentiu humilhado (porra, até eu me senti). Lembram-se do que escrevi aqui? Falhei por um mês. Onde está o impresso do Euromilhões?
  • O FC Porto lá passou (Atlético, seu inútil!) e o Braga não se fiou no Sporting do seu nome e foi empatar ao Parque dos Príncipes. Com a sorte do FC Porto nestas coisas dos sorteios ainda apanham o Villareal e passam. O Braga duvide que vá daqui: eles não têm futebol para o PSG. Ah, já me esquecia: o Mourinho também foi de vela e reagiu com a sua habitual falta de subtileza. Ora, para fazer o que ele faz, estava lá o Mancini. E com menos estardalhaço.
  • Já temos candidato à presidência do Benfica: Bruno Carvalho, director da Porto Canal, é o homem. Já li alguns dos seus posts no esquizofrénico Novo Benfica e o rapaz é um triste. Não tanto por falar mal a torto e a direito da gestão de Luís Filipe Vieira (quantos e quantos...); é mesmo pela - vamos chamar as coisas pelos nomes - lambidelas nos testículos de Pinto da Costa e restante corja. Eu não duvido do benfiquismo do rapaz. Aliás, eu não duvido do benfiquismo de ninguém... especialmente dos portistas.
  • Pelos vistos, a estreia em Portugal do filme DragonBall: Evolução (mas... evolução do quê?) foi adiada para o meio do Verão. Bolas, assim vamos saber de tudo o que o filme tem de mal antes de o ver. Caraças! Promove-se excursão aos States.
  • Amanhã tenho um jantar de despedida de um amigo meu que vai trabalhar para Moçambique. Prenda? Uma boneca insuflável branca e loira para quando ele se fartar das pretas. E não se fala mais nisso.
  • Quando se deixar de falar na crise, vai-se dizer o quê? A crise está em crise?

publicado às 23:08

Este já vem com uma semana de atraso, mas com o trabalho todo que tive a semana passada nem tive tempo de escrever as resenhas dos episódios. Porém, e como esta semana só há mesmo episódio inédito de Prison Break e aproveitando o facto que estou de baixa devido a uma valente gripe que teima em não desaparecer, junta-se as duas semanas numa só e ficamos entendidos.

 

ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.

 

 

 

Heroes 3x13: Dual

Final do volume 3 da série e, mais uma vez, um fraco desfecho: tudo feito às pressas para encerrar os inúmeros arcos (ou melhor, buracos) levantados nos últimos episódios. Ando testa a fórmula e consegue o poder de potenciar as habilidades de quem lhe toca, o que aliado à super-velocidade de Daphne, é o que basta para resgatar Hiro do passado, numa solução tão infantil e frouxa, embora eles se defendam com teorias de Einstein (que, realmente, referiu que ultrapassando a velocidade da luz talvez fosse possível viajar no tempo, mas para o futuro e não para o passado). Continuando... Sylar deve ter ido ao cinema ver a saga Saw e enfia Claire, Noah, Meredith e a mamã Petrelli no edifício da Pinehearst para fazer joguinhos psicológicos com eles. É bom ver o Sylar vilão de volta, mas estes jogos, sinceramente, que estupidez! Não seria mais fácil ir directamente ter com as pessoas e matá-las? Claro que se deu mal, mas eu aposto que ele não morreu. Se Sylar morre, Heroes acaba de vez. De resto, o laboratório onde Arthur (onde parou ele?) queria implementar a fórmula é destruído, Peter recupera os poderes e salva o irmão (ou melhor, o poder, pois fiquei com a impressão que ele voou dali porque adquiriu o poder de voar de Nathan, o que até faz bastante sentido, mas não me admirava nada que Heroes viesse a contradizer isto no futuro) e Nathan, ingrato, vai ter com o presidente dos EUA (que é negro! Viram como Heroes é actual?) com uma proposta de caça e vigilância aos seres super poderosos, naquela que foi a introdução do volume 4, Fugitives. Ou seja, um plágio descarado da recente Guerra Civil da Marvel Comics. Um final à altura do restante volume que, supostamente, prometia revirar e melhorar a série depois da sofrível segunda temporada. Agora prometem isso para o próximo ano. Pois...

4 potes de banha

 

How I Met Your Mother 4x11: Little Minnesota

Este que poderia ter sido um episódio estupendo e que prometia tanto no início, afinal revelou-se bem mediano. Com a visita da irmã de Ted a Nova Iorque, Barney arranja maneira de finalmente conhecê-la, uma vez que Ted se recusava a apresentá-los por razões óbvias (e as músicas que Barney cantava a cada postal de Natal da irmã eram geniais). Só que, chegando a irmã, tudo desandou numa batida história para ela provar que já não era a rebelde e sem-noção de antigamente e que já não precisa dos cuidados do irmão. Uma decepção. Toda a parte do bar do Minnesota no qual Marshall leva Robin parece ter surgido do nada (e até nem teve assim tanta piada) e não gostei nada de haver dois núcleos distintos neste episódio. Um episódio razoável, mas How I Met Your Mother pode fazer muito melhor. O final, com o karaoke do Let's Go to the Mall, foi muito bem sacado.

6 potes de banha

 

Prison Break 4x15: Going Under

Neste episódio tivemos a visita de um velho conhecido, nada menos do que Westmoreland, um dos fugitivos de Fox River que morreu durante a fuga. Durante a operação delicada e secreta que os médicos da Companhia fazem ao cérebro de Scofield, este imagina uma conversa com o antigo recluso na qual infere o verdadeiro propósito de Scylla: esta seria o projecto de uma nova e poderosa ferramenta capaz de gerar energia, o que realmente dá outro sentido a tanta procura e a tanta protecção por parte da Companhia, pelo menos em relação à antiga ideia que tínhamos dela ser apenas uma agenda de operações e agentes. A operação parece ter outros fins para além de eliminar o tumor, como tão bem deduz Sara. Lincoln e Sucre dedicam-se a reaver Scylla o mais depressa possível, enquanto Gretchen e Self tentam vendê-la, mas acabam por perdê-la e capturados por Burrows e levados ao General. Ao longo do episódio tivemos várias indicações de que a mãe dos irmãos foi uma agente da Companhia e que também foi sujeita ao mesmo procedimento cirúrgico de Michael. Mahone, mais uma vez a depender da amizade de Felícia, consegue escapar e Sucre abandona a missão, pelo menos por agora. Duvido que fique longe muito tempo.

8 potes de banha

 

Prison Break 4x16: The Sunshine State

O episódio começou com uma revelação já esperada: a mãe dos irmãos está viva e ainda trabalha com a Companhia. E no final do episódio é ela que é revelada como a compradora de Scylla. Por enquanto ainda não sabemos se ela está a trabalhar para destruir a Companhia ou se trabalha para eles ao recuperar Scylla (como Gretchen foi desconfiando ao longo do episódio). Lincoln agora tem de trabalhar com uma equipa composta por Gretchen, T-Bag e Self e não percebo estes dois últimos. Com tanto agente mais qualificado nas fileiras, o General junta Lincoln a estes três? Gretchen ainda se percebe, pois ela percebe dos meandros do mercado que quer comprar Scylla, mas Self e T-Bag (mesmo que este tenha a desculpa de ser um informador do General) não me entram na cabeça. No final do episódio, Gretchen fica a um pequeno passo de trair todo o grupo, porém arrepende-se, mas é deixada ao abandono ferida. Michael é levado para um quinta onde um psiquiatra lhe tenta fazer uma lavagem cerebral sobre a Companhia e percebemos o verdadeiro propósito da cirurgia do episódio anterior: permitir que o cérebro de Scofield pudesse ser programado para este ser recrutado pela Companhia. Mas Michael mais uma vez se revelou bastante astuto e escapa com uma ajuda final de Sara. Porém, fica com a convicção de que a mãe está viva, o que se vem a confirmar. Prison Break entra agora em férias e ainda não tem data marcada para os últimos 6 episódios.

7 potes de banha

 

publicado às 12:04

ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.

 

 

Desperate Housewives 5x10: A Vision's Just a Vision

Gostei muita desta despedida de 2008 por parte da série. Mais uma vez, Dave trocou-me as voltas e o meu palpite inicial estava correcto: ele quer Mike para se vingar do acidente que vitimou a sua mulher e filha no primeiro episódio. Aquelas visões todas quererão dizer que a personagem pode ter redenção, tal como Orson se veio a revelar uma boa pessoa? Susan anda às voltas com o filho que não vê com bons olhos o namoro entre o pai e Katherine. Foi uma excelente solução não pôr a Susan a envenenar o filho contra o casal, no que seria mais uma das suas trapalhadas inconsequentes. Apesar de não se sentir eufórica com a situação, Susan também não deseja nenhum mal à amiga e ao ex-marido, o que é louvável. Gaby, como de costume, torna-se no grande destaque do episódio: com a visão de Carlos de volta, pudemos vislumbrar como ela amadureceu nos últimos anos, quando teve de abdicar da vida de ricaça para cuidar dos seus. Quando metem a orientação sexual de Andrew em rota de colisão com Bree, a série rende momentos hilariantes. Foi o que aconteceu quando ela descobriu o “parceiro para a vida” do filho e decidiu conhecê-lo a fundo, convidando-o para um jantar de família mais o casal de vizinhos gay. Claro que ia dar bronca, porque os vizinhos reconheceram-no de um filme pornográfico e, mais uma vez, vemos Bree a fazer aquilo que ela faz melhor: tentar com que as situações não se descontrolem e revertam a seu favor. Seria muito bom se tivessem mostrado a personagem no clube de vídeo a tentar arranjar a cassete. Lynette é que se afunda cada vez mais e isto não é um defeito: as suas histórias andavam coxas, mas agora ela está metida numa embrulhada que segue à risca aquele chavão de que tudo só tende a piorar. Mentir à polícia e ao advogado, esconder provas de crimes, pagar a testemunhas, tudo para proteger o filho. A partir daqui, deverá ser Lynette a entrar em conflito com Dave, o que poderá levar a que seja ela a descobrir tudo sobre ele.

8 potes de banha

 

Heroes 3x12: Our Father

Muito melhor que os episódios anteriores, esta semi-conclusão do volume 3 de Heroes dá algumas respostas a questões anteriores: Claire passaria a ser o catalisador quando era bebé e tinha acabado de ser entregue a Noah, só que a mãe de Hiro passa este poder para o filho, depois que o do futuro/presente se revela para ela (e recupera a consciência adulta). Só que aí aparece Arthur que lhe rouba os poderes – o que deve perdurar em todo o volume 4, pois Tim Kring já disse que as viagens no tempo vão ser deixadas de lado – mas antes de proceder à reestruturação da fórmula é morto por Sylar, que volta ser o psicopata dos velhos tempos. Esta “morte” de Arthur foi até indigna de um vilão com tanto potencial: um tiro na cabeça e já está. Tudo bem que ele só deve estar “inactivo”, como Claire esteve quando tinha aquele pedaço de vidro espetado na nuca, mas não deixa de ser decepcionante. A grande ideia de Arthur em fornecer poderes às “pessoas certas” era, afinal, criar um exército o que até faz algum sentido. Obviamente, algo dá errado e um dos primeiros soldados a experimentar os efeitos dos poderes deverá revoltar-se. Claro que eu podia dizer que isto é um plágio da história do Capitão América, mas não quero ser intriguista. Ficamos já a saber que outro que vai usufruir disto é Ando que, juntamente com Daphne e Parkman, lá descobriu as revistas do Isaac e, como não podia deixar de ser, lá abriram nas páginas exactas onde tudo ocorria sem se preocuparem em ler o resto (será que mostraria as personagens a ler o fim da revista e os espectadores da série com cara de parvos…?). Elle morreu mesmo e com muita pena minha, pois gosto de Kristen Bell e espero bem que aquela conversa de Claire com o pai mais novo (numa óptima caracterização das personagens 16 anos mais novas, excepto o pai de Hiro) resolva de vez os problemas mimados dela. Uma das poucas coisas que Heroes tem de bom é a relação do núcleo Bennett. A outra é Sylar como vilão e apenas quando toma atitudes inteligentes. O resto é juntar e deitar fogo.

5 potes de banha

 

House 5x11: Joy to the World

Coisas que retive deste aborrecido episódio que levei horas a ver porque, a cada cinco minutos, caía no sono: a paciente gordinha estava grávida, deu à luz e deixou o bebé ao abandono; Cuddy lá arranjou um rebento para adoptar; Treze e Foreman começam a namorar (pfff…); Kutner era um arruaceiro na adolescência e pede desculpas a uma das suas antigas “vítimas” (quem diria, não? Um pamonha como ele…); Wilson manda presentes com embrulhos verdes a House; Chase e Cameron continuam a ser figurantes de luxo. Como se vê, nada de especial aconteceu. Se alguém se lembrar de mais alguma coisa de relevante, pode apontar.

4 potes de banha

 

How I Met Your Mother 4x10: The Fight

Um episódio em que as cinco personagens partilham a maior parte do tempo só pode ser bom. Neste aqui, devido a um empregado do bar McLaren’s que resolve tudo na lei da porrada, Barney e Ted envolvem-se numa confusão pois inventam uma história de terem ajudado o tal empregado numa luta quando tal não aconteceu. No final, quem resolve a contenda é Marshall que, apesar de se mostrar sempre pacífico, já tem uma certa estaleca em lutas com os seus irmãos grandalhões. Ver Robin toda excitada por homens se mostrarem corajosos em lutar foi impagável (e com um pai e um ambiente familiar como ela teve, só podia ser assim) e todas as cenas no jardim-de-infância também foram muito boas.

8 potes de banha

 

Prison Break 4x14: Just Business

Quanto vale uma reviravolta bem sacada numa série? Um episódio? Dois? No caso de Prison Break parece valer uma temporada inteira: com a traição de Self, a série ganha novo fôlego, pois agora não há dois lados da barricada quanto a Scylla. Agora, vale tudo para cada um atingir os seus interesses. Na primeira metade, tivemos o embate entre Self e Michael pelo último bocado de Scylla, com vantagem para o último. Isto até se traído por mais um desmaio e Self lá lhe rouba o objecto. Gretchen quer livrar a sua família da situação extrema na qual está metida, mas Self, paranóico ao máximo, não aceita vender Scylla a qualquer um. Então, em mais uma reviravolta espectacular, a Companhia compromete-se a ser aliada de Scofield, prometendo que o opera se Burrows recuperar Scylla para eles. Mahone não desapareceu de vez e tenta arranjar ajuda com a sua amiga Felícia, mas com o plano de Scofield a ir por água abaixo mesmo no fim, ele fica desprotegido e à mercê do seu antigo companheiro, o agente Wheeler, que o quer levar a tribunal. Com tanta coisa boa no episódio, o destaque foi mesmo toda a parte T-Bag com o sequestro daquele cristão “porta-a-porta”, por suspeitar que ele era um agente da Companhia. Eu, que sempre desconfiei que ele mentia sobre tudo o que falava, lá fiquei parvo com a redenção de T-Bag em não o matar devido à citação do Salmo. Isto até o cristão revelar-se mesmo um agente da Companhia e capturá-lo sem grande esforço. Fiquei estupefacto. Prison Break segue memorável nesta quarta e trepidante temporada.

10 potes de banha

 

publicado às 17:45

ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.

 

 

Desperate Housewives 5x09: Me and My Town

Episódio leve em comparação com o anterior, mas não menos divertido. Susan fica a saber que Katherine e Mike andam juntos e não fica nada contente por saber, não tanto pelo envolvimento dos dois (para já), mas porque Katherine e, principalmente, Bree não lhe haviam dito nada. Compreensível a atitude da Susan e, a partir de agora, deverá haver um afastamento entre ela e Katherine e espero que isso crie grandes problemas às amigas, pois, como já referi anteriormente, a série ganha outro impulso quando as histórias das amigas se cruzam umas com as outras. Bree teve uma história bem simples: não aguentando mais o ressonar de Orson, ela deixa de dormir com ele porque isso afectaria a sua vida profissional. Este decide drogá-la para ela não reparar nos seus roncos, mas num imprevisto (para ele, que eu já estava à espera), ela toma o comprimido antes de uma apresentação pública e é o descalabro. Logo vi que não iriam manter a cegueira de Carlos durante muito tempo, o que até é bom porque referências ao assunto e à atitude de Gaby perante a doença já estavam a ficar batidas. A reacção dela não podia ser melhor: como já não tem o aspecto de uma modelo, decide trabalhar para ganhar o visual de outrora, nem que tenha de sacrificar as refeições das filhas (na melhor sequência do episódio). A parte de Lynette anda muito pesada e, sinceramente, não estou a gostar muito do rumo da mesma. Acho-a demasiado alienada das amigas e a sua atitude de querer encobrir o filho parece uma repetição da Bree que, na primeira temporada, protegeu Andrew quando este atropelou a mãe de Carlos (embora, neste caso, nós saibamos que Porter está inocente e Andrew não estava, o que dava a Bree um caráter menos digno, mas mais benéfico para a série, uma vez que todas elas já tiveram acções condenáveis).

7 potes de banha


Heroes 3x11: The Eclipse (Part 2)

Em mais um tenebroso episódio para a posteridade, tivemos a conclusão do eclipse que, misteriosamente, retirou os poderes a todos e, incrivelmente, o eclipse apareceu e foi embora sem mostrar o seu propósito. Ao final do mesmo, todos recuperaram os poderes. Então para que foi o eclipse? Para mostrar a malta sem poderes? Para criar uma tensão gratuita com as “mortes” de Sylar e Claire? Falando no Sylar, ao recuperar os poderes decide matar Elle numa mudança de personalidade tão tosca, uma vez que ele já havia adquirido os poderes dela através da “empatia” há uns 2 episódios atrás. Então porque matá-la? Porque os argumentistas e produtores de Heroes são burros como uma porta! Tão burros que investem novamente numa briga sem sal entre Claire e o pai, porque este não lhe liga nenhuma. Ela que se decida: ou é determinada ou uma mimada que precisa do pai sempre que alguma coisa lhe corre mal. E ainda quer ela ser levada a sério… Ou talvez ela saiba que, lá no fundo, Noah é um voyeur pervertido que precisa ser chamado à razão uma vez que, no final do último episódio, ele tem a mira apontada a Sylar e Elle, mas acaba por atacá-los depois de ambos terem sexo e já estarem a aproveitar o pós-coito. Claro que o casal conseguiu escapar. No Haiti, os irmãos Petrelli resgatam duas locais das mãos sangrentas do irmão do Haitiano e ainda tivemos o momento Rambo de Peter (que, no fim de contas, já é o filho do Rocky então fica tudo em família). No fim, tivemos mais uma mudança brusca de personalidade quando Nathan decide unir-se ao pai porque, enfim, lá percebeu que nestas coisas os vilões são muito mais divertidos e ele está rodeado de imbecis o pai até é boa pessoa e merece reconhecimento, não obstante ter forjado a própria morte, posto a esposa em coma e ter tentado matar um filho. Tivemos também a possível revelação que Sylar pode não ser filho de Angela e Arthur mas, sinceramente, who cares? O Parkman mais a velocista andam insuportáveis, principalmente depois daquela reconciliação melosa entre ela e o pai. Foi só voltar atrás e despedir-se do velho e, voilá, anos de rancor e mágua que desaparecem. Aquela revelação sobre Isaac ter deixado várias (não uma, foram várias!) edições póstumas foi o cúmulo da estupidez. Mas eles acham que o espectador é assim tão burro a ponto de engolir tamanho buraco? Para abrilhantar o episódio, tivemos direito ao momento "Socorro! Fujam para as montanhas!" com o reaparecimento de Maya e as saudades de Mohinder. Perdoem-me pela extensão do texto, mas Heroes merece ser enxovalhado até à morte.

2 potes de banha

 

House 5x10: Let Them Eat Cake

Algo se passa com House: a série, como um todo, já não prende como dantes, as personagens já não cativam, Hugh Laurie parece cansado do papel, as histórias já não surpreendem tanto, algo que pode ser constatado por esta irregular quinta temporada. Serão sinais de desgaste? O romance não consumado entre Cuddy e House parece que não ata nem desata, embora tenha sido comovente o gesto dele com o escritório dela. Só que o final foi tão, mas tão cliché (Cuddy ia agradecer-lhe o gesto, vê-o com outra no gabinete e decide afastar-se... ooohhhh!). O caso da semana trouxe uma personal trainer, daquelas com DVD's aos pacotes a prometerem dietas e exercícios para queimar calorias em tempo recorde, que na verdade havia feito uma operação de redução do estômago e assim mantinha aquela forma. Só que no final, vai-se a descobrir que é a escassez de doces e de gorduras que a põem doente. Aquela treta do costume: toda a gente mente, um flash e House tem a resposta. Foreman super-preocupado com Treze e o seu tratamento para o Mal de Huntington. Os dois que se enfiem num quarto, façam muitos filhos e desapareçam de vez! Do Foreman até teria saudades, mas dela nem por isso. Ok, ela é bonita. Ok, ela está doente. E?

5 potes de banha

 

Prison Break 4x13: Deal Or No Deal

Mais um episódio de tirar o fôlego que só não foi perfeito devido a duas reviravoltas que eu antecipei logo: a primeira, era a de que Scofield teria retirado uma parte de Scylla e esta ficaria incompleta para funcionar (afinal, ele tem sempre um truque na manga); a segunda, aquele agente que acompanhou os velhinhos (o superior de Self e o senador) ser, na verdade, um agente da Companhia. Aquele grupo tem infiltrados em todo o lado. Ainda assim, foi electrizante ver todos os interessados em Scylla (Companhia, Scofield, Self, Gretchen, Segurança Interna) a mexer os cordelinhos o mais rápido e eficazmente possível para não se deixarem apanhar e retirar os maiores proveitos da situação. Podem apostar que Mahone não fugiu e irá reaparecer quando a cavalaria for necessária. Para terem uma ideia de como Prison Break está óptimo, Gretchen, que sempre achei fraca e inexpressiva (actriz e personagem) ganha uma nova dinâmica nesta temporada com a introdução da sua família (e a reacção da sua irmã ao esbofeteá-la foi impactante). Agora quero ver o ajuste de contas entre Scofield e Self!

9 potes de banha

 

publicado às 21:16

ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.

 

 

Entourage 5x12: Return To Queens Blvd

Levou uma temporada inteira, mas aquilo que esteve sempre nas entrelinhas acabou por rebentar: Vince descarrega toda a sua frustração em Eric por estar num beco sem saída. Depois de verem Smokejumpers ir por água abaixo, os rapazes regressam a Nova Iorque onde Gus Van Sant se encontra a filmar. Eric, ao contrário do que Ari aconselha, tenta com que Gus dê uma oportunidade a Vince, mas não é bem sucedido. É aí que Vince se revolta como nunca tínhamos visto e discute a sério com o amigo. Acusando uma pressão tremenda, Vince acusa Eric de estar sempre a pressioná-lo e de nunca fazer o que é combinado. Foi engraçado ver o grupo a passear por Nova Iorque a ver a discrepância do ambiente entre NY e Los Angeles. Eric volta para a Califórnia para continuar a carreira de agente, mas eis que, num rasgo de sorte, Gus Van Sant aconselha Vince a ninguém menos que Martin Scorsese para o próximo filme do realizador, o que proporciona as pazes entre os dois e tudo volta ao mesmo. Foi óptimo não deixarem a zanga entre os dois servir como gancho para a próxima temporada e ver que tudo acabou bem, depois de tantas tormentas, é um conforto. A certa altura, Vince diz: "não posso ter outro ano como este". Mas nós podemos! Entourage foi impecável nesta temporada. Agora, só daqui a um ano.

10 potes de banha

Média da temporada: 8.6

 

Heroes 3x10: The Eclipse (Part 1)

A única satisfação que eu tenho de acompanhar Heroes actualmente é de que, com o tempo, a série veio a dar-me razão quanto à sua fraca qualidade. Desisti de acompanhar Heroes no primeiro terço da primeira temporada (algo que viria a retomar um ano mais tarde) e logo ali, no final de 2006, eu apregoava que a série tinha um argumento precário, interpretes fracos e personagens rasos. Reconheço o tremendo potencial da história, mas a mesma é tão mal conduzida que, ao longo do tempo, se tornou um suplício acompanhar a série. A primeira temporada até se viu relativamente bem, mas era mais um guilty pleasure que outra coisa. A partir daí, foi-se o pleasure e ficou o guilty. E se acham que é implicância da minha parte leiamistoe lembrem-se que não é a primeira vez que tal ocorre. Mas promessa é promessa e continuarei a ver Heroes, até porque as resenhas da série são as que mais gozo me dão escrever (hehehe). Aproveitei para fazer esta enorme introdução porque neste episódio não aconteceu rigorosamente nada! É um daqueles episódios fillers, que servem mais de preparação para um grande evento do que avançar com a narrativa, e o tal eclipse do título retirou, misteriosamente, os poderes daquela cambada. E foi só isto. 40 e tal minutos para isto: cenas que podiam ser contadas em pouco tempo foram esticadas ao máximo, como a dos irmãos Petrelli que vão ter com o Haitiano ou da casa da Daphne que, sem poderes, revelou-se paraplégica (ia dizer que era um semi-plágio de LOST, mas sinceramente já nem me preocupo). Mostrando mais um daqueles treinos instantâneos (a Claire e o pai com os pedaços de madeira) que só Heroes oferece aliada à tenebrosa insistência no Hiro com mentalidade de 10 anos, o episódio revelou a total secura de ideias que reina por ali.

3 potes de banha

 

House 5x09: Last Resort

Um pouco mais longo que o normal, o tão anunciado episódio explosivo de House foi bom, mas eu esperava muito mais. Situação de reféns é um cliché tão grande para operar grandes mudanças numa série; então em House torna-se um pouco estranho, até porque a mesma nunca precisou de recorrer a estes artifícios para provar o seu valor. Até agora, o que numa temporada tão irregular como esta tem sido, não é de estranhar (até imagino que o título do episódio está relacionado com o ponto de situação da série actualmente). Jason, depois de esperar muito tempo na sala de espera, decide sequestrar House, Treze e uns pacientes no gabinete de Cuddy para obter um diagnóstico que 16 médicos não lhe conseguiram dar. O que vale é que contar com um actor do calibre de Željko Ivanek dá sempre muito jeito e toda a situação do sequestro foi muito bem conduzida, isto até chegar à parte em que House, na demanda de obter uma resposta para o problema, decide devolver a arma a Jason depois de lhe fazer uma ressonância magnética. Aí o episódio desandou de vez, tornando tudo muito previsível, embora admita que foi mel ver a Treze ser torturada como cobaia (e estava na cara que aquela postura forte iria desabar na última "experiência"). No final, um episódio que prometia mudanças fortes acabou por dar em zero. Excepto se descontarmos que a Treze tem agora uma postura diferente em relação à morte. Mas como ela já nem devia estar na série (em chatice, só perde para os de Heroes), isto só quererá dizer que ela vai andar por aí muito mais tempo. Pobres de nós...

8 potes de banha

 

How I Met Your Mother 4x09: The Naked Man

Episódio muito divertido, por conter uma das coisas mais divertidas na série (na minha opinião): ver o Barney, que é cheio manhas hilariantes para engatar alguém, às voltas com um novo truque para o engate porque viu que ele é bem sucedido com outros. O truque em questão foi o "homem nú", que consiste num encontro normal só que, mais tarde, em casa de um deles, o homem despe-se por completo e, apanhando a mulher de surpresa, terá sexo (quase) de certeza. Barney e Ted não resistem e tentam usar o truque, enquanto Lilly goza com Marshall ao tentar fazer uma lista de 50 razões para ter sexo (Marshall é um sentimental e acha que a única razão é o amor) e Robin recorre ao "homem nú" original para provar que não dormiu com ele por causa do truque, mas sim porque está apaixonada. Divertidíssima a cena em que o "homem nú" diz a Robin que não a quer para nada porque ela é de outro campeonato. O final também foi impagável, com a lição que o truque funciona 2 em 3 vezes. Palpites sobre quem se lixou?

9 potes de banha

 

Prison Break 4x12: Selfless

Minha nossa, que episódio foi este?! Foi, sem dúvida, o melhor episódio de Prison Break desde há muito, muito tempo. A série tem oferecido episódios espectaculares recentemente, mas este aqui bateu todos os recordes de tensão e unhas roídas desde algum ponto da segunda temporada. O tal alarme com que o último episódio terminou estava previsto por Scofield que, assim, pôde capturar e chantagear o General quanto à sua fuga. Como? Sarah captura a sua assistente que, vimos a saber, é a sua filha. Gretchen e T-Bag lidam mal com a espera por Scofield e sequestram todo o andar da empresa GATE, uma situação que é resolvida por aquela secretária/agente do Self (que, no início do episódio, lá se desfizeram dos mafiosos que os tinham raptado). E quando acompanhamos toda a execução do plano sensacional de Michael e companhia, Gretchan e Theodore comseguem fugir, mas este último é capturado pela agente. Tenso do início ao fim, o episódio guardou o seu grande trunfo para os últimos minutos: com Scylla nas mãos de Self e o General arrasado, tudo encaminhava-se para um final de temporada antecipado, mas eis que Self se revela um traidor e quer vender Scylla para quem der mais. O que me levou ao mais sonoro "txiiii, e agora?" desde há muito tempo. É que eu pensava que o Self iria morrer e deixaria o grupo a descoberto. Quem diria que Prison Break ainda nos consegue surpreender após tanto tempo? Episódio magistral!

10 potes de banha

 

publicado às 15:36

ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.

 

 

Desperate Housewives 5x08: City on Fire

De vez em quando, há episódios cujo tema central é uma situação drástica que envolve praticamente toda a população de Wisteria Lane. Foi assim em Bang (o melhor episódio de toda a série) com o sequestro no supermercado e em Something’s Coming com o ridículo tornado que assolou a região. São episódios fulcrais que costumam fechar arcos narrativos, fazem a história andar e, normalmente, abrem novas possibilidades na série. Neste episódio, o mote é a apresentação de banda sénior idealizada por Dave no tal festival de bandas de garagens e, durante a qual, ocorre um incêndio e Dave torna-se num herói por salvar Mike e outros. Agora não tenho mesmo dúvidas que a desavença que Dave tem com Mike é por este ter morto, ainda que em legítima defesa, o irmão do primeiro. Julie está de volta e traz consigo o seu novo namorado quarentão, o que faz Susan pirar de vez. Admito que gosto da Susan, embora o argumento tenda a fazê-la mais infantil e trapalhona do que ela realmente é, e a sua química com Julie é excelente. Impagável a discussão sobre casamentos múltiplos com o “novo” possível futuro genro. Gaby finalmente faz valer a sério o seu papel de mãe e as diferenças que ocorreram naqueles 5 anos ao não deixar que a velhota interfira na educação das suas filhas. Lynette vê-se a braços com a possível fuga do filho coma mulher casada que ele engravidou e, ao agir em desespero de mãe, acaba por propiciar uma cena de violência doméstica. Engraçado como é sempre Lynette a ficar com as histórias mais pesadas (excepção feita ao alcoolismo de Bree e ao abandono de Andrew na segunda temporada). Falando na Bree, a sua parte foi o elo mais fraco do episódio: mais uma vez a viver das aparências, viu-se logo que a jornalista não era aquela víbora e que tudo se resolveria a bem. No incêndio, pensei o namorado da Susan, Jackson, morreria, o que até nem era mal pensado, pois actor e personagem são dispensáveis. Agora com Dave como o herói da vizinhança e com o psiquiatra fora de cena, como será o mistério desvendado? É por episódios assim que vale a pena seguir Desperate Housewives.

9 potes de banha

 

Entourage 5x11: Play’n With Fire

Quem acompanha o Episódios da Semana sabe que Entourage é, regra geral, o ponto alto da semana. Ainda assim, raras vezes lhe atribuí nota máxima e a explicação para isso é simples e a mais elogiosa possível: a série tem uma qualidade tão grande que eu sinto-me obrigado a ser exigente na mesma medida. Porém, este episódio arrebentou com tudo. Descobrimos que Verner nunca quis Vince no elenco de Smokejumpers fazendo-lhe a vida negra nos sets de filmagem, o que proporcionou uma épica (e mais comum do que se pensa na vida real) discussão e durante a qual Vince é despedido do papel. É então que Ari Gold é chamado para socorrer o seu cliente que, em mais uma fabulosa interpretação de Jeremy Piven (o quarto Emmy consecutivo já está garantido!), tenta de tudo para reverter a situação e despedir Verner. Só que no meio de toda a verborreia de Ari nota-se o seu desespero pela situação estar fora de controlo: Verner é intratável com todos e chega ao ponto de suplicar aos executivos a substituição de Vince por Ashton Kutcher! No final, a produção é cancelada e Vince vê o papel que o traria de volta à ribalta ir pelo cano abaixo. O episódio ainda trouxe uma comovente história de Turtle que, desde a altura em que dava os primeiros passos como agente, teve o destaque merecido. Turtle sempre foi o vértice mais fraco do grupo, mas aqui redimiu-se: andando pela cidade com a tal actriz d’ Os Sopranos que conheceu no avião há uns episódios atrás e sem saber nada da batalha travada entre Vince e Verner, ele inicia uma relação sensível com a actriz (ele sabe que não tem estatuto para namorar com ela) e nota-se claramente a amizade que o une a Vince e a fidelidade inabalável que o liga àquele grupo. Episódio fenomenal que deixa uma ansiedade tremenda para o próximo que será o último da temporada. As saudades já apertam.

10 potes de banha

 

Heroes 3x09: It's Coming

Este episódio foi tão fraco que nem sei por onde começar. Que raio de ideia foi aquela de regredir mentalmente Hiro até aos 10 anos? E de onde apareceu aquela revista desenhada pelo Isaac? Do Além? Então Sylar e Elle já eram tão amiguinhos e ele quase que a matava no início da temporada. Amnésia? Não, apenas burrice dos argumentistas e dos produtores. Foi razoável perceber que Sylar absorve os poderes de várias maneiras, só que através da "empatia" leva mais tempo, apesar de não parecer, até porque Heroes mete tudo a correr como naquele treino do Hiro com o pai Nakamura que, à primeira vez que o velho é vencido, Hiro está preparado para a batalha. E todos recordamos muito bem como foi essa "batalha" (com aspas gritantes) que encerrou a primeira temporada, certo? Por falar em batalha, ridículo o embate entre Arthur e a esposa mais o Parkman e a Daphne lá nas mentes de cada um. Afinal, o vilão tem um coração mole e um cérebro de besta porque acabou de dar aos "heróis" uma réstia de esperança para acabar com o seu plano. Incompetente! Tracy vira a casaca e une-se a Arthur assim do nada. Também a personagem já se desvirtuou tanto que a gente já nem liga. Mas nada supera o momento constrangedor em que Claire soma 1 e 1 e chega a 11: ela é o catalisador "guardado" (não perguntem) que concederá novos poderes a novos indivíduos. Lembram-se do eclipse do início da série? Esqueçam. Isso já lá vai. E sabem como Claire descobre isso? Lembrando-se do que Sylar lhe tinha dito no primeiro episódio sobre ela ser "especial". Só que os dois próximos capítulos chamam-se "O Eclipse" e como vai ser? Aparece um sujeito cujo poder é transferir habilidades de humanos para eclipses? E que final foi aquele com "heróis" e "vilões" a fazerem pose preparados para a guerra que se aproxima, embalados pelas narrações sem sentido de Mohinder? Deus nos acuda, esta série é um lixo!

2 potes de banha

 

House 5x08: Emancipation

Neste episódio, as atenções estiveram viradas para Foreman que decidiu aceitar um caso extra, mesmo contrariando as ordens de House. Foi um caso simples de um miúdo que estava a ser inconscientemente sobredosado de vitaminas pelo irmão mais velho. Nada de muito complicado até para não ocupar muito tempo de antena. E tal como o caso da semana que trouxe uma menor emancipada, o que Foreman procurava era emancipar-se da sombra de House. Foi bom ver a antiga equipa a interagir como dantes, o que me irrita ainda mais por saber que os novos assistentes continuam lá. A nova equipa seria óptimo para uma temporada, mas agora já passou o prazo deles (aquela cena em que Taub mente para a paciente com a história da Treze foi péssima). O certo é que a rapariga emancipada mentia a torto e a direito para encobrir a sua situação, o que eu achei excelente até descobrir a verdadeira razão de tanta mentira: ela tinha morto o irmão, o que gerou um conflito interno na sua relação com os pais (mais melodramático seria impossível). Nada de Cuddy durante o episódio, mas tivemos mais um daqueles momentos em que a química entre House e Wilson dá um espectáculo.

7 potes de banha

 

How I Met Your Mother 4x08: Woooo!

Apresentando mais uma das suas teorias sociais (já foram as "pumas", o efeito cheerleader da semana passada, as fases de um encontro romântico, entre outros), o episódio mostrou agora uma rapariga "woooo!", um género de "pita" mais adulta (credo, que expressao foi esta?) que festeja com o seu grupo por tudo e por nada. No fundo, elas são umas falhadas e foi comovente ver a Robin admitir que a sua vida estancou tanto a nível profissional como a nível pessoal. Barney decide levar Ted à sua empresa para que ele projecte o novo edifício da Goliath National Bank e vê-se entre ter de escolher o amigo ou os Sven, um grupo de arquitectos que mais parece uma banda deEurodancesaída dos anos 90. A cena em que eles apresentam o projecto (um edifício em forma de dinossauro que solta fogo) é hilariante. Só mesmo Barney para se deixar seduzir por uma coisa daquelas.

8 potes de banha

 

Prison Break 4x11: Quiet Riot

Descontando o facto do Self ter ido apanhar T-Bag com uma agente que mal deve saber disparar e, claro, foi apanhado por isso, este foi um episódio bom e trepidante. Principalmente pela longa e detalhada cena em que acompanhamos a invasão ao depósito onde está Scylla, numa cena a fazer lembrar Missão: Impossível. Scofield não vai para o hospital tratar-se para conseguir terminar a missão, mas, sinceramente, a parte que lhe foi destinada qualquer um podia fazer. Pronto, digamos que o rapaz foi inspeccionar a obra e não quis deixar de dar a sua assinatura (hehehe). No fim, um dos alarmes é activado e o pessoal da Companhia está a um passo de apanhar a gangue, mas eu aposto que Scofield previu esse alarme "oculto" e tudo correrá como o planeado (a não ser que lhe dê outra dor de cabeça... ou então, é o tal tumor que já não o deixa raciocinar como dantes e, então, o grupo está lixado!). Gretchen não consegue roubar o sexto cartão porque o velhote já a topou e, no fim, acaba por capturar Self e a amiga. No próximo episódio e a avaliar pelo título do mesmo, será que vamos ter uma morte importante?

8 potes de banha

 

Segundo consta por aí, as séries Eli Stone, Pushing Daisies e Dirty Sexy Money estão canceladas. Não acompanhava nenhuma por isso não deverão fazer falta. A única que ainda dei uma espiadela foi Pushing Daisies e achei extremamente maçante.

 

publicado às 17:11

ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.

 

 

Desperate Housewives 5x07: What More Do I Need?

Melhor que os episódios anteriores, a começar pelo início em que despacharam logo o conflito entre Lynette e Tom sobre a possível traição deste, evitando uma trama inútil entre o casal. E tempos tumultousos esperam Lynette: o filho envolveu-se com uma mulher muito mais velha, casada com um marido violento e, pior de tudo, consta que a engravidou. No final do episódio fica a dúvida se o filho vai fugir com ela ou se ele irá acompanhá-la para um aborto (foi o que me passou pela cabeça). A parte da Susan foi uma seca, muito insossa aquela treta toda do "temos de nos conhecer melhor", naquela que foi a história mais fraca do episódio. Com Gaby, começamos a perceber o "fascínio" que a velhota ricaça tem pelos Solis, numa trama que também parece não oferecer grandes atractivos (a velha quer fazer parte da família, pfff...). A da Bree foi muito melhor e sempre gosto quando o seu jogo de aparências é ameaçado por qualquer factor externo. Neste caso, foi uma sex tape que, na verdade, era Katherine e Mike juntos, o que já pronuncia um embate entre esta e Susan (com as restantes pelo meio) e já se sabe que o melhor de Desperate Housewives é quando as diferentes histórias das donas de casa se cruzam umas com as outras e elas entram em rota de colisão. Quanto a Dave, Mrs. McCluskey e a sua irmã descobrem que ele é um criminoso em tratamento psiquiátrico, numa pequena confirmação do potencial da personagem (como se não fossemos capazes de perceber isso).

7 potes de banha

 

Entourage 5x10: Seth Green Day

Outro grande episódio nesta fenomenal quinta temporada. Vince vai tirar satisfações com o realizador de Smokejumpers sobre o contínuo apagamento da sua personagem e recebe a resposta que é tudo para que o filme funcione e que Vince não lhe está a dar tudo o que ele exige. No entanto, este é convencido a alinhar nas esquisitices do realizador quando este lhe promete a interpretação de uma vida e como Vince está mesmo desesperado para voltar às luzes da ribalta, sujeita-se a ser rebaixado à frente de toda a equipa. Eric tenta vender a série do seu cliente mais recente, mas o estúdio propõe Seth Green para um determinado papel, o que traz à baila conflitos antigos entre Eric e ele sobre um ex-namorada do primeiro. Toda a parte de Green foi hilariante, principalmente o hiper-desconfortável reencontro entre Eric e a ex-namorada. Ari declara guerra à própria sócia da Agência (numa cena sensacional num clube restrito ao sexo masculino) que se recusa a adquirir o velho amigo de Ari como cliente. Mais um grande interpretação de Jeremy Piven a realçar toda a lealdade do agente para aqueles em que ele acredita (Vince é um exemplo disso).

9 potes de banha

 

Heroes 3x08: Villains

O que dizer de uma série em que o criador vem, pela segunda vez, desculpar-se pela má qualidade da mesma? Uma série que cria uma salada russa de tanta personagem e tramas paralelas que, vez por outra, tem de recorrer a episódios "quase" fechados para explicar as suas próprias falhas? Isto é Heroes no seu esplendor. Esta semana, acompanhamos a jornada espiritual de Hiro que teve de comer excrementos de hiena (juro!) e, vai daí, explica ao espectador muita coisa que ficou em branco. Claro que ele tem o poder de viajar no tempo e no espaço, mas merda de hiena é o que está a dar e assim evita-se que o pobre Hiro (e a nossa paciência, já agora) tenha de correr atrás do prejuízo sempre que muda de tempo e local. Afinal de contas, Arthur Petrelli sempre esteve por trás desta conspiração contra os poderosos e foi atráves da sua esposa que ele não conseguiu o que queria: matar Nathan, o próprio filho. Envenenado por ela e sem controlo sobre o seu sistema nervoso central, ele foi dado como morto por todos. No passado, Sylar, ainda reprimido como Gabriel, é abordado por Elle que fica com peninha dele e já na altura tinha dúvidas sobre a sua função (será ela a mãe do filho loiro dele no futuro?). Como ela se tornou na mimada e impulsiva tempos depois é um mistério, mas nada que não se resolva com outra jornada espiritual regada a bosta de hiena (hei-de bater nesta tecla até ficar sem dedo!). Vimos também Meredith em acção com a Companhia, algo que eu não esperava e que me agradou. Só assim para ela saber como aquela gente é perigosa. No final um grande gancho para o próximo episódio: era bom que Arthur eliminasse de vez Hiro. Depois podiam ir à vida as restantes personagens chatas: Mohinder, Peter (que aqui apareceu com a sua inigualável franja da primeira temporada), Micah, a Google Earth, e demais.

6 potes de banha

 

House 5x07: The Itch

Como seria de esperar, House não quer nem mencionar o beijo furtuito com Cuddy no último episódio. Só que o seu comportamento perante ela começa a alterar-se (não há mais discussões inúteis e brincadeiras infantis) e Wilson tenta arranjar maneira de eles os dois darem uma oportunidade à relação. O caso da semana foi óptimo por fazer uma bela metáfora com o conflito interior de House: uma paciente agorafóbico que sofre convulsões, mas que não sai de casa para ser tratado. Assim como o paciente não enfrenta o seu medo, House também receia o confronto com os seus possíveis sentimentos em relação a Cuddy. A cena em que Cuddy fala sobre como as coisas seriam se eles se envolvessem terminou de forma impagável com a tirada de Wilson logo de seguida. O que é certo é que um relacionamento entre House e Cuddy tem tudo para não resultar e o tal beijo ocorreu em circunstâncias especiais, como ela refere a toda a hora (mas o público quer mesmo é que eles se envolvam, não?). Relegando a nova equipa para segundo plano e dando destaque a Cameron e a Chase de forma mais orgânica à narrativa, o episódio também demonstrou que, dos novos assistentes, o único que vale a pena seguir é mesmo Taub, mesmo que este tivesse pouquíssimas cenas.

8 potes de banha

 

How I Met Your Mother 4x07: Not A Father's Day

Sabendo que Alyson Hannigan, que interpreta Lily, está grávida pensei que este episódio iriam fazer o mesmo à personagem, mas isso não aconteceu (embora tal possa acontecer, segundo o que li por aí). O que não significa que o episódio tenha sido uma perda de tempo: foi óptimo ver Barney comemorar por não ter um filho e decidir instaurar um feriado para a ocasião (daí o nome do episódio); foi engraçado ver Ted, super paternalista, e Robin, descompromissada, a discutirem sobre bebés (apesar da fobia dela ser algo exagerada) e ver Lily com medo da responsabilidade e podre de bêbada também valeu a pena. No fim, vemos como Ted e Robin acabam por morar juntos e será excelente ver como eles lidam com a situação agora que são só amigos. Espero também que voltem à carga com a paixoneta de Barney pela morena, pois tem tudo para dar umas valentes gargalhadas.

8 potes de banha

 

Prison Break 4x10: The Legend

Tudo bem que a morte de Bellick foi tocante, mas era escusado tanto tempo de antena para o luto, principalmente naquele insípido discurso de T-Bag. É certo que muito mudou desde Fox River, mas ver Theodore debitar aquelas frases é absurdo por vir de quem veio (já para não falar que a firma onde ele trabalha parece a casa da mãe Joana, com um vai vem de pessoas inacreditável, mas ninguém questiona nada!). Outra coisa ridícula foi a resolução da situação da mina que estava a ser trepidante: no fim de contas, era só desligar a corrente geral no quadro que estava mesmo ali ao lado. Mais triste ainda foi perceber que a tal secretária do T-Bag (não me recordo do nome da moça) é uma agente ao serviço do Self e que o número de telemóvel deste é a referência profissional do curriculum dela. Coisas escritas no joelho dá nisto. O que vale é que o resto do episódio compensou e muito: Scofield a braços com um tumor que exige cirurgia rapidamente; Mahone, por sua conta e risco, a ir ter com o "criador" de Scylla; e a já citada sequência da mina, que contou com o auxílio de Gretchen. No futuro, aposto que Michael passará o papel de líder para Mahone. Seria mais do que merecido.

8 potes de banha

 

publicado às 14:11


Alvará

Antero Eduardo Monteiro. 30 anos. Residente em Espinho, Aveiro, Portugal, Europa, Terra, Sistema Solar, Via Láctea. De momento está desempregado, mas já trabalhou como Técnico de Multimédia (seja lá o que isso for...) fazendo uso do grau de licenciado em Novas Tecnologias da Comunicação pela Universidade de Aveiro. Gosta de cinema, séries, comics, dormir, de chatear os outros e de ser pouco chateado. O presente estaminé serve para falar de tudo e de mais alguma coisa. Insultos positivos são bem-vindos. E, desde já, obrigado pela visita e volte sempre!

Pesquisar

  Pesquisar no Blog


Armazém

  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2015
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2014
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2013
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2012
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2011
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2010
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2009
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2008
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D