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É o que promete até dia 28 de Janeiro.
Andava eu todo contente a escrever o texto sobre os melhores e piores filmes do ano (a publicar hoje mesmo), quando estatelei-me no chão da cozinha enquanto fazia o jantar. Nestas alturas de humidade, um chão de tijoleira é fatal. Torci o pé, pus gelo e não me chateei muito. Uma hora depois, já tinha um valente inchaço, mas não me fiz rogado e fui para o café, como sempre faço.
É então que as dores tornam-se insuportáveis, quase como se a sapatilha me estivesse a apertar o pé (embora eu lhe tenha dado folga para não me magoar tanto) e decido vir embora mais cedo. Chego ao carro e fico em choque ao ver o inchaço, que estava enorme. Corri para o hospital, fiz uma radiografia e o diagnóstico deitou-me ao chão: osso fracturado e pé engessado durante um mês.
A dois dias da passagem de ano.
Quando estava prestes a voltar para o ginásio.
Vou ficar preso à cama agora que estou mais folgado de tempo.
Sem saídas à noite.
Sem conduzir.
A andar de muletas e dependente de outros.
Bela forma de acabar o ano...
Assim a modos de recapitulação:
Já referi isto no Twitter, mas cá vai novamente: inscrevi-me num ginásio. Porém, não é este facto que me leva a escrever este post. Quando preenchia o formulário da inscrição, foi-me pedido que indicasse a minha profissão. Foi a primeira vez desde que comecei a trabalhar que me pediram tal coisa. E lá escrevi: técnico de multimédia. Confesso que ainda tive o impulso de escrever "estudante" - que, teoricamente, não é uma profissão, mas toda a gente percebe o intuito - e o que ficou para a História foi o primeiro registo da minha profissão. Devia ter tirado uma foto.
Quanto ao ginásio... pois... bem... olhem, lá teve de ser. E eu não sou dado a essas coisas de exercício físico. Durante anos, vi amigos e familiares praticarem desporto e andarem de muletas, ligaduras, doridos, essas coisas todas e eu nada. Menos exercício significava menos propensão a lesões. Agora queixo-me: estou todo partido e não me esforcei por aí além! Ai, ai...