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...fui 3 vezes ao cinema! E tenho de ver se deixo de ir tantas vezes: já conheço os anúncios publicitários de uma ponta à outra e até o alinhamento é o mesmo de sempre. Adiante. Desses três filmes um deles já mereceu artigo extenso (WALL•E, ver mais abaixo), os outros dois não e como estou com falta de tempo (cortar o cabelo, entre outras coisas), vou só dar as minhas impressões de maneira mais sucinta que o normal. E vocês, fartos dos meus textos enormes, respiram de alívio.
Olho Vivo
Get Smart
Adaptação da série cómica dos anos 60 que retrata o conflito entre duas agências de espionegem, KAOS e a CONTROL, em que o herói é o disparatado Maxwell Smart, o agente 86, sempre acompanhado pela agente 99. O filme actual é uma boa comédia, que vive muito do carisma e do timing cómico de Steve Carell, que é o grande destaque da adaptação. Tudo no filme é quase como uma grande desculpa para Carell dar largas a todo o seu poder de interpretação e levar o espectador a gargalhadas sonoras. O resto do elenco não compromete, percebendo que o filme é todo dele e dando-lhe espaço de manobra. Podia ser melhor? Podia. Mas acaba por ser um bom entretenimento.
Qualidade da banha: 12/20
Ficheiros Secretos: Quero Acreditar
The X-Files: I Want To Believe
O título pode ser ridículo (e é), mas tem tudo a ver com a temática do filme. Nesta segunda película baseada na famosa série dos anos 90, acompanhamos Mulder e Scully às voltas com o rapto de uma agente do FBI, sendo auxiliados por um padre condenado por pedofilia que alega ter visões sobre tudo o que aconteceu. Tal como Sexo e a Cidade, só mesmo quem era fã da série pode encontrar pontos positivos na obra, uma vez que o filme deposita todas as suas cartas no reencontro do espectador com a dupla, na cumplicidade e nas discussões de fé versus ciência entre eles. Quem não está familiarizado com a série não deverá encontrar muito para ficar agradado, o que é, no mínimo, estranho, porque o filme nada estabelece de contínuo com a série, principalmente com a conspiração extraterrestre, que era o mote principal da mesma (quer dizer, há uma piada com uma foto de George W. Bush e só). Acaba por ser um episódio autónomo mais longo, bem dirigido no clima de tensão presente, mas que, com o desenrolar dos acontecimentos, finaliza de maneira inócua e anti-climática.
Qualidade da banha: 11/20