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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Entourage - temporada 8
Esta já foi a minha comédia preferida. Talvez ainda seja. Mas o sabor deixado por esta temporada final é agridoce – e não afirmo isto com aquele espírito de "contente por que acabou e triste por não haver mais", mas sim pela decepção que foi a mesma comparada com tantos momentos altos proporcionados em oito anos, principalmente nas brilhantes terceira e quinta temporada (esta última comentada neste mesmo espaço há longos três anos). Foi tudo muito apressado, feito em cima do joelho e sem muito nexo. Parecia uma novela em que as coisas importantes levam 50 episódios a acontecer para tudo se resolver nos dois últimos por que, bem, depois não há mais tempo para amarrar tudo. Nem na pachorrenta sexta temporada, quando Vince era um quase secundário na dinâmica do grupo, se viu tal: o desfecho de Entourage desilude não pelo que mostrou, mas sim pelo que não mostrou. Nem a um trecho de Johnny's Bananas, a animação que levaria Drama à glória, tivemos direito. Uma vergonha, de facto.
Além de repetir histórias já vistas na série (os negócios de Turtle, as relações desastrosas de Eric), a temporada, composta por oito capítulos, não parece possuir estrutura aparente, apresentando novos arcos narrativos no penúltimo episódio e apenas por que estes têm uma função imediata a desempenhar: falo da gravidez de Sloan que a levará de volta aos braços de Eric e ao estapafúrdio casamento de Vince, decidido em menos de um dia e logo com uma jornalista sofisticada e madura que, horas antes, resistia aos avanços do astro.
Se antes tínhamos uma história principal que percorria a temporada e cada uma das personagens circulava em volta dela, agora os argumentistas atiram para todo o lado. Vince chega da reabilitação, tem de mostrar que está saudável, assiste a um suicídio, tem de fazer uma despistagem de drogas à qual (não) reprovará, faz uma introspecção acerca da vida amorosa, atira-se a uma jornalista e faz toda a gente feliz no fim. Turtle volta aos investimentos por conta própria após deixar os negócios da tequila para se dar mal e ser ajudado por Vince, depois de ter recusado veemente a ajuda deste. Eric ressente-se da falta de Sloan, parece ter atritos com Vince que nunca chegam a lado nenhum, envolve-se com a ex-futura-que-voltará-a-ser-futura-sogra, descobre que vai ser pai e tudo acaba bem.
Drama e Ari, nas histórias que salvam a temporada do desastre, debatem-se com problemas distintos: o meio-irmão de Vince vê a carreira por um fio quando Dice, o co-protagonista da série animada, boicota a produção e o agente vê-se mergulhado num divórcio que o levará a ter um caso com a ex-arqui-rival Dana apenas para descobrir a falta que sente da família. Tudo bem construído, mas resolvido às três pancadas: basta ver a ridícula cena em que o produtor de Johnny's Bananas ameaça Drama pelo telefone caso não volte ao trabalho e este não lhe assiste para, segundos depois, o primeiro ligar a Dice a informar que as suas exigências tinham sido aceites. Enfim, dão-lhes tanto que fazer para tudo ficar na mesma.
Atenção: eu sei que estamos a falar de uma comédia e desenvolvimento de personagens nunca foi o forte de Entourage (nem teve de ser). Só que acabar uma história que sempre mostrou uma garra e uma vitalidade imensas com um amontoado de clichés é lamentável. Aquele grupo de amigos merecia bem melhor, o que talvez possa vir a acontecer na já anunciada longa-metragem e que a cena pós-créditos no último episódio pode desvendar em parte. Apesar dos pesares, aquele grupo de amigos vai deixar saudades ainda que a despedida não tenha sido a ideal.
Nada como uma boa comédia para esquecer o estado depressivo da última temporada de Nip/Tuck (cujo pico de forma já passou há muito) e logo com uma série na qual não depositava grandes esperanças. Porém, os elogios e os prémios desataram a chover e não tive outro remédio que não render-me a The Big Bang Theory. O conceito é batidíssimo, mas a execução é primorosa. Quatro geeks com claros problemas de relacionamentos sociais e uma beldade que surge como um terramoto na outrora sossegado quotidiano do grupo. Um deles, Leonard, desenvolve uma paixoneta por ela e aqui está um dos grandes trunfos da história: longe de ser uma loira estereotipada pouco dada à inteligência e dedicada a causas fúteis, Penny surge com uma personalidade vivaz que contrasta de modo perfeito com a falta de traquejo social do quarteto. Ao mesmo tempo, Leonard não é um daqueles "falsos nerds" que Hollywood tanto gosta de criar, já que ele não se tornará automaticamente num Adónis com um truque de magia (leia-se, uma mudança drástica de visual como tirar os óculos ou mudar de penteado). Assim, é uma surpresa bem-vinda que ele vá conquistando a moça com a sua gentileza, timidez e insegurança, tornando-se atraente à sua própria maneira aos olhos de Penny.
No entanto, o grande destaque de The Big Bang Theory é mesmo Sheldon Cooper (Jim Parsons, que levou o Emmy para casa há uns dias). Egocêntrico, arrogante e obsessivo, Sheldon é um espectáculo à parte dentro da série. Ao contrário dos demais, ele não dá prioridade aos relacionamentos e a sua preocupação é satisfazer o seu inchado ego, nem que para isso tenha de levar à loucura quem o rodeia. Tal como Barney Stinson em How I Met Your Mother, Sheldon é a alma da série, uma mistura de Mr. Bean com um Spock elevado à décima potência. A complementar este trio, há os secundários Howard, o único sem Doutoramento e com uma (péssima) tirada de engate sempre na ponta da língua, e Raj, um indiano patologicamente incapaz de falar com alguém do sexo feminino - excepto se estiver alcoolizado -, e aparições esporádicas de Leslie, rival de Sheldon pelas luzes da ribalta (ou seja, a atenção dos colegas), cuja extrema racionalização sobre o sexo tira todo o interesse que o acto poderia despertar.
Atulhado de referências à cultura pop (apanhá-las a todas é um desafio para qualquer um), The Big Bang Theory é uma comédia hilariante e, mesmo sem ser a lufada de ar fresco que caracteriza a narrativa de How I Met Your Mother, a estrutura de um The Office ou as alfinetadas de um Entourage, contém fartos motivos para ser acompanhada. Geeks e nerds de todo o Mundo, sintam-se vingados!
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Entourage 5x12: Return To Queens Blvd
Levou uma temporada inteira, mas aquilo que esteve sempre nas entrelinhas acabou por rebentar: Vince descarrega toda a sua frustração em Eric por estar num beco sem saída. Depois de verem Smokejumpers ir por água abaixo, os rapazes regressam a Nova Iorque onde Gus Van Sant se encontra a filmar. Eric, ao contrário do que Ari aconselha, tenta com que Gus dê uma oportunidade a Vince, mas não é bem sucedido. É aí que Vince se revolta como nunca tínhamos visto e discute a sério com o amigo. Acusando uma pressão tremenda, Vince acusa Eric de estar sempre a pressioná-lo e de nunca fazer o que é combinado. Foi engraçado ver o grupo a passear por Nova Iorque a ver a discrepância do ambiente entre NY e Los Angeles. Eric volta para a Califórnia para continuar a carreira de agente, mas eis que, num rasgo de sorte, Gus Van Sant aconselha Vince a ninguém menos que Martin Scorsese para o próximo filme do realizador, o que proporciona as pazes entre os dois e tudo volta ao mesmo. Foi óptimo não deixarem a zanga entre os dois servir como gancho para a próxima temporada e ver que tudo acabou bem, depois de tantas tormentas, é um conforto. A certa altura, Vince diz: "não posso ter outro ano como este". Mas nós podemos! Entourage foi impecável nesta temporada. Agora, só daqui a um ano.
10 potes de banha
Média da temporada: 8.6
Heroes 3x10: The Eclipse (Part 1)
A única satisfação que eu tenho de acompanhar Heroes actualmente é de que, com o tempo, a série veio a dar-me razão quanto à sua fraca qualidade. Desisti de acompanhar Heroes no primeiro terço da primeira temporada (algo que viria a retomar um ano mais tarde) e logo ali, no final de 2006, eu apregoava que a série tinha um argumento precário, interpretes fracos e personagens rasos. Reconheço o tremendo potencial da história, mas a mesma é tão mal conduzida que, ao longo do tempo, se tornou um suplício acompanhar a série. A primeira temporada até se viu relativamente bem, mas era mais um guilty pleasure que outra coisa. A partir daí, foi-se o pleasure e ficou o guilty. E se acham que é implicância da minha parte leiamistoe lembrem-se que não é a primeira vez que tal ocorre. Mas promessa é promessa e continuarei a ver Heroes, até porque as resenhas da série são as que mais gozo me dão escrever (hehehe). Aproveitei para fazer esta enorme introdução porque neste episódio não aconteceu rigorosamente nada! É um daqueles episódios fillers, que servem mais de preparação para um grande evento do que avançar com a narrativa, e o tal eclipse do título retirou, misteriosamente, os poderes daquela cambada. E foi só isto. 40 e tal minutos para isto: cenas que podiam ser contadas em pouco tempo foram esticadas ao máximo, como a dos irmãos Petrelli que vão ter com o Haitiano ou da casa da Daphne que, sem poderes, revelou-se paraplégica (ia dizer que era um semi-plágio de LOST, mas sinceramente já nem me preocupo). Mostrando mais um daqueles treinos instantâneos (a Claire e o pai com os pedaços de madeira) que só Heroes oferece aliada à tenebrosa insistência no Hiro com mentalidade de 10 anos, o episódio revelou a total secura de ideias que reina por ali.
3 potes de banha
House 5x09: Last Resort
Um pouco mais longo que o normal, o tão anunciado episódio explosivo de House foi bom, mas eu esperava muito mais. Situação de reféns é um cliché tão grande para operar grandes mudanças numa série; então em House torna-se um pouco estranho, até porque a mesma nunca precisou de recorrer a estes artifícios para provar o seu valor. Até agora, o que numa temporada tão irregular como esta tem sido, não é de estranhar (até imagino que o título do episódio está relacionado com o ponto de situação da série actualmente). Jason, depois de esperar muito tempo na sala de espera, decide sequestrar House, Treze e uns pacientes no gabinete de Cuddy para obter um diagnóstico que 16 médicos não lhe conseguiram dar. O que vale é que contar com um actor do calibre de Željko Ivanek dá sempre muito jeito e toda a situação do sequestro foi muito bem conduzida, isto até chegar à parte em que House, na demanda de obter uma resposta para o problema, decide devolver a arma a Jason depois de lhe fazer uma ressonância magnética. Aí o episódio desandou de vez, tornando tudo muito previsível, embora admita que foi mel ver a Treze ser torturada como cobaia (e estava na cara que aquela postura forte iria desabar na última "experiência"). No final, um episódio que prometia mudanças fortes acabou por dar em zero. Excepto se descontarmos que a Treze tem agora uma postura diferente em relação à morte. Mas como ela já nem devia estar na série (em chatice, só perde para os de Heroes), isto só quererá dizer que ela vai andar por aí muito mais tempo. Pobres de nós...
8 potes de banha
How I Met Your Mother 4x09: The Naked Man
Episódio muito divertido, por conter uma das coisas mais divertidas na série (na minha opinião): ver o Barney, que é cheio manhas hilariantes para engatar alguém, às voltas com um novo truque para o engate porque viu que ele é bem sucedido com outros. O truque em questão foi o "homem nú", que consiste num encontro normal só que, mais tarde, em casa de um deles, o homem despe-se por completo e, apanhando a mulher de surpresa, terá sexo (quase) de certeza. Barney e Ted não resistem e tentam usar o truque, enquanto Lilly goza com Marshall ao tentar fazer uma lista de 50 razões para ter sexo (Marshall é um sentimental e acha que a única razão é o amor) e Robin recorre ao "homem nú" original para provar que não dormiu com ele por causa do truque, mas sim porque está apaixonada. Divertidíssima a cena em que o "homem nú" diz a Robin que não a quer para nada porque ela é de outro campeonato. O final também foi impagável, com a lição que o truque funciona 2 em 3 vezes. Palpites sobre quem se lixou?
9 potes de banha
Prison Break 4x12: Selfless
Minha nossa, que episódio foi este?! Foi, sem dúvida, o melhor episódio de Prison Break desde há muito, muito tempo. A série tem oferecido episódios espectaculares recentemente, mas este aqui bateu todos os recordes de tensão e unhas roídas desde algum ponto da segunda temporada. O tal alarme com que o último episódio terminou estava previsto por Scofield que, assim, pôde capturar e chantagear o General quanto à sua fuga. Como? Sarah captura a sua assistente que, vimos a saber, é a sua filha. Gretchen e T-Bag lidam mal com a espera por Scofield e sequestram todo o andar da empresa GATE, uma situação que é resolvida por aquela secretária/agente do Self (que, no início do episódio, lá se desfizeram dos mafiosos que os tinham raptado). E quando acompanhamos toda a execução do plano sensacional de Michael e companhia, Gretchan e Theodore comseguem fugir, mas este último é capturado pela agente. Tenso do início ao fim, o episódio guardou o seu grande trunfo para os últimos minutos: com Scylla nas mãos de Self e o General arrasado, tudo encaminhava-se para um final de temporada antecipado, mas eis que Self se revela um traidor e quer vender Scylla para quem der mais. O que me levou ao mais sonoro "txiiii, e agora?" desde há muito tempo. É que eu pensava que o Self iria morrer e deixaria o grupo a descoberto. Quem diria que Prison Break ainda nos consegue surpreender após tanto tempo? Episódio magistral!
10 potes de banha
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Desperate Housewives 5x08: City on Fire
De vez em quando, há episódios cujo tema central é uma situação drástica que envolve praticamente toda a população de Wisteria Lane. Foi assim em Bang (o melhor episódio de toda a série) com o sequestro no supermercado e em Something’s Coming com o ridículo tornado que assolou a região. São episódios fulcrais que costumam fechar arcos narrativos, fazem a história andar e, normalmente, abrem novas possibilidades na série. Neste episódio, o mote é a apresentação de banda sénior idealizada por Dave no tal festival de bandas de garagens e, durante a qual, ocorre um incêndio e Dave torna-se num herói por salvar Mike e outros. Agora não tenho mesmo dúvidas que a desavença que Dave tem com Mike é por este ter morto, ainda que em legítima defesa, o irmão do primeiro. Julie está de volta e traz consigo o seu novo namorado quarentão, o que faz Susan pirar de vez. Admito que gosto da Susan, embora o argumento tenda a fazê-la mais infantil e trapalhona do que ela realmente é, e a sua química com Julie é excelente. Impagável a discussão sobre casamentos múltiplos com o “novo” possível futuro genro. Gaby finalmente faz valer a sério o seu papel de mãe e as diferenças que ocorreram naqueles 5 anos ao não deixar que a velhota interfira na educação das suas filhas. Lynette vê-se a braços com a possível fuga do filho coma mulher casada que ele engravidou e, ao agir em desespero de mãe, acaba por propiciar uma cena de violência doméstica. Engraçado como é sempre Lynette a ficar com as histórias mais pesadas (excepção feita ao alcoolismo de Bree e ao abandono de Andrew na segunda temporada). Falando na Bree, a sua parte foi o elo mais fraco do episódio: mais uma vez a viver das aparências, viu-se logo que a jornalista não era aquela víbora e que tudo se resolveria a bem. No incêndio, pensei o namorado da Susan, Jackson, morreria, o que até nem era mal pensado, pois actor e personagem são dispensáveis. Agora com Dave como o herói da vizinhança e com o psiquiatra fora de cena, como será o mistério desvendado? É por episódios assim que vale a pena seguir Desperate Housewives.
9 potes de banha
Entourage 5x11: Play’n With Fire
Quem acompanha o Episódios da Semana sabe que Entourage é, regra geral, o ponto alto da semana. Ainda assim, raras vezes lhe atribuí nota máxima e a explicação para isso é simples e a mais elogiosa possível: a série tem uma qualidade tão grande que eu sinto-me obrigado a ser exigente na mesma medida. Porém, este episódio arrebentou com tudo. Descobrimos que Verner nunca quis Vince no elenco de Smokejumpers fazendo-lhe a vida negra nos sets de filmagem, o que proporcionou uma épica (e mais comum do que se pensa na vida real) discussão e durante a qual Vince é despedido do papel. É então que Ari Gold é chamado para socorrer o seu cliente que, em mais uma fabulosa interpretação de Jeremy Piven (o quarto Emmy consecutivo já está garantido!), tenta de tudo para reverter a situação e despedir Verner. Só que no meio de toda a verborreia de Ari nota-se o seu desespero pela situação estar fora de controlo: Verner é intratável com todos e chega ao ponto de suplicar aos executivos a substituição de Vince por Ashton Kutcher! No final, a produção é cancelada e Vince vê o papel que o traria de volta à ribalta ir pelo cano abaixo. O episódio ainda trouxe uma comovente história de Turtle que, desde a altura em que dava os primeiros passos como agente, teve o destaque merecido. Turtle sempre foi o vértice mais fraco do grupo, mas aqui redimiu-se: andando pela cidade com a tal actriz d’ Os Sopranos que conheceu no avião há uns episódios atrás e sem saber nada da batalha travada entre Vince e Verner, ele inicia uma relação sensível com a actriz (ele sabe que não tem estatuto para namorar com ela) e nota-se claramente a amizade que o une a Vince e a fidelidade inabalável que o liga àquele grupo. Episódio fenomenal que deixa uma ansiedade tremenda para o próximo que será o último da temporada. As saudades já apertam.
10 potes de banha
Heroes 3x09: It's Coming
Este episódio foi tão fraco que nem sei por onde começar. Que raio de ideia foi aquela de regredir mentalmente Hiro até aos 10 anos? E de onde apareceu aquela revista desenhada pelo Isaac? Do Além? Então Sylar e Elle já eram tão amiguinhos e ele quase que a matava no início da temporada. Amnésia? Não, apenas burrice dos argumentistas e dos produtores. Foi razoável perceber que Sylar absorve os poderes de várias maneiras, só que através da "empatia" leva mais tempo, apesar de não parecer, até porque Heroes mete tudo a correr como naquele treino do Hiro com o pai Nakamura que, à primeira vez que o velho é vencido, Hiro está preparado para a batalha. E todos recordamos muito bem como foi essa "batalha" (com aspas gritantes) que encerrou a primeira temporada, certo? Por falar em batalha, ridículo o embate entre Arthur e a esposa mais o Parkman e a Daphne lá nas mentes de cada um. Afinal, o vilão tem um coração mole e um cérebro de besta porque acabou de dar aos "heróis" uma réstia de esperança para acabar com o seu plano. Incompetente! Tracy vira a casaca e une-se a Arthur assim do nada. Também a personagem já se desvirtuou tanto que a gente já nem liga. Mas nada supera o momento constrangedor em que Claire soma 1 e 1 e chega a 11: ela é o catalisador "guardado" (não perguntem) que concederá novos poderes a novos indivíduos. Lembram-se do eclipse do início da série? Esqueçam. Isso já lá vai. E sabem como Claire descobre isso? Lembrando-se do que Sylar lhe tinha dito no primeiro episódio sobre ela ser "especial". Só que os dois próximos capítulos chamam-se "O Eclipse" e como vai ser? Aparece um sujeito cujo poder é transferir habilidades de humanos para eclipses? E que final foi aquele com "heróis" e "vilões" a fazerem pose preparados para a guerra que se aproxima, embalados pelas narrações sem sentido de Mohinder? Deus nos acuda, esta série é um lixo!
2 potes de banha
House 5x08: Emancipation
Neste episódio, as atenções estiveram viradas para Foreman que decidiu aceitar um caso extra, mesmo contrariando as ordens de House. Foi um caso simples de um miúdo que estava a ser inconscientemente sobredosado de vitaminas pelo irmão mais velho. Nada de muito complicado até para não ocupar muito tempo de antena. E tal como o caso da semana que trouxe uma menor emancipada, o que Foreman procurava era emancipar-se da sombra de House. Foi bom ver a antiga equipa a interagir como dantes, o que me irrita ainda mais por saber que os novos assistentes continuam lá. A nova equipa seria óptimo para uma temporada, mas agora já passou o prazo deles (aquela cena em que Taub mente para a paciente com a história da Treze foi péssima). O certo é que a rapariga emancipada mentia a torto e a direito para encobrir a sua situação, o que eu achei excelente até descobrir a verdadeira razão de tanta mentira: ela tinha morto o irmão, o que gerou um conflito interno na sua relação com os pais (mais melodramático seria impossível). Nada de Cuddy durante o episódio, mas tivemos mais um daqueles momentos em que a química entre House e Wilson dá um espectáculo.
7 potes de banha
How I Met Your Mother 4x08: Woooo!
Apresentando mais uma das suas teorias sociais (já foram as "pumas", o efeito cheerleader da semana passada, as fases de um encontro romântico, entre outros), o episódio mostrou agora uma rapariga "woooo!", um género de "pita" mais adulta (credo, que expressao foi esta?) que festeja com o seu grupo por tudo e por nada. No fundo, elas são umas falhadas e foi comovente ver a Robin admitir que a sua vida estancou tanto a nível profissional como a nível pessoal. Barney decide levar Ted à sua empresa para que ele projecte o novo edifício da Goliath National Bank e vê-se entre ter de escolher o amigo ou os Sven, um grupo de arquitectos que mais parece uma banda deEurodancesaída dos anos 90. A cena em que eles apresentam o projecto (um edifício em forma de dinossauro que solta fogo) é hilariante. Só mesmo Barney para se deixar seduzir por uma coisa daquelas.
8 potes de banha
Prison Break 4x11: Quiet Riot
Descontando o facto do Self ter ido apanhar T-Bag com uma agente que mal deve saber disparar e, claro, foi apanhado por isso, este foi um episódio bom e trepidante. Principalmente pela longa e detalhada cena em que acompanhamos a invasão ao depósito onde está Scylla, numa cena a fazer lembrar Missão: Impossível. Scofield não vai para o hospital tratar-se para conseguir terminar a missão, mas, sinceramente, a parte que lhe foi destinada qualquer um podia fazer. Pronto, digamos que o rapaz foi inspeccionar a obra e não quis deixar de dar a sua assinatura (hehehe). No fim, um dos alarmes é activado e o pessoal da Companhia está a um passo de apanhar a gangue, mas eu aposto que Scofield previu esse alarme "oculto" e tudo correrá como o planeado (a não ser que lhe dê outra dor de cabeça... ou então, é o tal tumor que já não o deixa raciocinar como dantes e, então, o grupo está lixado!). Gretchen não consegue roubar o sexto cartão porque o velhote já a topou e, no fim, acaba por capturar Self e a amiga. No próximo episódio e a avaliar pelo título do mesmo, será que vamos ter uma morte importante?
8 potes de banha
Segundo consta por aí, as séries Eli Stone, Pushing Daisies e Dirty Sexy Money estão canceladas. Não acompanhava nenhuma por isso não deverão fazer falta. A única que ainda dei uma espiadela foi Pushing Daisies e achei extremamente maçante.
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives 5x07: What More Do I Need?
Melhor que os episódios anteriores, a começar pelo início em que despacharam logo o conflito entre Lynette e Tom sobre a possível traição deste, evitando uma trama inútil entre o casal. E tempos tumultousos esperam Lynette: o filho envolveu-se com uma mulher muito mais velha, casada com um marido violento e, pior de tudo, consta que a engravidou. No final do episódio fica a dúvida se o filho vai fugir com ela ou se ele irá acompanhá-la para um aborto (foi o que me passou pela cabeça). A parte da Susan foi uma seca, muito insossa aquela treta toda do "temos de nos conhecer melhor", naquela que foi a história mais fraca do episódio. Com Gaby, começamos a perceber o "fascínio" que a velhota ricaça tem pelos Solis, numa trama que também parece não oferecer grandes atractivos (a velha quer fazer parte da família, pfff...). A da Bree foi muito melhor e sempre gosto quando o seu jogo de aparências é ameaçado por qualquer factor externo. Neste caso, foi uma sex tape que, na verdade, era Katherine e Mike juntos, o que já pronuncia um embate entre esta e Susan (com as restantes pelo meio) e já se sabe que o melhor de Desperate Housewives é quando as diferentes histórias das donas de casa se cruzam umas com as outras e elas entram em rota de colisão. Quanto a Dave, Mrs. McCluskey e a sua irmã descobrem que ele é um criminoso em tratamento psiquiátrico, numa pequena confirmação do potencial da personagem (como se não fossemos capazes de perceber isso).
7 potes de banha
Entourage 5x10: Seth Green Day
Outro grande episódio nesta fenomenal quinta temporada. Vince vai tirar satisfações com o realizador de Smokejumpers sobre o contínuo apagamento da sua personagem e recebe a resposta que é tudo para que o filme funcione e que Vince não lhe está a dar tudo o que ele exige. No entanto, este é convencido a alinhar nas esquisitices do realizador quando este lhe promete a interpretação de uma vida e como Vince está mesmo desesperado para voltar às luzes da ribalta, sujeita-se a ser rebaixado à frente de toda a equipa. Eric tenta vender a série do seu cliente mais recente, mas o estúdio propõe Seth Green para um determinado papel, o que traz à baila conflitos antigos entre Eric e ele sobre um ex-namorada do primeiro. Toda a parte de Green foi hilariante, principalmente o hiper-desconfortável reencontro entre Eric e a ex-namorada. Ari declara guerra à própria sócia da Agência (numa cena sensacional num clube restrito ao sexo masculino) que se recusa a adquirir o velho amigo de Ari como cliente. Mais um grande interpretação de Jeremy Piven a realçar toda a lealdade do agente para aqueles em que ele acredita (Vince é um exemplo disso).
9 potes de banha
Heroes 3x08: Villains
O que dizer de uma série em que o criador vem, pela segunda vez, desculpar-se pela má qualidade da mesma? Uma série que cria uma salada russa de tanta personagem e tramas paralelas que, vez por outra, tem de recorrer a episódios "quase" fechados para explicar as suas próprias falhas? Isto é Heroes no seu esplendor. Esta semana, acompanhamos a jornada espiritual de Hiro que teve de comer excrementos de hiena (juro!) e, vai daí, explica ao espectador muita coisa que ficou em branco. Claro que ele tem o poder de viajar no tempo e no espaço, mas merda de hiena é o que está a dar e assim evita-se que o pobre Hiro (e a nossa paciência, já agora) tenha de correr atrás do prejuízo sempre que muda de tempo e local. Afinal de contas, Arthur Petrelli sempre esteve por trás desta conspiração contra os poderosos e foi atráves da sua esposa que ele não conseguiu o que queria: matar Nathan, o próprio filho. Envenenado por ela e sem controlo sobre o seu sistema nervoso central, ele foi dado como morto por todos. No passado, Sylar, ainda reprimido como Gabriel, é abordado por Elle que fica com peninha dele e já na altura tinha dúvidas sobre a sua função (será ela a mãe do filho loiro dele no futuro?). Como ela se tornou na mimada e impulsiva tempos depois é um mistério, mas nada que não se resolva com outra jornada espiritual regada a bosta de hiena (hei-de bater nesta tecla até ficar sem dedo!). Vimos também Meredith em acção com a Companhia, algo que eu não esperava e que me agradou. Só assim para ela saber como aquela gente é perigosa. No final um grande gancho para o próximo episódio: era bom que Arthur eliminasse de vez Hiro. Depois podiam ir à vida as restantes personagens chatas: Mohinder, Peter (que aqui apareceu com a sua inigualável franja da primeira temporada), Micah, a Google Earth, e demais.
6 potes de banha
House 5x07: The Itch
Como seria de esperar, House não quer nem mencionar o beijo furtuito com Cuddy no último episódio. Só que o seu comportamento perante ela começa a alterar-se (não há mais discussões inúteis e brincadeiras infantis) e Wilson tenta arranjar maneira de eles os dois darem uma oportunidade à relação. O caso da semana foi óptimo por fazer uma bela metáfora com o conflito interior de House: uma paciente agorafóbico que sofre convulsões, mas que não sai de casa para ser tratado. Assim como o paciente não enfrenta o seu medo, House também receia o confronto com os seus possíveis sentimentos em relação a Cuddy. A cena em que Cuddy fala sobre como as coisas seriam se eles se envolvessem terminou de forma impagável com a tirada de Wilson logo de seguida. O que é certo é que um relacionamento entre House e Cuddy tem tudo para não resultar e o tal beijo ocorreu em circunstâncias especiais, como ela refere a toda a hora (mas o público quer mesmo é que eles se envolvam, não?). Relegando a nova equipa para segundo plano e dando destaque a Cameron e a Chase de forma mais orgânica à narrativa, o episódio também demonstrou que, dos novos assistentes, o único que vale a pena seguir é mesmo Taub, mesmo que este tivesse pouquíssimas cenas.
8 potes de banha
How I Met Your Mother 4x07: Not A Father's Day
Sabendo que Alyson Hannigan, que interpreta Lily, está grávida pensei que este episódio iriam fazer o mesmo à personagem, mas isso não aconteceu (embora tal possa acontecer, segundo o que li por aí). O que não significa que o episódio tenha sido uma perda de tempo: foi óptimo ver Barney comemorar por não ter um filho e decidir instaurar um feriado para a ocasião (daí o nome do episódio); foi engraçado ver Ted, super paternalista, e Robin, descompromissada, a discutirem sobre bebés (apesar da fobia dela ser algo exagerada) e ver Lily com medo da responsabilidade e podre de bêbada também valeu a pena. No fim, vemos como Ted e Robin acabam por morar juntos e será excelente ver como eles lidam com a situação agora que são só amigos. Espero também que voltem à carga com a paixoneta de Barney pela morena, pois tem tudo para dar umas valentes gargalhadas.
8 potes de banha
Prison Break 4x10: The Legend
Tudo bem que a morte de Bellick foi tocante, mas era escusado tanto tempo de antena para o luto, principalmente naquele insípido discurso de T-Bag. É certo que muito mudou desde Fox River, mas ver Theodore debitar aquelas frases é absurdo por vir de quem veio (já para não falar que a firma onde ele trabalha parece a casa da mãe Joana, com um vai vem de pessoas inacreditável, mas ninguém questiona nada!). Outra coisa ridícula foi a resolução da situação da mina que estava a ser trepidante: no fim de contas, era só desligar a corrente geral no quadro que estava mesmo ali ao lado. Mais triste ainda foi perceber que a tal secretária do T-Bag (não me recordo do nome da moça) é uma agente ao serviço do Self e que o número de telemóvel deste é a referência profissional do curriculum dela. Coisas escritas no joelho dá nisto. O que vale é que o resto do episódio compensou e muito: Scofield a braços com um tumor que exige cirurgia rapidamente; Mahone, por sua conta e risco, a ir ter com o "criador" de Scylla; e a já citada sequência da mina, que contou com o auxílio de Gretchen. No futuro, aposto que Michael passará o papel de líder para Mahone. Seria mais do que merecido.
8 potes de banha
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives 5x06: There´s Always A Woman
Este foi outro episódio que eu achei muito abaixo do que a série é capaz de proporcionar. Foi tudo muito previsível: na história da Lynette desconfiada de Tom via-se logo que ele, apesar de ser um egoísta com crise de meia-idade, seria incapaz de traí-la, embora tenha de admitir que o filho envolvido com a mãe do amigo foi uma surpresa (e seria óptimo que Gaby, escaldada no assunto, fosse metida ao barulho); Susan às voltas com o pintor não teve nada demais, bem como toda a parte de Bree com Katherine (eu adivinhei logo que o tipo tinha estado preso com Orson). Com Gaby foi só o começo de mais uma história em que o amor dela por Carlos será fortificado, mas que poderá render bons momentos (como aquela freira irritante da segunda temporada). O que me leva a destacar neste episódio é o mistério da temporada: afinal, a minha previsão pode estar errada. A razão pela qual o marido de Edie se aproxima de Mike é porque o tal polícia que este matou em legítima defesa e cumpriu pena de prisão (lembrem-se da primeira temporada) era o irmão dele. Só pode ser isto! Nos próximos episódios, devemos ter um envolvimento entre Mike e Katherine (já estou a ver a Susan às voltas com isto) e esperar uma maior participação da comediante Lily Tomlin como a irmã de Mrs. McCluskey.
6 potes de banha
Entourage 5x09: Pie
Depois de Vince conseguir o tão almejado papel em Smokejumpers seria de esperar que tudo corresse bem e a série desse uma relaxada. E assim foi: o episódio focou-se mais em Vince e Ari e menos no restante grupo. A rodagem do filme tem sido tudo menos um mar de rosas: o protagonista Jason Patric (a brincar com a própria fama de actor difícil) faz de tudo para ter todas as atenções, até roubar diálogos de Vince e o realizador parece não estar preocupado nem com o próprio filme. Ari reencontra um velho parceiro dos primeiros tempos de agente em Hollywood que está na miséria e decide ajudá-lo, propondo-lhe uma parceria. Não sei onde esta história de Ari pretende chegar, mas acredito que o mesmo ainda se vai dar mal. Mesmo com um episódio inferior ao calibre que a temporada nos vinha mostrando, Entourage mostra que continua em boa forma.
8 potes de banha
How I Met Your Mother 4x06: Happily Ever After
Depois de ser abandonado quase no altar por Stella, Ted tenta mostrar aos amigos que ele está bem apesar dos acontecimentos recentes. Os amigos tentam de todas as maneiras que ele extravase a sua raiva e, após encontrarem Stella num restaurante, exigem que ele vá falar com ela e lhe diga o que vai na alma. Episódio muito bom por conseguir reunir todas as personagens na mesma história, fazendo da interacção delas o seu ponto alto. Todos os flashbacks foram óptimos, principalmente o de Robin, cujo pai aristocrata a tratava como se ela fosse um rapaz. Impagável a cara do homem quando diz “Meu Deus! Eu não tenho um filho.”. No final, a questão Stella fica resolvida de vez e voltamos à estaca zero quanto à mãe do título.
8 potes de banha
Prison Break 4x09: Greatness Achieved
Prison Break não deverá passar desta temporada e, se assim for, a série caminha para um final espectacular. Como já relevei anteriormente, torcia pelo Bellick ser a tal personagem importante a morrer e acertei. Deambulando pela série há demasiado tempo, Brad teve um final digno ao sacrificar-se para que a busca de Scylla possa continuar. Finalmente, tivemos o tão esperando confronto entre Mahone e Wyatt e este não decepcionou, com o primeiro a matar o segundo e a obter a sua vingança pelo homicídio do filho. Entretanto, Gretchen vai até à sede da Companhia também para obter vingança do seu cativeiro e acaba por, aparentemente, aliar-se àqueles que já serviu um dia. Aparentemente, porque eu acho que ela está a fazer jogo duplo e que, mais tarde, irá tramá-los. Enquanto isso, Scofield piora a olhos vistos do possível tumor que Sara e Lincoln já comentaram, o que me leva a pensar se Michael não poderá morrer no final da série, o que seria uma decisão corajosa. Tenso do início ao fim, o episódio tem momentos dignos do melhor que a série já ofereceu.
9 potes de banha
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives 5x05: Mirror, Mirror
Aposto que muita gente deve ter adorado este episódio, mas eu achei o pior da temporada (até agora). O que eu temia aconteceu: voltaram a pegar nos flashbacks para explicar alguns factos dos 5 anos de interregno e já se sabe que nem todas as séries têm a arte de um LOST para utilizar este artifício. Tudo porque o que vimos do passado de Susan e Gaby foi, respectivamente, desnecessário (alguém precisava mesmo de saber como Susan se divorciou e envolveu-se com o pintor? Eu não) e redundante (apesar de ter a sua piada, a parte da Gaby não trouxe nada de novo, afinal ela nem grávida está). Por outro lado, a parte da Bree foi o grande destaque: percebemos porque ela tem uma grande dívida para com Katherine e porque esta se sente verdadeiramente posta de parte pela amiga/sócia. Quanto a Lynette, bendita descasca em Tom cujo egoísmo já andava a atingir níveis insuportáveis. E para perceberem a verdadeira razão do meu desagrado com os flashbacks vejam a parte de Dave, marido da Edie: não teria mais impacto incluir o flashback dele no final do episódio, como se fosse uma revelação final, em vez de no meio do mesmo tornando tudo muito previsível? Enfim, não dá para esconder uma certa frustração com um episódio que tinha tudo para dar certo.
6 potes de banha
Entourage 5x08: First Class Jerk
Uns preferem 30 Rock, outros optam por The Office, mas a melhor comédia da televisão norte-americana actual é Entourage. Não são todas as séries que chegam à quinta temporada e mantém uma qualidade elevada. Neste episódio, Ari Gold - como não podia deixar de ser - é o grande destaque: pressionado por todos os lados sobre a decisão de abandonar a agência dele e rumar a um cargo de executivo de estúdio, Jeremy Piven dá um espectáculo como o homem dividido entre o dever profissional e uma carreira proveitosa (afinal, estão 10 milhões de dólares mensais em jogo!). Com Ari em blackout, Vince aceita reunir-se com um agente concorrente, mas as coisas não correm pelo melhor, uma vez que a oferta seria uma série de televisão (e já se sabe como a indústria televisiva é encarada pelos actores...). E quando tudo parecia perdido, Ari rejeita o emprego de estúdio e recomenda Dana Gordon para o cargo, o que garante a Vince a tão almejada participação em Smokejumpers. De resto, Turtle envolve-se com uma actriz d' Os Sopranos numa viagem de avião, o que rendeu óptimos momentos entre ele e Drama.
9 potes de banha
Heroes 3x07: Eris Quod Sum
Vamos sair à rua e festejar, Heroes teve um episódio bom! Com Sylar bonzinho que até irrita, temos Arthur Petrelli a compensar: retirando os poderes de cada um, ele é encarado como a salvação para muitos mas também como alguém a temer, afinal será ele de confiança sendo tão poderoso? Descontando palhaçadas como o Parkman estar tão apaixonado por uma rapariga que mal conhece, toda a preparação da viagem espiritual do Hiro (até estou para ver o que vem daqui...) ou até Elle atacar Claire quando vai pedir a ajuda dela (resposta: para termos mulherio à porrada, ora essa!), o episódio foi muito melhor que a média da série. Até Mohinder esteve mais suportável, mas se calhar eu estava cego pela alegria de ver Maya a ir embora. A trama começa a mostrar o seu propósito: duas companhias rivais, sendo que a Primatech (a velha Companhia) pretende controlar aqueles que têm poderes e a Pinehearst pretende erradicá-los com a desculpa da salvação e aperfeiçoar a fórmula que garante poderes (para criar um exército, sei lá). Os "heróis" terão de optar de que lado ficarão. Nada de muito original, faz até lembrar a história do terceiro filme X-Men, mas sempre é melhor que um vírus qualquer cujo frasco é apanhado no último minuto antes de cair ao chão e dissipar-se...
7 potes de banha
House 5x06: Joy
O caso da semana não foi nada de especial (eu até achei bem confuso), mas este episódio estava destinado a Cuddy que, após tanto tempo, brilha a grande altura. A jornada para que o seu bebé adoptivo nascesse em condições foi sensacional, ainda mais por opor o seu papel de mãe e o seu dever profissional. House, sempre avesso a qualquer mudança no seu habitat, tenta fazê-la perceber que não está preparada para ser mãe em tiradas hilariantes. Engraçado também foi ver Wilson, depois de involuntariamente ajudar House a resolver o problema do paciente, descrever palavra por palavra aquilo que acontece pela enésima vez. O final amargo para Cuddy e o bebé fez com que ela descarregasse em House e, surpresas das surpresas, ambos beijam-se! Estou mortinho para ver como o noso doutor vai lidar com esta nova situação.
8 potes de banha
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives 5x04: Back In Business
Há muito tempo que isto não acontecia, mas de todas as donas de casa a melhor história é a da Bree: dividida entre a carreira de sucesso, o marido, a sócia e as amigas, ela é - para já - o grande destaque da quarta temporada. Lynette tenta aproveitar a onda de sucesso da amiga sem grandes resultados e o seu discurso final foi meio óbvio, porém tocante (quantos de nós nunca se sentiram assim?). Gaby continua a ter as partes mais engraçadas da série: todas as situações do sexo explicado aos mais jovens foram hilariantes, principalmente quando a filha mais nova berrou aquela palavra. E agora eu ponho as mãos no fogo em como o marido da Eddie quer chegar-se ao Mike devido àquela mulher e bebé que morreram no acidente de carro que despoletou o divórcio dele com Susan. Falando nela, as suas cenas foram engraçadas, mas apenas isso. Agora com o Mike vizinho dela, as coisas devem aquecer bastante.
7 potes de banha
Entourage 5x07: Gotta Look Up To Get Down
Com a morte inesperada de Alan, o executivo que só queria ver Vince longe, Ari é convidado para o suceder, o que faria com que ele pudesse dar a Vince qualquer papel em qualquer filme. Por outro lado, deixaria de ser seu agente e, com o tempo (e ambos sabem disso), cada um seguiria a sua vida. Entretanto Vince é convidado para uma sessão fotográfica e, para não variar, fica vidrado na modelo que seria a sua parceira. Ela é dispensada e ele tenta chegar até ela, mas vai encontrar resistência do fotógrafo da campanha que é, ao mesmo tempo, quase um "tutor" dela (e o final desta história é imprevisível e fenomenal). Eric é assediado por uma modelo que o pica com o facto de ele ser baixo, mas que quer que ele a represente. Outro excelente episódio e já só faltam cinco para acabar a temporada.
9 potes de banha
Heroes 3x06: Dying Of The Light
Com mais furos que uma peneira, Heroes segue a sua cruzada de testar a paciência do espectador. A série, pura e simplesmente, não arranca: é um tédio ver Parkman e a sua tartaruga a não fazerem nada (excepto dizer a Daphne que se vai casar com ela mal a conhece!), é uma chatice acompanhar Hiro e Ando em busca sabe-se lá do quê (e a forma como Hiro deu a volta à situação da morte do amigo foi engraçada, mas como ele conseguiu "congelar" a Daphne que parecia imune a isso?) e - lá vamos nós outra vez - Mohinder é insuportável! A cena do sequestro de Claire bem como a roleta russa foi previsível, mas já foi alguma coisa; Peter e Sylar à porrada durou pouco; e a relação do tal símbolo da Pinehearst com o ADN foi tão, mas tão óbvio. Ao menos já despacharam a personagem chata do Adam Monroe que teve o seu puder sugado por Arthur Petrelli (e como esse poder era a imortalidade, nada mais simples que tornar-se pó). Curioso que os poderes do triângulo familiar Arthur/Peter/Sylar seja o de transferência de poderes de terceiros, embora de maneiras distintas e com resultados diferentes. Finalmente, um rasgo de originalidade na série. Mas não chega.
4 potes de banha
House 5x05: Lucky Thirteen
Esta semana, House conseguiu a proeza de ser pior que Heroes! O episódio andou à volta da Treze e da sua, digamos, "vida dupla", até que uma desconhecida, com quem ela passara a noite, adoece e vai parar ao hospital. É então que a vida social e a vida profissional da Treze entram em conflito, e como ela está doente, quer mais é aproveitar o que lhe resta, ou seja sexo, drogas e por aí vai (pfff...). Aborrecido como poucos, o episódio teve como méritos o regresso da dinâmica entre House e Wilson e o final, com a revelação de Cuddy. A personagem da Treze é o exemplo máximo que os novos pupilos nunca irão atingir o carisma da antiga equipa e esticar a suas participações ao máximo é um erro crasso (o único que ainda se aproveita é o Taub), contribuindo para isso a prestação insossa da actriz Olivia Wilde. O caso da semana também deixou muito a desejar; ainda tivemos o regresso do tal detective chato; e a tão publicitada cena de sexo lésbico não tinha nada de escaldante que já não tivessemos visto noutras paragens. Incrível a irregularidade desta quinta temporada, cujos episódios são capazes de ir do 8 ao 80.
3 potes de banha
How I Met Your Mother 4x05: Shelter Island
E pronto! Stella não é mãe dos filhos de Ted, o que me agradou imenso. A sua despedida também foi boa, praticamente abandonando Ted no altar e deixando o grupo com um problema nas mãos (como irá Ted reagir?). Barney lá se virou novamente para Robin e a maneira como ele engendrou o plano foi óptima (numa cena parecida com o que se vê no filme Uma Mente Brilhante). Após incontáveis episódios, Robin teve o destaque merecido e não desiludiu: a conversa em que ela desaconselha Ted a casar foi excelente e até se notou um interesse da parte dela em resguardar-se em Barney depois da discussão com o ex-namorado. O episódio também foi fértil nas referências à continuidade da série (a chuva, o zitch dog, os filhos loiros, Lilly stressada com o casamento) e manteve o ritmo de gargalhadas sempre no pico.
9 potes de banha
Prison Break 4x08: The Price
Prison Break parece mesmo disposta a calar os críticos que dizem que o seu tempo já lá vai. O episódio desta semana foi electrizante, a lembrar os melhores momentos da primeira e da segunda temporada. Roland, o tal chinoca imbecil e que já fez a sua parte, foi morto sem dó nem piedade por Wyatt, que depois levou uns sopapos de Mahone. A sequência do plano para adquirir o sexto e último cartão foi excelente e cheia de tensão, só foi pena aquele flashback desnecessário no início para explicar o plano (que nem era nada complicado). Gretchen quer fazer as pazes com Sara e dá-lhe direito a 5 minutos de chicotadas e, nesta parte, acabámos por ter detalhes de como Sara escapou do cativeiro. Aliás, é impressão minha ou a Gretchen está cada vez menos irritante? Será da actriz ou da personagem? O certo é que ela vai passar a perna a Scofield e companhia, só que não deverá contar com a traição de T-Bag que, sempre com poucos recursos, lá arranja maneira de dar a volta. Vê-los todos unidos mas no fundo a tentar espetar uma faca nas costas uns dos outros e a salvarem a pele sempre rendeu óptimos momentos. E já está prometido que no próximo episódio morrerá uma personagem importante. Estou a torcer pelo inútil do Bellick.
9 potes de banha
E depois deste longo texto, um aperitivo: o trailer legendado da quinta temporada de LOST, que estreará em Fevereiro de 2009 e eu mal vejo a hora!
Já dá para ter uma ideia para onde foi a Ilha, não?
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives 5x03: Kids Ain't Like Everybody Else
O melhor de Donas de Casa Desesperadas é quando as tramas das personagens principais se cruzam umas com as outras, por isso não é de admirar que o ponto alto do episódio tenha sido o embate entre Susan e Gaby sobre os filhos de ambas. Gaby que tem tido bastante destaque nesta altura, uma vez que foi ela que mais mudou em 5 anos e a sua história está óptima e com equilíbrio certo entre a comédia e o drama. Outra que está com um desenvolvimento excelente é Bree: parecendo ao longe uma personagem bastante limitada, a série tem conseguido dar a volta a um possível estancamento da mesma. E é um prazer ver a evolução de Orson de potencial vilão para secundário de luxo. Quem não teve muito destaque foi Lynette lá com a crise da meia-idade do marido que foi "resolvida" com o auxílio do marido da Eddie. E, apesar de ter agido em proveito próprio, a sua argumentação sobre Tom foi certeira (até a mim me convenceu!). De resto, tivemos mais Katherine Mayfair (hurray!), embora eu ainda ache que ela esteja subaproveitada, e já podemos esperar uma maior participação de Mrs. McCluskey, o que rende sempre momentos hilariantes.
8 potes de banha
Entourage 5x06: Redomption
Esta é daquelas (raras) séries que não precisam de grandes reviravoltas para se manter no auge. Praticamente nenhum episódio traz nada de novo, mas são sempre uma maravilha de acompanhar. Neste, com o regresso de Dom, amigo de infância de Vince, mais uma vez Eric andou sobressaltado com os seus potenciais delitos. Ari tenta arranjar o papel de secundário para Vince em Smokejumpers e vai apostar numa partida de golfe com o chefe de estúdio que havia despedido Vince de Aquaman 2 (o que deu para uma participação especial do grande Martin Landau). Acaba por perder, mas a morte do executivo no final do episódio poderá abrir a porta para a entrada de Vince no filme. Porém, o ponto alto do episódio foi Turtle desesperado por dinheiro aceitando o trabalho de assistente de Drama, que, com os seus vedetismos, faz-lhe a vida negra. E assim foi: nada de inovador, mas com a qualidade de sempre.
8 potes de banha
Heroes 3x05: Angels and Monsters
Melhor que o da semana passada, mas ainda longe do razoável (embora eu tenha cá para mim que episódios fracos são o razoável em Heroes). A sério, alguém consegue suportar as imbecilidades da série? Hiro e Ando completamente apalhaçados e ainda fazem perder o nosso tempo com a captura de Adam e depois ele foge da maneira mais parva possível. Parece que a trama de Nikki e das suas irmãs gémeas vai para a frente. Que estupidez, se tinham um contrato com Ali Larter para cumprir, podiam ter feito bem melhor. Ao menos fica uma para cada um dos irmãos: Nathan, Peter e... Sylar (outra que não me entra). Falando em Peter, a actuação de Milo Ventimiglia está cada vez pior: é só berros e caretas, vá lá que desta vez foi curtinha. Também começo a ficar farto do núcleo Bennet que era das coisas poucas coisas que valiam realmente a pena em Heroes, aquilo não ata nem desata, sempre a mesma história de caca. Já nem falo do Mohinder... lamentável. Coisas boas: a revelação de experimentos que criaram alguns dos seres poderosos (entre eles, Nathan e as tri-gémeas), Parkman não deu sinal de vida e a tal surpresa do fim com a aparição do papá Petrelli que parece ter poderes como o Professor X dos X-Men. Coisa inédita, como se pode ver.
4 potes de banha
House 5x04: Birthmarks
Quando parecia que a série se estava a perder, apareceu este maravilhoso quarto episódio. A reconciliação entre House e Wilson foi excelente e muito bem encenada: com a morte do suposto pai de House e a falta de interesse deste em assistir ao funeral, fizeram com que Wilson engolisse o orgulho e se dispusesse a levá-lo. O que House aproveita e tenta fazê-lo ver que ambos necessitam um do outro. A melhor cena foi a do funeral, com todo o discurso tocante de House só para chegar perto do caixão e recolher uma amostra do pai para testes de ADN. O caso da semana também foi óptimo e permitiu a participação de praticamente toda a gente (da velha equipa à nova) e, vá lá, apagou um pouco o destaque que a irritante 13 vinha tendo até ao momento. Acima de tudo, o caso da semana dividiu a temática da relação entre pais e filhos com o que ia acontecendo fora do hospital. Excelente episódio, agora é torcer para que a temporada se mantenha neste nível.
9 potes de banha
How I Met Your Mother 4x04: Intervention
Bom episódio a reflectir sobre as mudanças na vida de cada um de nós à medida que envelhecemos. Confesso que o início com aquele Barney velho me deixou de pé atrás, mas a situação rendeu tão bons momentos e compensou o início desastrado (aquela rapariga teria de ter o Q.I. de uma porta para cair naquele golpe de teatro). Ted vai-se mudar para Nova Jérsia, Marshall e Lily vão para o tal apartamento comprado há um ano e Robin vai para o Japão. E quando o episódio parecia que iria se acobardar e deixar tudo na mesma, foi o tal Barney velho que involuntariamente lhes devolveu a razão. Óbvio que a série ainda vai dar muitas voltas (Ted e Robin ainda terão de morar juntos), mas o que é bom na série é acompanhar o desenrolar das situações até chegar a um ponto já conhecido do público.
8 potes de banha
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives 5x02: We’re So Happy You’re So Happy
Fico feliz que a série não tenha de recorrer aos flashbacks para explicar em pormenor o que se passou nos últimos 5 anos. A série não precisa disso e no episódio anterior tivemos a informação necessária (embora não me admire nada se, em episódios futuros, eles voltarem a abordar esta parte da cronologia). Sendo assim, as histórias desta temporada começam a arrancar bem cedo, o que é óptimo. Deste episódio há vários pontos a destacar: Bree e o seu trabalho que a leva a isolar-se cada vez mais (e é bom ouvi-la a ser chamada de Van de Kamp em detrimento do insosso Hodge, como foi referido pela mesma); a ameaça latente do novo marido de Eddie que parece ter alguma relação com Wisteria Lane (e uma maior participação de McCluskey é de aplaudir); o complexo de Édipo do filho de Lynette de uma forma bem infantil, mas divertida (e aqui se vê o poder de uma talentosa actriz como Felicity Huffman, capaz de valorizar o material mais pobre); Gaby e a sua inadequação à vida de mãe, o que rende momentos divertidíssimos; Susan e a relação entre o novo namorado e Mike, o que levou a uma participação relâmpago, mas sempre hilariante, de Karl Mayer (a química entre ele e Susan é excelente). Só senti falta de Katherine Mayfair, que me parece muito apagada neste início de temporada. A personagem e a actriz não merecem.
8 potes de banha
Entourage 5x05: Tree Trippers
Este foi, provavelmente, o episódio mais non-sense de toda a série. E de outra maneira não poderia ser: indeciso quanto a fazer um filme de família sobre o cão Benji (uma daquelas porcarias tipo Air Bud), Vince e o resto da malta decidem fazer uma "viagem espitirual" ao deserto de Mojave, com uns cogulemos psicadélicos fornecidos por Eric Roberts em pessoa! Foi engraçado vê-los a todos completamente chapados à espera de um sinal para a decisão de Vince e a falarem disparate atrás de disparate. No entanto, não foi tão hilariante quanto poderia ter sido, pelo menos não ao que a série nos habituou.
7 potes de banha
Heroes 3x04: I Am Become Death
Eu juro que tento, mas é difícil gostar de Heroes. Já não digo "adorar", mas sim "gostar" como se de um entretenimento decente se tratasse. Nem isso. Aliás, começo a sentir-me bastante perdido no meio de tanta história atirada na cara do espectador, só para dar a sensação de que algo de relevante ocorre (e agora cada episódio tem uma cena de acção para contradizer aqueles que acusavam a série de ser parada). No meio de tanta cambalhota à conta das viagens no tempo é ridículo perceber que o Peter do futuro é morto com tiros, que o Sylar no futuro é "cego", uma vez que só se apercebeu que estava diante de um Peter diferente quando o seu filho de 3 anos fez um reparo, e que a população aderiu em massa à vacina das habilidades, embora a mesma parece que só oferece o poder de voar (cujos efeitos especiais são tosquíssimos). Já para não falar que temos de aturar as aborrecidas discussões entre Hiro e Ando, o Mohinder a mudar e a passar para o lado negro da Força (devia era passar para o Além), a história de Parkman em África mais as pinturas do futuro (pfff...) e - como dói pensar nisto - ver Malcolm McDowell desperdiçado num papel que não avança um milímetro. Ah! Milo Ventimiglia dá um espectáculo de interpretação (hahaha... quem dera). E a pirralha Google Earth que NÃO cresceu em 4 anos? Tosco, muito tosco.
3 potes de banha
How I Met Your Mother 4x03: I ♥ NJ
A série volta aos bons velhos tempos, principalmente por conseguir enfiar todas as cinco personagens principais (mais Stella, a noiva de Ted) na mesma história de maneira envolvente e não de forma artificial como no episódio passado. Neste episódio, Ted e Stella discutem sobre qual será melhor para morar depois de casados: Nova Iorque ou Nova Jérsia, enquanto Robin decide o que fazer com o seu futuro profissional (e as manchetes do Metro News One estão cada vez mais hilariantes). Lilly, nova-iorquina de gema, fica do lado de Ted, enquanto que Marshall descobre todo um novo mundo do outro lado do rio. O final, no qual Robin recebe uma proposta para trabalhar no Japão, desperta em Barney sentimentos que ele achava enterrados (mas ela volta, pois ainda tem de morar no apartamento de Ted). Também fiquei com a impressão que Stella não será a tal "mãe" do título da série, uma vez que a relação entre ela e Ted não durará muito.
8 potes de banha
Prison Break 4x07: Five The Hard Way
Prison Break parece ter renascido nestes últimos episódios. Basta engolir algumas reviravoltas no argumento mais implausíveis e temos um oásis de entretenimento como foi este episódio. E convenhamos que certas coisas como o reaparecimento de Sara são difíceis de engolir, mas isso já lá vai. Não tivemos o nariz de Scofield a sangrar novamente, mas sim uma explicação de Lincoln para o facto: poderá ser um tumor e Michael poderá estar com os dias contados. Toda a parte de Las Vegas foi boa e a reviravolta final lá com o velhote e o Sucre foi bem mandada, apesar daquele chinoca me irritar profundamente (e ele tinha que meter água, óbvio!). Porém , o destaque foi mesmo T-Bag que voltou a ser aquele vilão que todos adoram odiar: aliando-se, como de costume, a alguém para sobreviver, o confronto dele com Michael teve o condão de recuperar o velho estilo da série, quando Scofield tinha de usar toda a sua inteligência para desvendar qualquer percalço. E finalmente tivemos a resposta para a existência e importância do tal livro dos pássaros: várias páginas do mesmo formam uma planta do edifício onde se encontra Scylla e Scofield, engenheiro inteligente que é, chamou-lhe um figo. Se esta for mesmo a última temporada (e tudo aponta para isso), Prison Break ainda vai a tempo de cortar a meta e fechar com chave de ouro.
8 potes de banha