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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Foi a temporada das despedidas, das poucas descobertas e, no geral, marcada pela negativa no que à qualidade das séries que acompanho diz respeito. Os segundos anos de Game of Thrones e The Killing serão analisados quando terminarem.
Desperate Housewives: temporada 8
Oito anos. Eu acompanhei esta série por oito anos. O-I-T-O! Foi a série que me apresentou aos downloads pela Internet e criou o bichinho que perdura até hoje. A combinação entre o humor mordaz e o drama das donas de casa de Wisteria Lane foi como amor à primeira vista – e a primeira temporada de Desperate Housewives foi um furacão que arrasou a televisão em 2004/2005 e permanece como uma pérola do meio televisivo contemporâneo. De lá para cá, a série foi tendo altos e baixos, com histórias repetitivas e absurdas, o que até se compreende uma vez que a criação de Marc Cherry é, acima de tudo, uma sátira às soap operas.
Esta temporada sofre do mesmo mal das anteriores: entra-se a matar com o mistério da ocasião, escalam-se os eventos até ao tal episódio "especial" (que, abençoado seja, não trouxe desastres absurdos) e depois entra tudo em ponto morto até ao desfecho. Tem sido assim: na obrigação de dar, no mínimo, quatro narrativas diferenciadas às protagonistas, Desperate Housewives enrola mais do que devia e ousa menos do que seria recomendado. Quantas vezes vimos Andrew a atazanar a vida de Bree? Lynette a meter o nariz no trabalho de Tom? Ou Gaby a superar o seu egoísmo? O que vale é que tivemos um mistério que as envolvia a todas quando encobriram o crime de Carlos ao ter assassinado o padrasto de Gaby – e como a série brilha mais quando as quatro cruzam as suas histórias, foi uma delícia ver o plano delas (encabeçado por Bree) desmoronar a passos largos.
Para cada boa história, porém, levámos com outras de pouco interesse: as aulas de arte de Susan; os mafiosos que ameaçavam o empreendimento de Ben; a morte de Mike não teve impacto algum, não se relacionou com nada e a história do mafioso acabou por ali mesmo; a bebé de Julie foi um bocejo (estava na cara que ela nunca a abandonaria e tiveram de espetar à força um segredo de Mike para ela mudar de ideias). Por outro lado, Renee destacou-se bem mais que no ano anterior (e com muito mais piada) e algumas sequências relacionadas com o divórcio de Lynette e a nova paixão de Tom foram comoventes (e Felicity Huffman volta a provar que é mais talentosa do elenco e o quanto foi desperdiçada ultimamente). O final foi o feliz entre o possível: Bree foi absolvida; só Susan ficou sem marido, mas com uma neta para criar; Karen McCluskey morre; e mudam-se todas de Fairview ao som da mítica narração da defunta Mary Alice e do regresso de algumas personagens que por lá passaram (e morreram).
Fica a memória de uma sensacional primeira temporada, uma terceira e quarta também de alto nível e o restante já é mais do mesmo. Ainda assim, as intrigas, os mistérios e o humor de Wisteria Lane vão deixar saudades.
Melhor episódio: 8×09 – Putting It Together: o plano de Bree em encobrir o homicídio de Alejandro deixa-a completamente desgastada e isolada, pelo que ela tenta o suicídio.
Pior episódio: 8×18 – Any Moment: Andrew regressa "desomossexualizado" e Susan lida com o rescaldo da morte de Mike e a agressividade do pequeno MJ, o pior ator infantil de qualquer série!
Dexter: temporada 6
Pior era improvável, mas Dexter superou-se na sua mediocridade. Está tudoaqui.
Melhor episódio: 6x07 - Nebraska: uma lufada de ar fresco. Dexter é dominado pelo seu lado mau personificado pelo seu irmão. Pena que durou um mísero episódio.
Pior episódio: 6x09 - Get Gellar: a reviravolta mais previsível de sempre é apresentada com incrível amadorismo.
Homeland: temporada 1
Inteligente, adulta, provocante e absurdamente tensa, Homeland é um soco no estômago de uma América a lamber as feridas do 11 de setembro e a expurgar os fantasmas da última década. Mas os questionamentos que a série levanta vão muito além das fronteiras norte-americanas e vão ao âmago de cada um de nós: qual o preço a pagar pela nossa segurança? Liberdade? Família? Qualquer hipótese de redenção? Como se não bastasse este fabuloso estudo de personagens imersas nas suas convicções, Homeland ainda oferece um duelo de intepretações (Claire Danes e Damian Lewis nos papeis das suas vidas) simplesmente magistral. Sem mais,a melhor série do ano!
Melhor episódio: 1×07 – The Weekend: a meio da temporada de estreia, a série vira o jogo de maneira chocante e abre toda uma janela de possibilidades.
Pior episódio: 1×02 – Grace: escolha difícil e injusta numa temporada marcada por uma qualidade altíssima, mas empalidece um pouco em relação ao brilhante capítulo de estreia.
House: temporada 8
Outra que acompanhei por anos a fio (embora não tão religiosamente) e que este ano também se despediu, House atingiu um nível insuportável no início da derradeira temporada – e foi por isso que a abandonei por não conseguir assistir a um cadáver em composição de um produto outrora excelente. Regressei para os três últimos episódios e fiquei satisfeito com o que vi. Não por que a série havia melhorado muito, mas sim por que vi um esforço em dar-lhe um enterro digno, o que, vistas as coisas, já foi o suficiente. Deixei de ver com a entrada daquela irritante médica chinesa e depois da despedida da Thirteen, uma personagem que detestava e que passei a acarinhar com o tempo (ou então o nível baixou tão drasticamente que a beleza de Olivia Wilde ofuscou-me). O que mais me irritava nem era tanto o esquematismo da narrativa (era a fórmula da série e não havia muito a fazer): o que me chateava era a forma como os argumentistas inseriam acontecimentos ditos "bombásticos" aqui e ali para dar a impressão que as personagens "evoluiam" para, logo a seguir, voltar tudo ao mesmo. A estreia, com House na prisão em modo Prison Break, foi a gota de água: depois do desfecho miserável do ano anterior, isto foi o melhor que conseguiram arranjar? Daí até ao abandono foi um tiro - daí que não ache justo apontar qual o melhor e pior episódio, já que não os vi todos. Nem o enorme talento de Hugh Laurie me levou a superar a tortura que era assistir House, maneiras que não posso deixar de estar satisfeito com o fim da série. Metade dela valeu a pena; a outra metade não merece ser recordada.
How I Met Your Mother: temporada 7
Eles conseguiram! Fizeram a pior temporada de How I Met Your Mother! Eles conseguiram arrastar a questão menor da noiva de Barney por um ano inteiro! E ainda por cima é a Robin! Bolas, eu sou dos poucos defensores da altura em que eles foram um casal, mas apenas por que durou pouco tempo e renderam a situação ao máximo. Também não me importo que as coisas estejam mal resolvidas entre os dois e que, de quando em vez, se toque no assunto (como na possível gravidez dela), mas – porra! – apresentam Quinn que pega de estaca com Barney e, pouco depois, volta tudo ao mesmo. Inacreditável! E Ted? Até quando teremos de aturar a chatice crónica da personagem? Ele não se decide: ora está bem sozinho, ora deseja alguém ou então ainda está apaixonado pela Robin e exprime-se de maneira impossivelmente piegas – e estas narrativas circulares tornam-se ainda mais ridículas quando... sabemos que Robin não é a mãe dos filhos dele! O pior ficou guardado para o fim: o regresso de Victoria quando... também sabemos que esta não é mãe! (e, outra coisa, incomodou-me como Ted decide levá-la ao altar por já ter sido lá deixado e, numa questão de minutos, muda de ideias - que carácter!). Quanto a Marshall e Lily não me lembro de uma única situação memorável envolvendo os dois, o que só mostra o degredo que foi este ano.
Melhor episódio: 7×12 – Symphony of Illumination: Robin narra a sua triste história para os filhos... que nunca irá ter.
Pior episódio: 7×15 – The Burning Beekeeper: uma história de caca (Lily organiza uma festa que corre mal), tentativas deprimentes em fazer rir e um lamentável desperdício do grande Martin Short.
Fringe: temporada 4
É ler as reviews semanais. Não esteve à altura da temporada anterior, mas foi criativa, empolgante e recheada de momentos memoráveis como se pede a Fringe. É fazer figas para que a última temporada de 13 episódios encerre a série com chave de ouro e apague o sabor amargo deixado pelo final.
Melhor episódio: 4x14 - The End of All Things: a origem dos Observadores!
Pior episódio: 4x21 - Brave New World (Part 1): apressado e tosco, a primeira parte daquele que esteve para ser o final da série é tudo aquilo que Fringe, bem ou mal, foi sabendo contornar. E nunca pensei que o regresso de William Bell fosse tão insípido.
Descobertas: Sherlock; Happy Endings
Depressões: Alcatraz, Terra Nova, Falling Skies, Spartacus, Touch, New Girl, The Big Bang Theory
Série que tenho mesmo de começar a ver: Breaking Bad
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
The Big Bang Theory: temporada 4
Eu sei que elogiei a série há uns meses atrás mas, após ver esta decepcionante temporada cheguei à conclusão que The Big Bang Theory é divertida, sim, porém sem nada que a faça distinguir de tantas e tantas outras comédias que andam por aí. A série entrou numa espiral de convencionalismo e de ideias mal exploradas, com as personagens a ultrapassarem todos os limites do aborrecimento. Leonard não cativa minimamente e o romance com Priya perde qualquer noção de simpatia já que sabemos que aquilo não vai durar; Sheldon só esporadicamente tem genuína piada e tornou-se previsível; Penny andou o ano todo perdida em ter muito o que fazer e acabar na cama com Raj foi o cúmulo da idiotice. Surpreendentemente, quem brilhou mais foi Howard e o seu namoro com Bernadette, uma vez que a personagem é das mais inspiradas do núcelo e com o seu universo pessoal (a mãe diabólica e o facto de ser o menos habilitado do grupo) levou a que ganhasse o devido destaque. Para aproveitar a série ao máximo convém juntar uma mão cheia de episódios e vê-los de seguida: o embalo que ganhamos com a sequência faz com que tudo pareça mais divertido; vê-los isoladamente só denota as fragilidades da comédia.
Melhor episódio: 4×02 – The Cruciferous Vegetable Amplification: Sheldon robot, num dos raros momentos de inspiração da personagem e uma ideia espremida até ao limite das suas possibilidades.
Pior episódio: 4x15 - The Benefactor Factor: inacreditavelmente, este capítulo deixou-me de mau humor.
Desperate Housewives: temporada 7
Gostei do regresso de Paul Young e da forma como o mistério da temporada foi, aos poucos, envolvendo todos os residentes de Wisteria Lane. Lamentavelmente, decidiram virar o foco para Susan e Mike (mais o inútil retorno de Zach) e as restantes donas de casa foram deixadas meio que ao abandono: Bree sempre às voltas com novos namorados, Gaby e a história da filha que nunca rendeu o devido e Lynette quase sem ter que fazer. Já a tão publicitada nova personagem, Renee, não é mais do uma cópia da Wilhemina Slater de Ugly Betty com a mesma actriz e que aprofunda ainda mais o vácuo deixado por Edie e Katherine. Pontos positivos: resolverem pegar na morte da mão de Carlos e fecharem essa página; separarem o casal mais forte da série, o que, após tanto tempo, abre novas oportunidades para Lynette e o episódio final com uma morte às mãos de Carlos e o grupo como cúmplice. Seria óptimo que o próximo ano envolvesse um grande arco a incluir todos os protagonistas, uma vez que a necessidade de criar pequenos arcos narrativos para cada uma delas está a desgastar a série.
Melhor episódio: 7×10 – Down The Block There’s a Riot: o já tradicional evento da temporada mais uma vez voltou a apelar a acontecimentos triviais (não há cá tornados megalómanos) e tornou a vingança de Paul Young implacável e marcante.
Pior episódio: 7×15 – Farewell Letter: Lynette às voltas com os gémeos, Susan a aproveitar-se da diálise, Gaby volta à terrinha, Bree fica solteira (outra vez...), Paul expulsa Beth, eu bocejo.
Dexter: temporada 5
A grande desilusão. Depois de uma brilhante quarta temporada, as expectativas estavam nos píncaros e tudo parecia encaminhar-se para que as mesmas não fossem defraudadas: Dexter a lidar com a morte de Rita, a descobrir a sua humanidade nos piores aspectos que ela reserva, o descontrolo emocional, os filhos e o amadurecimento de Debra (das poucas coisas realmente boas deste ano) que cada vez mais se torna a sua tábua de salvação. Depois aparece Lumen e as coisas começam a descambar. Tanta coisa com a ama de Harry para nada. LaGuerta e Batista em crise. O caso Santa Muerte cujas repercussões foram zero. Um vilão inicialmente promissor que se torna uma autêntica caricatura ensandecida. O envolvimento amoroso de Dexter com Lumen. A ridícula cena em que Debra está prestes a apanhá-los em flangrante e sai de cena. Quinn ser ilibado da morte de Lundy de maneira apressada e pouco credível. E, no final, Lumen abandona o nosso "herói" por já não sentir o instinto assassino que os unia (ugh!). Enfim, uma temporada tão esquecível que nem é mencionada nos anúncios do sexto ano, a começar em Setembro.
Melhor episódio: 5x01 - My Bad: um início promissor e o momento mais vulnerável de Dexter.
Pior episódio: 5x12 - The Big One: um desfecho que expõe tudo o que a temporada teve de pior e nós tentávamos não perceber na ânsia de um final bombástico.
The Event
Esta é o FlashForward da temporada. Mais uma potencial sucessora de LOST, o que, invariavelmente, já a condena ao fracasso, The Event junta pitadas de 24, The 4400 e - pasme-se! - Heroes numa salada indigesta que até poderia funcionar, mas cujos esforços em atingir o fundo do poço transformam-na numa espécie de divertidamente estupidificante recheada de humor involuntário. Seja pela conspiração dos extraterrestres que quanto mais se revela, mais o sentimento de dèja vu se instala; pelas personagens chatíssimas (Leila, a namorada de Sean, é inacreditavelmente robótica; o presidente canastrão; a líder sem sal e de voz arrastada; o vice-presidente cobarde e chorão); pelas fracas cenas de acção e erro de não criar o mínimo de sentimento de urgência que nos leve a temer pelas personagens (quanto a isto, é rever a hilariante sequência do "brutal" terramoto em solo norte-americano que parece afectar apenas o Washington Monument). Após a pausa natalícia de três meses para salvar a série, os produtores, que até vinham construíndo com alguma competência a mitologia da narrativa, erram ao investir na acção descerebrada numa tentativa falhada de conquistar uma audiência há muito perdida. E dá-lhe cenas como aquela que encerra a temporada (e a série) e da qual só me apraz perguntar: um corpo de massa enorme (digamos, um planeta) teletransportado para um ponto entre a Terra e a Lua não deveria afectar, de forma bem catastrófica, o nosso campo gravitacional?
Melhor episódio: 1×01 – I Haven’t Told You Everything: demonstra todo o potencial que a série não soube aproveitar.
Pior episódio: 1×20 – One Will Live, One Will Die: uma sucessão de imbecilidades e erros grotescos que, eventualmente, torna-se divertidamente estúpido.
House: temporada 7
Eu sempre digo que House passou a ter 7/8 bons episódios por temporada: o primeiro, o último e uns espalhados pelo meio para os espectadores perceberem como a série pode ser realmente boa e não desistam da mesma. Este ano nem a isso tivemos direito. Começando com o namoro de House e Cuddy, a temporada atinge níveis de interesse deploráveis: aos sete anos de vida não podemos exigir que os casos médicos surjam frescos e inovadores, mas a dinâmica de House e a equipa médica está tão desgastada que tudo parece forçado, desde as bocas, as epifanias e as conversas com Wilson. Assim, é mau perceber como a série mal aproveita a nova vida do seu protagonista: comprometido e logo com a chefe, House está retraído numa suposta felicidade repentina e porcamente desenvolvida. Numa série de fórmula como House é, ver o protagonista alegre foi um passo arriscado e pouco trabalhado (mesmo o rompimento por parte de Cuddy parece caído do céu) e tudo piora quando a relação termina. Mantém-se a desinteressante toada de dissecar um relacionamento que já não existe e que nunca resultou (nem para os espectadores), trazem uma estagiária para servir como a nova Cameron, investe-se na vida privada do aborrecido Taub, regressa Thirteen (já gosto mais dela) e é o vira o disco e toca o mesmo no infeliz House e a sua demanda pela felicidade quimérica, com supostos eventos bombásticos (agora foi esbarrar um veículo na casa de Cuddy... uau...) que nunca levam a nada. O próximo ano, já sem a actriz Lisa Edelstein que recusou renovar contrato, precisa urgentemente de ser o último.
Melhor episódio: 7×11 – Family Practice: explora com eficiência a dinâmica da relação amorosa entre House e Cuddy e traz a grande Candice 'Murphy Brown' Bergen de volta ao ecrã.
Pior episódio: 7×17 – Fall From Grace: House casa-se com uma bimba qualquer para fazer ciúmes a Cuddy. Preciso dizer mais?
How I Met Your Mother: temporada 6
Outra que anda extremamente irregular, notou-se uma tentativa de aprofundar emocionalmente os elementos do grupo, com resultados medianos: se Marshall atravessa uma fase mais complicada (desemprego e morte do pai) e Barney conhece o progenitor causador de várias nunaces da sua personalidade (brilhante John Lithgow), Ted continua entediante com o seu cariz apaixonado e meloso, Lilly só serviu de apoio ao marido e Robin também andou desperdiçada por episódios a fio (o máximo que conseguiram foi trazer de volta o seu velho colega, o egocêntrico Sandy Rivers). Viu-se logo que Zoey não seria a Mãe (já pouco ou nada se fala dela) e chegou a ser uma tortura acompanhar os esforços de Jennifer Morrisson pela comédia e não se percebe tanto alarde dos produtores em afirmar que esta seria a melhor temporada de todas, mais focada no lado pessoal e com acontecimentos importantes. O que eles não devem entender é que a série funciona melhor quando todos são inseridos no mesmo contexto e o choque de personalidades faz com que as piadas fluam naturalmente. Ficamos a saber que Barney é o noivo do casamento anunciado no primeiro episódio e resta saber como irão lidar com a situação, já que deu para ver que prender Barney numa relação não dá lá grande resultado (e eu duvido que a noiva seja a Robin; ela tem de ficar para tia).
Melhor episódio: 6×10 – Blitzgiving: todas as personagens na mesma história, Dia de Acção de Graças, Jorge Garcia, referências a LOST e mais um "mito" social que a série resgata: a do indivíduo que se ausenta mais cedo e perde acontecimentos de arromba.
Pior episódio: 6×07 – Canning Randy: a prova que Jennifer Morrisson não tem muito jeito para a comédia.
Fringe: temporada 3
Já tudo se falou sobre Fringe, já lhe concedi os mais rasgados elogios e resta-me agradecer o pequeno oásis que a série se tornou nesta decepcionante temporada. Onde todas as outras jogam pelo seguro, Fringe não tem medo de ousar e investir para levar a narrativa sempre além das nossas expectativas, num festim de inteligência e coesão que poucos dramas se podem gabar.
Melhor episódio: 3x01 - Olivia: entrada a pés juntos na temporada com um capítulo que dá continuidade à descoberta do Lado B ao mesmo tempo que carrega no drama da agente Dunham.
Pior episódio: 3x12 - Concentrate and Ask Again: não é um desastre, mas veio encalhar a sequência de óptimos episódios que vinha até aí.
Descobertas: The Middle; The Good Wife; Private Practice
Depressões: Smallville; Glee; 90210
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives: 6ª temporada
Depois de um quinto ano bem abaixo do nível habitual, a série puxa dos galões e oferece aquilo que tem de melhor: humor consistente e bons arcos dramáticos para as suas personagens. Lynette teve de esconder a gravidez, lidar com uma potencial nora prestes a dar o golpe do baú e receber o serial-killer em casa; Susan penou um bocado, mas os problemas financeiros criados por Mike foram uma boa jogada por parte dos argumentistas; Gaby espalhou a sua futilidade (e o timing cómico de Eva Longoria) por toda a temporada em situações divertidas; Bree andou às voltas com o amante (e que química que eles tinham!), receber Orson paraplégico e tentar redimir-se com um filho bastardo de Rex. Aliás, a história da Bree que encerrou o ano foi um grande acerto da série. Sempre estranhei a sua postura entre a punição imposta a Orson e que ela preveniu com o filho por ter atropelado a mão de Carlos e foi óptimo ver isso desenterrado para injectar mais emotividade a uma personagem que bem precisava de uma lufada de ar fresco. O mistério também foi melhor trabalhado: a história dos Bolen foi melhor que a do marido de Eddie (que teve uma resolução fraca) e os primeiros episódios da temporada foram excelentes a platar todas as sementes, ainda que depois derrapassem para a mediania. Um das coisas que não gostei foi não terem aprofundado mais a relação entre a Julie e o Nick e como Susan lidaria com isso. De qualquer forma, é refrescante ver como Desperate Housewives ainda consegue dar a volta por cima.
FlashForward
A série teve um ascendente positivo depois dohiato, mas já não havia muito a fazer uma vez que o estrago estava feito. Uma das coisas que mais me irritam é como uma história que fala de personagens que tentam evitar o Destino ou chegar a ele não consegue criar o mínimo vínculo emocional no espectador. As personagens são mal trabalhadas, os actores não ajudam muito e certos arcos são puro enrolamento (eu quero lá saber do enfermeiro com cancro e da japonesa!). Mas mais deprimente é perceber que a série tinha alguns coelhos na cartola: o conceito do apagão - a consciência é transportada para um determinado ponto do futuro - é bem pensado e serviria para manter o interesse. Só que as personagens - sempre elas - são aborrecidas, há diálogos pavorosos, situações que não lembram a ninguém (aquela da agente dupla recém-descoberta desatar aos tiros num edifício ultra-protegido foi hilariante) e o envolvimento com a história fica comprometido. O final foi claramente pensado para uma segunda temporada e nada me deixou mais horrorizado que ver um novo apagão e uma projecção de 5 anos no futuro. Pensar que teria que acompanhar esta gente por mais 5 anos deixou-me agoniado logo pela manhã.
Heroes: quarta temporada
Vou tentar ser simpático. A quarta temporada foi melhor que a segunda e a terceira. Ponto a favor. A história principal - a família de Samuel no circo - foi mais consistente e mais interessante que o vírus ou tentar aprisionar os seres com poderes. Outro ponto a favor. Hiro, Parkman, Claire e Peter continuaram insuportáveis, Sylar continuou com os seus dilemas "sou um herói, sou um vilão" e a história avançava aos repelões. Se isto não é favor, também não é contra porque era mais do que esperado. Até que, no final, os argumentistas decidem carregar no botão de auto-destruição e entregam uma resolução que eu achei insultuosa. "Fodam-se todos!" parecia a palavra de ordem. Ver Nikki criar uma espécie de fossa para salvar Noah foi risível, Peter ganha poderes consoante as exigências do argumento, Hiro a tentar recuperar a namorada agora envelhecida meteu dó, poderes que entram em contradição com o estabelecido anteriormente (o gordo pode fazer a muda tocar violencelo o quanto quiser que não controla o poder dela de chamar pessoas - mas a própria série se esquece disso), o combate final foi ridículo e o gancho para a temporada seguinte foi vergonhoso. Então o Mundo já não sabe da existência dos heróis? Eles não foram caçados no quarto volume? Cancelamento tardio mais do que merecido.
House: sexta temporada
Os bons episódios passaram a ser a excepção quando antes eram a regra. Capítulos como o tratamento de House, do ditador, do dia-a-dia de Cuddy, o dedicado a Wilson e o final - House entrega sempre excelentes finais - são casos isolados numa série que acusa desgaste da fórmula. A série encontra-se refém da estrutura do paciente da semana e, regra geral, os episódios que fogem a este conceito acabam por se destacar. Podem argumentar que já antes era assim, mas não se notava tanto: a dinâmica entre o grupo era primorosa e o desenvolvimento do protagonista camuflavam estas falhas. Seis temporadas depois, House passou a ser uma série em que basta ver o início e o fim da temporada (talvez uns pelo meio) que de resto não se perde nada.
How I Met Your Mother: quinta temporada
Outra que tem acusado um desgaste tremendo. A busca pela Mãe está cada vez mais cansativa e deixada para segundo plano. A história passou a ser não tanto pelo encontro com a tal, mas sim ver o crescimento de Ted como merecedor de encontrar a sua alma gémea. Só que Ted é, das cinco que compõem o grupo, a personagem mais desinteressante e acompanhar as mudanças na sua vida e os seus discursos sonhadores é um tédio. Vá lá que ainda há episódios que resgatam o prazer original como o 100º (onde temos várias referências à Mãe), o aniversário da Lilly (onde, subtilmente, fica implícito que ela estará grávida daqui a um ano) ou todo o arco do namoro entre Robin e Barney que foi explorado ao máximo e acabado antes de começar a esgotar - o que achei uma solução eficaz. Por outro lado, há episódios onde a dinâmica do grupo e as situações parecem forçadas e as piadas não saem com a mesma naturalidade, apesar do carisma dos actores e da continuidade da série seja de louvar.
Grey's Anatomy: 6x23 - Sanctuary / 6x24 - Death and All His Friends
Não acompanho, vejo alguns episódios aqui e ali, vou acompanhando o que se passa com as personagens (nomeadamente pelos problemas nos bastidores), mas o final foi tão elogiado que eu tive de confirmar. Mesmo sem saber grande coisa do que aconteceu neste sexto ano, o final de Grey's Anatomy é tenso, bem filmado, bem interpretado e capaz de cativar mesmo quem nunca tenha visto um episódio sequer. Os grandes capítulos são assim: colam o espectador do início ao fim com uma trama oleada e que sem deixar espaço de manobra. Vénias para cenas como o colapso de Miranda Bailey, a operação de Derek ou o aborto de Meredith, tudo brilhantemente orquestrado por Shonda Rhimes. Fosse eu fã da série, teria ficado tão ou mais perturbado como no final de LOST.
Boas indicações: Community; Modern Family
Más indicações: FlashForward; Heroes; Castle; Smallville; Gossip Girl; The Vampire Diaries
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives: Temporada 5
Uma decepção esta temporada de Donas de Casa Desesperadas. Decepção essa agravada pelo facto de esta ter sido (e começado) com grande potencial: cinco anos depois, a vida em Wisteria Lane contava com grandes mudanças. Susan e Mike separados, Gaby com duas filhas, Bree empresária e Lynette... bem, essa continuou na mesma (já lá vamos). A bitch Edie estava de volta e com ela o mistério da temporada. E que mistério! Acho que até os episódios de Scooby-Doo conseguiam ser mais tensos. Este foi um dos (muitos) erros: prolongar demasiado um mistério que toda a gente adivinhou facilmente, o que deu a impressão dos episódios arrastarem-se até à recta final. Tivemos bons momentos como a morte trágica de Edie - um desperdício tremendo da série - mas tivemos de aturar a absoluta falta de química entre Katherine e Mike (que se tornou ainda mais insuportável), Lynette às voltas com as intermináveis crises de Tom (e aqui se vê como Felicity Huffman é uma actriz fabulosa: ela fez milagres com o material sofrível que lhe deram), e o pirralho que faz de filho da Susan... minha nossa, é das piores crianças que já vi a actuarem na televisão. O míudo nem andar de forma natural consegue. Por outro lado, as filhas de Gaby eram um mimo, principalmente Juanita.
Falando em Gaby, se há alguém que merece ser destacado esta temporada é Eva Longoria. O ano foi todo dela: mais madura, mas sem deixar a futilidade de lado, Longoria domina a comédia de forma brilhante, embora falhe como actriz em alguns momentos dramáticos. Mesmo sem grandes arcos, Gaby conseguia ser um dos pontos mais altos de vários episódios. Orson também foi outro dos destaques. Na primeira metade, viamos um homem caído em desgraça, desempregado, sem perspectivas, humilhado por se sujeitar a trabalhar para a esposa. Depois, voltou a ser aquele Orson mentiroso, manipulador e ambíguo de outrora, capaz de pôr em xeque o jogo de aparências de Bree. Katherine, o grande trunfo do ano passado, foi um desperdício que só visto. Idem para Lynette e Tom. Que casal aborrecido que se tornaram. De bom só me lembro daquelas duas cenas do jantar: o primeira com a disputa do emprego que ofereciam, e a outra com os Solis e a confusão do chuveiro. Susan é pau de dois bicos: há quem não goste, mas eu gosto do estilo aluado da personagem. Só foi pena não ter tido grandes histórias. Bem que podiam ter prolongado a estadia da Julie e do namorado bem mais velho, mas preferiram investir num romancezito com o Jackson, mas sempre mantendo a tensão sexual entre ela e Mike, o que eu achei acertado, isto até chegarmos ao episódio final.
Pois bem, convém dizer que o final da temporada foi fraquíssimo: digno das novelas onde tudo se resolve num instante, o desenlace foi frouxo e nada empolgante (como eles passam de um mato na berma da estrada para um cemitério?!?). Eu esperava algo mais bombástico tendo em conta toda a enrolação do mistério. E aquele beijo a Mike e o mistério da noiva nos últimos segundos foi de doer o coração de tanta tosquice. Também não gostei do rumo dos Solis: uma familiar adolescente que vai fazer a vida negra a Gaby. Isto é o melhor que têm para oferecer? Lynette está grávida outra vez (de gémeos!) e eu não me senti muito empolgado com o facto: tudo bem que nunca acompanhamos nenhuma das gravidezes dela e, uma vez que sabemos que aquilo é um Inferno para ela, estou a mesmo o rumo previsível para a personagem (e aposto que vão fazer da situação uma gravidez de risco...). Das poucas coisas que gostei foi do envolvimento de Karl e Bree. Gosto muito da canalhice dele e a química entre ele e Susan era impagável, por isso mal posso esperar pela interacção entre ele e a perfeccionista Bree.
No final de tudo, fica uma temporada que começou muito bem, mas perdeu-se a meio do caminho. Eu sei que é difícil repetir todo aquele clima da primeira temporada, mas investir em histórias gastas não é solução. As donas de casa devem interagir sempre umas com as outras; os melhores momentos da série é quando elas entram em conflito devido aos interesses pessoais. Foi isso que faltou na segunda metade. E não me venham falar das crises de ciúmes de Katherine com Susan. Preferia a rivalidade dela com Bree por causa do trabalho. Uma personagem tão boa não pode ser desperdiçada desta forma. Muito menos ao lado do chato do Delfino.
6 potes de banha
Como sempre curto, grosso e sem vaselina. Vamos lá:
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives 5x13: The Best Thing That Ever Could Have Happened
O centésimo episódio trouxe uma história fechada e sem relação com o percurso da quinta temporada; no fundo, foi praticamente uma homenagem a toda a série com a participação activa de Mary Alice e as aparições dos saudosos Rex Van de Kamp, Martha Huber e Xiao Mei. Estes foram, simultaneamente, os pontos fortes e fracos do episódio: não gosto quando não avançam com a narrativa e este episódio não trouxe nada de novo, mas como tem a desculpa da homenagem por trás de si até que nem foi mau de todo. Eli Scruggs era o “faz-tudo” de Wisteria Lane até que, no último dia de trabalho, acaba por falecer. Com a comoção geral, as housewives lembram momentos marcantes de Eli nas suas vidas e foi divertido perceber que ele foi o primeiro impulsionador do livro da Bree bem como ajudou Edie a superar as suas “necessidades”. Ainda assim a melhor parte foi novamente a de Gaby: voltando ao tempo em que era rica, fútil e nariz empinado, toda a sequência do jogo de poker foi hilariante, principalmente quando ela diz que só queria pegar numa arma e suicidar-se ao mesmo tempo que dá uma sapatada amigável em Mary Alice. A parte da Susan foi mais do mesmo, com Eli a ajudá-la nas suas crises amorosas, mas o que me irritou foi mesmo a de Lynette: que mãe faria aquilo durante o próprio trabalho de parto?! Já para não falar que ela já tinha os 3 rapazes (se fosse durante a gravidez dos gémeos ainda se compreendia) e toda aquela sequência do trabalho versus a gravidez suou como uma desculpa forçada para Felicity Huffman brilhar o que, de certa forma, atenuou o vexame da cena. Episódio redondinho, sem grandes novidades.
7 potes de banha
House 5x12: Painless
O caso da semana trouxe um pai de família que sofre de dor crónica há mais de 3 anos, numa pequena alusão à constante situação de House, embora este se vá aguentando com os banquetes de Vicodins. Devido ao sofrimento que causava à esposa e ao filho, ele tenta cometer suicídio e acaba por ir parar ao hospital para ser tratado por House. Num episódio estranho e um pouco desequilibrado, tivemos óptimas cenas como Cuddy a tentar aliar o papel de mãe aos seus compromissos profissionais e a cena em que o miúdo simula dores para ajudar o pai a cometer suicídio novamente. Por outro lado, o tempo perdido com a Treze (mais uma vez...) a sua indecisão com Foreman e o cansaço cada vez mais evidente de Hugh Laurie com a personagem e com a série (as birrinhas com Cuddy estão cada vez mais repetitivas) mancharam e muito o episódio. No final, uma boa e má notícia: Cuddy propõe a Cameron passar-lhe algumas funções do hospital, o que poderá levar a uma maior participação da segunda e com grandes picardias com House. Por outro lado, poderá significar uma menor participação de Lisa Edelstein como Cuddy, o que é uma pena pois a actriz é excelente e a química com House está melhor desenvolvida do que a amizade com Wilson.
7 potes de banhaHow I Met Your Mother 5x13: Three Days of Snow
Barney e Ted são uns imaturos por natureza (mais o primeiro que o segundo); Marshall e Lily são o típico casal “cola”; Robin é racional e pouco romântica. Seguindo estes estereótipos estabelecidos nos últimos 4 anos, a série oferece um excelente episódio em que três histórias distintas são contadas e, no final, temos direito a uma cambalhota narrativa surpreendente. Num dos maiores nevões de sempre, Barney e Ted ficam com o bar McLaren’s por conta deles e decidem impressionar umas miúdas que trazem mais problemas que vantagens, enquanto Marshall decide não cumprir a tradição de ir buscar Lily ao aeroporto, mas logo muda de ideias e obriga Robin a ir com ele (e depois tem de aturar uma discussão em que é acusada de ser fria e robótica nas relações). No avião, Lily também está decidida em não cumprir a tradição de não levar um pack de 6 cervejas para Marshall, mas também muda de ideias e é auxiliada pelo motorista Ranjit. Com estas três histórias, How I Met Your Mother dá-nos um episódio surpreendente e hilariante, em que Barney brilha mais uma vez nas suas teorias malucas (aquela do bingo foi demais). A série prova que, neste novo ano, quer regressar ao patamar das grandes comédias televisivas actuais.
9 potes de banha
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives 5x12: Connect! Connect!
Este deve ter sido o pior episódio de Donas de Casa Desesperadas em muito tempo. Não aconteceu nada demais e o pouco que aconteceu das duas uma: ou era feito às pressas (como a resolução da prisão de Porter) e nem dava para aquecer (as birrinhas das filhas de Gaby). Parece que tudo correu mal neste aqui. Susan e Edie trancadas na cave foi de morrer; até quando vão utilizar este recurso nas séries para que duas personagens resolvam as suas desavenças? Não é que eu não goste de ver as duas picadas (o calendário das relações da Susan foi uma boa tirada), mas já chega desta competição entre as duas, não? Arranjem coisa melhor. Gaby com as filhas desobedientes, enfim... desperdício de tempo. Bree às turras com o genro por este não aceitar a forma como ela trata Orson e Andrew foi ridículo: então o rapaz só reparou agora que Bree é mesmo assim? Até parece que ela nem tratou mal a sua mãe no episódio passado. Tudo para criar um conflito por causa da casa que não deu em nada. Lynette foi o fim da picada: aquele acidente inventado (absurdo), pegarem na mãe dela e porem-na amuada porque a filha não a visita... por amor de Deus! E por dar tempo de antena a estes equívocos, nem acompanhamos a resolução da detenção de Porter. Bastou a Lynette falar e pronto, está resolvido (embora eu ache que o marido da outra ainda volte a atacar). Dave vai morar com Mike que, devido a marcação cerrada de Katherine, lá admite que está a apaixonar-se por ela, dando-lhe novas razões para o seu plano de vingança ir mais fundo. Totalmente prevísivel. Vamos a ver se o próximo episódio, que é o centésimo e que promete, recompensa esta perda de tempo. Oxalá não me engane.
3 potes de banha
How I Met Your Mother 4x12: Benefits
Não soubemos nada da Mãe, mas também não foi preciso. Neste óptimo episódio, Ted e Robin decidem tornar-se amigos coloridos e desatam a dormir juntos para não terem de discutir sobre questões da partilha da casa. E o que parecia ser uma história centrada no casal, na verdade tornou-se sobre o desespero de Barney que finalmente se deu conta que nutre sentimentos por Robin. E as suas reacções foram hilariantes: desde as televisões destruídas, à casa limpa e onde não faltava nada, passando pela sua contenção ao ouvir os relatos de Ted (awefsome! awesful!), Barney foi mesmo o ponto alto do episódio, mostrando que a série não seria a mesma sem ele nem Neil Patrick Harris no papel. Por outro lado, Marshall desespera no trabalho sempre que quer "ler uma revista" (adoro estas metáforas), numa história engraçada, mas sem grandes consequências. Agora que Ted sabe sobre a paixoneta de Barney por Robin será que lhe vai dizer alguma coisa? Um regresso em grande de How I Met Your Mother.
9 potes de banha
Aproveito este espaço para escrever que Prison Break foi cancelado e esta é mesmo a última temporada. Faltam 4 episódios para exibir a partir de 17 de Abril (uma Sexta-feira, o que demonstra a pouca confiança da Fox na série e um admitir de culpa das péssimas audiências), mas não está descartada a produção de mais dois ou três episódios para dar um final digno à série. Sempre fui grande fã da série, mas, sinceramente, tenho de admitir que o seu tempo já lá vai e a história já foi esticada mais do que podia. Vai deixar saudades, é certo.
E para a semana, dia 21, estreia a muito aguardada quinta temporada de LOST! Ansiedade pura!
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Desperate Housewives 5x11: Home Is The Place
Bem, esta semana só tivemos direito a um episódio inédito e ele foi o das nossas donas de casa favoritas. E foi um regresso muito bom, só pecando por não dar continuidade à relação entre Mike e Katherine (eles nem apareceram) e pelo desperdício que foram as cenas com Karen McCluskey e a irmã. Mas o resto foi de alto nível: finalmente, vimos Lynette chegar a um extremo quanto à fuga de Porter e a sua chantagem emocional com Preston foi muito boa. E claro que Felicity Huffman dá um espectáculo. E fiquei muito curioso com o facto do gémeo estar com a avó e ela, aparentemente, estar mal na vida, uma vez que ela e a filha haviam chegado a um consenso e esta ficaria com o ex-marido gay. A história de Susan dormir com Lee foi assim um pouco para o inocente, mas muito divertida, principalmente com a reacção de Gaby ao perceber a situação toda, naquela que foi a melhor cena do episódio. Falando em Gaby, parece que vamos ter a nossa rica fútil de volta e ainda bem! Ainda pensei que ela fosse ceder quanto ao novo emprego de Carlos e que o episódio, que foi mesmo divertido, iria descambar num momento piegas, mas não: fiel a si mesma, a latina mostrou que 5 anos a manter a família foi demais e que Carlos deve assumir esse papel, por muito que isso lhes custe. Os argumentos de ambos são válidos, mas acho que a Gaby "pobre" e trabalhadora já deu o que tinha a dar. Bree conhece a sua nova comadre e, como de costume, ambas odeiam-se e desatam a disputar os filhos para que nenhum deles se afaste de casa. Nada de especial, mas ver a cara de desespero da Bree durante o jantar (outra grande cena) já valeu a pena. Obviamente que com a partida de Danielle e de Benjamin, Bree não quer perder Andrew, ainda por cima depois do inferno que passaram para se reaproximarem. Quanto ao mistério da temporada, não houve assim um grande avanço: depois do incêndio no bar e de ter, deliberadamente, morto o seu psiquiatra, Dave está cada vez mais instável. Sem o psiquiatra para lhe prescrever os medicamentos, as suas visões aumentam de tom e ele é apanhado por Edie que fica a saber que ele já fora casado e expulsa-o de casa. Episódios sem grandes avanços na história, mas que, ainda assim, entreteve-me bastante. Se calhar era da ressaca de não ter séries para acompanhar.
8 potes de banha
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Desperate Housewives 5x10: A Vision's Just a Vision
Gostei muita desta despedida de 2008 por parte da série. Mais uma vez, Dave trocou-me as voltas e o meu palpite inicial estava correcto: ele quer Mike para se vingar do acidente que vitimou a sua mulher e filha no primeiro episódio. Aquelas visões todas quererão dizer que a personagem pode ter redenção, tal como Orson se veio a revelar uma boa pessoa? Susan anda às voltas com o filho que não vê com bons olhos o namoro entre o pai e Katherine. Foi uma excelente solução não pôr a Susan a envenenar o filho contra o casal, no que seria mais uma das suas trapalhadas inconsequentes. Apesar de não se sentir eufórica com a situação, Susan também não deseja nenhum mal à amiga e ao ex-marido, o que é louvável. Gaby, como de costume, torna-se no grande destaque do episódio: com a visão de Carlos de volta, pudemos vislumbrar como ela amadureceu nos últimos anos, quando teve de abdicar da vida de ricaça para cuidar dos seus. Quando metem a orientação sexual de Andrew em rota de colisão com Bree, a série rende momentos hilariantes. Foi o que aconteceu quando ela descobriu o “parceiro para a vida” do filho e decidiu conhecê-lo a fundo, convidando-o para um jantar de família mais o casal de vizinhos gay. Claro que ia dar bronca, porque os vizinhos reconheceram-no de um filme pornográfico e, mais uma vez, vemos Bree a fazer aquilo que ela faz melhor: tentar com que as situações não se descontrolem e revertam a seu favor. Seria muito bom se tivessem mostrado a personagem no clube de vídeo a tentar arranjar a cassete. Lynette é que se afunda cada vez mais e isto não é um defeito: as suas histórias andavam coxas, mas agora ela está metida numa embrulhada que segue à risca aquele chavão de que tudo só tende a piorar. Mentir à polícia e ao advogado, esconder provas de crimes, pagar a testemunhas, tudo para proteger o filho. A partir daqui, deverá ser Lynette a entrar em conflito com Dave, o que poderá levar a que seja ela a descobrir tudo sobre ele.
8 potes de banha
Heroes 3x12: Our Father
Muito melhor que os episódios anteriores, esta semi-conclusão do volume 3 de Heroes dá algumas respostas a questões anteriores: Claire passaria a ser o catalisador quando era bebé e tinha acabado de ser entregue a Noah, só que a mãe de Hiro passa este poder para o filho, depois que o do futuro/presente se revela para ela (e recupera a consciência adulta). Só que aí aparece Arthur que lhe rouba os poderes – o que deve perdurar em todo o volume 4, pois Tim Kring já disse que as viagens no tempo vão ser deixadas de lado – mas antes de proceder à reestruturação da fórmula é morto por Sylar, que volta ser o psicopata dos velhos tempos. Esta “morte” de Arthur foi até indigna de um vilão com tanto potencial: um tiro na cabeça e já está. Tudo bem que ele só deve estar “inactivo”, como Claire esteve quando tinha aquele pedaço de vidro espetado na nuca, mas não deixa de ser decepcionante. A grande ideia de Arthur em fornecer poderes às “pessoas certas” era, afinal, criar um exército o que até faz algum sentido. Obviamente, algo dá errado e um dos primeiros soldados a experimentar os efeitos dos poderes deverá revoltar-se. Claro que eu podia dizer que isto é um plágio da história do Capitão América, mas não quero ser intriguista. Ficamos já a saber que outro que vai usufruir disto é Ando que, juntamente com Daphne e Parkman, lá descobriu as revistas do Isaac e, como não podia deixar de ser, lá abriram nas páginas exactas onde tudo ocorria sem se preocuparem em ler o resto (será que mostraria as personagens a ler o fim da revista e os espectadores da série com cara de parvos…?). Elle morreu mesmo e com muita pena minha, pois gosto de Kristen Bell e espero bem que aquela conversa de Claire com o pai mais novo (numa óptima caracterização das personagens 16 anos mais novas, excepto o pai de Hiro) resolva de vez os problemas mimados dela. Uma das poucas coisas que Heroes tem de bom é a relação do núcleo Bennett. A outra é Sylar como vilão e apenas quando toma atitudes inteligentes. O resto é juntar e deitar fogo.
5 potes de banha
House 5x11: Joy to the World
Coisas que retive deste aborrecido episódio que levei horas a ver porque, a cada cinco minutos, caía no sono: a paciente gordinha estava grávida, deu à luz e deixou o bebé ao abandono; Cuddy lá arranjou um rebento para adoptar; Treze e Foreman começam a namorar (pfff…); Kutner era um arruaceiro na adolescência e pede desculpas a uma das suas antigas “vítimas” (quem diria, não? Um pamonha como ele…); Wilson manda presentes com embrulhos verdes a House; Chase e Cameron continuam a ser figurantes de luxo. Como se vê, nada de especial aconteceu. Se alguém se lembrar de mais alguma coisa de relevante, pode apontar.
4 potes de banha
How I Met Your Mother 4x10: The Fight
Um episódio em que as cinco personagens partilham a maior parte do tempo só pode ser bom. Neste aqui, devido a um empregado do bar McLaren’s que resolve tudo na lei da porrada, Barney e Ted envolvem-se numa confusão pois inventam uma história de terem ajudado o tal empregado numa luta quando tal não aconteceu. No final, quem resolve a contenda é Marshall que, apesar de se mostrar sempre pacífico, já tem uma certa estaleca em lutas com os seus irmãos grandalhões. Ver Robin toda excitada por homens se mostrarem corajosos em lutar foi impagável (e com um pai e um ambiente familiar como ela teve, só podia ser assim) e todas as cenas no jardim-de-infância também foram muito boas.
8 potes de banha
Prison Break 4x14: Just Business
Quanto vale uma reviravolta bem sacada numa série? Um episódio? Dois? No caso de Prison Break parece valer uma temporada inteira: com a traição de Self, a série ganha novo fôlego, pois agora não há dois lados da barricada quanto a Scylla. Agora, vale tudo para cada um atingir os seus interesses. Na primeira metade, tivemos o embate entre Self e Michael pelo último bocado de Scylla, com vantagem para o último. Isto até se traído por mais um desmaio e Self lá lhe rouba o objecto. Gretchen quer livrar a sua família da situação extrema na qual está metida, mas Self, paranóico ao máximo, não aceita vender Scylla a qualquer um. Então, em mais uma reviravolta espectacular, a Companhia compromete-se a ser aliada de Scofield, prometendo que o opera se Burrows recuperar Scylla para eles. Mahone não desapareceu de vez e tenta arranjar ajuda com a sua amiga Felícia, mas com o plano de Scofield a ir por água abaixo mesmo no fim, ele fica desprotegido e à mercê do seu antigo companheiro, o agente Wheeler, que o quer levar a tribunal. Com tanta coisa boa no episódio, o destaque foi mesmo toda a parte T-Bag com o sequestro daquele cristão “porta-a-porta”, por suspeitar que ele era um agente da Companhia. Eu, que sempre desconfiei que ele mentia sobre tudo o que falava, lá fiquei parvo com a redenção de T-Bag em não o matar devido à citação do Salmo. Isto até o cristão revelar-se mesmo um agente da Companhia e capturá-lo sem grande esforço. Fiquei estupefacto. Prison Break segue memorável nesta quarta e trepidante temporada.
10 potes de banha
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Desperate Housewives 5x09: Me and My Town
Episódio leve em comparação com o anterior, mas não menos divertido. Susan fica a saber que Katherine e Mike andam juntos e não fica nada contente por saber, não tanto pelo envolvimento dos dois (para já), mas porque Katherine e, principalmente, Bree não lhe haviam dito nada. Compreensível a atitude da Susan e, a partir de agora, deverá haver um afastamento entre ela e Katherine e espero que isso crie grandes problemas às amigas, pois, como já referi anteriormente, a série ganha outro impulso quando as histórias das amigas se cruzam umas com as outras. Bree teve uma história bem simples: não aguentando mais o ressonar de Orson, ela deixa de dormir com ele porque isso afectaria a sua vida profissional. Este decide drogá-la para ela não reparar nos seus roncos, mas num imprevisto (para ele, que eu já estava à espera), ela toma o comprimido antes de uma apresentação pública e é o descalabro. Logo vi que não iriam manter a cegueira de Carlos durante muito tempo, o que até é bom porque referências ao assunto e à atitude de Gaby perante a doença já estavam a ficar batidas. A reacção dela não podia ser melhor: como já não tem o aspecto de uma modelo, decide trabalhar para ganhar o visual de outrora, nem que tenha de sacrificar as refeições das filhas (na melhor sequência do episódio). A parte de Lynette anda muito pesada e, sinceramente, não estou a gostar muito do rumo da mesma. Acho-a demasiado alienada das amigas e a sua atitude de querer encobrir o filho parece uma repetição da Bree que, na primeira temporada, protegeu Andrew quando este atropelou a mãe de Carlos (embora, neste caso, nós saibamos que Porter está inocente e Andrew não estava, o que dava a Bree um caráter menos digno, mas mais benéfico para a série, uma vez que todas elas já tiveram acções condenáveis).
7 potes de banha
Heroes 3x11: The Eclipse (Part 2)
Em mais um tenebroso episódio para a posteridade, tivemos a conclusão do eclipse que, misteriosamente, retirou os poderes a todos e, incrivelmente, o eclipse apareceu e foi embora sem mostrar o seu propósito. Ao final do mesmo, todos recuperaram os poderes. Então para que foi o eclipse? Para mostrar a malta sem poderes? Para criar uma tensão gratuita com as “mortes” de Sylar e Claire? Falando no Sylar, ao recuperar os poderes decide matar Elle numa mudança de personalidade tão tosca, uma vez que ele já havia adquirido os poderes dela através da “empatia” há uns 2 episódios atrás. Então porque matá-la? Porque os argumentistas e produtores de Heroes são burros como uma porta! Tão burros que investem novamente numa briga sem sal entre Claire e o pai, porque este não lhe liga nenhuma. Ela que se decida: ou é determinada ou uma mimada que precisa do pai sempre que alguma coisa lhe corre mal. E ainda quer ela ser levada a sério… Ou talvez ela saiba que, lá no fundo, Noah é um voyeur pervertido que precisa ser chamado à razão uma vez que, no final do último episódio, ele tem a mira apontada a Sylar e Elle, mas acaba por atacá-los depois de ambos terem sexo e já estarem a aproveitar o pós-coito. Claro que o casal conseguiu escapar. No Haiti, os irmãos Petrelli resgatam duas locais das mãos sangrentas do irmão do Haitiano e ainda tivemos o momento Rambo de Peter (que, no fim de contas, já é o filho do Rocky então fica tudo em família). No fim, tivemos mais uma mudança brusca de personalidade quando Nathan decide unir-se ao pai porque, enfim, lá percebeu que nestas coisas os vilões são muito mais divertidos e ele está rodeado de imbecis o pai até é boa pessoa e merece reconhecimento, não obstante ter forjado a própria morte, posto a esposa em coma e ter tentado matar um filho. Tivemos também a possível revelação que Sylar pode não ser filho de Angela e Arthur mas, sinceramente, who cares? O Parkman mais a velocista andam insuportáveis, principalmente depois daquela reconciliação melosa entre ela e o pai. Foi só voltar atrás e despedir-se do velho e, voilá, anos de rancor e mágua que desaparecem. Aquela revelação sobre Isaac ter deixado várias (não uma, foram várias!) edições póstumas foi o cúmulo da estupidez. Mas eles acham que o espectador é assim tão burro a ponto de engolir tamanho buraco? Para abrilhantar o episódio, tivemos direito ao momento "Socorro! Fujam para as montanhas!" com o reaparecimento de Maya e as saudades de Mohinder. Perdoem-me pela extensão do texto, mas Heroes merece ser enxovalhado até à morte.
2 potes de banha
House 5x10: Let Them Eat Cake
Algo se passa com House: a série, como um todo, já não prende como dantes, as personagens já não cativam, Hugh Laurie parece cansado do papel, as histórias já não surpreendem tanto, algo que pode ser constatado por esta irregular quinta temporada. Serão sinais de desgaste? O romance não consumado entre Cuddy e House parece que não ata nem desata, embora tenha sido comovente o gesto dele com o escritório dela. Só que o final foi tão, mas tão cliché (Cuddy ia agradecer-lhe o gesto, vê-o com outra no gabinete e decide afastar-se... ooohhhh!). O caso da semana trouxe uma personal trainer, daquelas com DVD's aos pacotes a prometerem dietas e exercícios para queimar calorias em tempo recorde, que na verdade havia feito uma operação de redução do estômago e assim mantinha aquela forma. Só que no final, vai-se a descobrir que é a escassez de doces e de gorduras que a põem doente. Aquela treta do costume: toda a gente mente, um flash e House tem a resposta. Foreman super-preocupado com Treze e o seu tratamento para o Mal de Huntington. Os dois que se enfiem num quarto, façam muitos filhos e desapareçam de vez! Do Foreman até teria saudades, mas dela nem por isso. Ok, ela é bonita. Ok, ela está doente. E?
5 potes de banha
Prison Break 4x13: Deal Or No Deal
Mais um episódio de tirar o fôlego que só não foi perfeito devido a duas reviravoltas que eu antecipei logo: a primeira, era a de que Scofield teria retirado uma parte de Scylla e esta ficaria incompleta para funcionar (afinal, ele tem sempre um truque na manga); a segunda, aquele agente que acompanhou os velhinhos (o superior de Self e o senador) ser, na verdade, um agente da Companhia. Aquele grupo tem infiltrados em todo o lado. Ainda assim, foi electrizante ver todos os interessados em Scylla (Companhia, Scofield, Self, Gretchen, Segurança Interna) a mexer os cordelinhos o mais rápido e eficazmente possível para não se deixarem apanhar e retirar os maiores proveitos da situação. Podem apostar que Mahone não fugiu e irá reaparecer quando a cavalaria for necessária. Para terem uma ideia de como Prison Break está óptimo, Gretchen, que sempre achei fraca e inexpressiva (actriz e personagem) ganha uma nova dinâmica nesta temporada com a introdução da sua família (e a reacção da sua irmã ao esbofeteá-la foi impactante). Agora quero ver o ajuste de contas entre Scofield e Self!
9 potes de banha