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Até posso ser crucificado por isto, mas uma das coisas que mais tenho saudade dos tempos da Universidade são as horas de sono após uma (ou várias) directas e noitadas de muito trabalho. Não me estou a referir às directas em si - só um insano teria gosto em massacrar corpo e mente por um bom sono -, mas o que é certo é que aquelas horas são o melhor sono que existe; o verdadeiro descanso do guerreiro. Sair à noite até o Sol nascer e depois descansar todo o dia é bom, mas não é a mesma coisa: não há a sensação de dever cumprido (bem ou mal), de merecimento. Eu bem chego a casa cansado e penso para mim mesmo "Hoje não passas das 11 da noite!", mas é uma da manhã (ei!) e ainda vagueio pela Internet. Depois, dorme-se pouco e mal e não convém dormitar a sesta para não correr o risco de trocar os horários. Então arrasta-se um dia inteiro nisto. E penso "Hoje estou mesmo cansado. Hoje não saio para o café. Quero que todos se lixem! Hoje é para dormir!"
E, entretanto, é uma da manhã...