Ontem vi a estreia da sequela de Jardins Proibidos (o que não vale ter uma box para voltar atrás na emissão). A primeira versão foi a última novela que acompanhei de fio a pavio (tinha uns 14/15 anos), mas depois valores mais altos da juventude se levantaram. Alguns apontamentos, a maioria já partilhada no Twitter:
- É bom saber que o meu apuro audiovisual evoluiu em 14 anos. Ao contrário das novelas da TVI.
- São José Correia deve estar contratualmente obrigada a aparecer sempre com altos decotes. No mínimo.
- A miúda que faz de filha do Granger e da Kolodzig é terrível. Torci para que a pirralha fosse mesmo atropelada.
- Paciente ameaça cortar financiamento antes da cirurgia e, no meio da tensão, enfermeiro auxiliar sugere rezar uma Avé Maria.
- A cena da praxe pode ser considerada exploitation?
- Fiquei sem perceber se a personagem de Daniela Ruah morreu ou se foi embora. Para tipo, sei lá, Los Angeles?
- Dois médicos que se envolveram no passado e trabalham no mesmo hospital ficam espantados por se reencontrarem. WTF?
- Este reencontro dispara um flashback: uma cascata no meio dos Açores onde o casal dá largas à sua paixão. Ela aparece de costas toda nua (e aposto que usaram uma dupla); ele, claro, aparece todo nu dos ombros para cima.
- Kolodzig engravida enquanto Granger está para o estrangeiro por 5 meses. Ficou incontactável? Como ninguém o avisou? Eu pensava que esta novela era moderna!
- Grandes moradias, com governantas e uma cave do tamanho de 3 apartamentos. A namorada do primogénito é vista como "ralé".
- O espanholito que só diz umas três frases em castelhano tem um meet cute com a gaja de Penacova. Claro que ele é amigalhaço do namorado dela e restante malta. Só ela não sabia. Que original!
- A trama é insípida, os actores fraquinhos, os diálogos pavorosos e a realização básica. Veredicto: a novela merecia um live tweet.