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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Fringe 3x20: 6:02 AM EST
Faltam dois episódios para encerrar a temporada e o final, a avaliar por este vigésimo capítulo, promete ser um estrondo. Walternate inicia a tão propalada guerra dos mundos ao activar a Máquina do Apocalipse através daquela amostra de sangue retirada do seu neto. Ligada cá e lá, a Máquina começa a dizimar toda a população orgânica em vários locais e Peter já nada pode fazer, uma vez que a sua interacção com o dispositivo ficou comprometida. Com isto, Altivia já se apercebeu do objectivo de Walternate em destruir o universo paralelo, tenta impedi-lo e é capturada. Não por muito tempo, penso eu, já que Lincoln e Charlie também desconfiam do chefe e poderão ajudá-la. "Deste" lado, Sam Weiss salta da obscuridade para auxiliar Olivia e Nina quanto ao colapso do universo. O que me leva a crer que nem ele esperava a acção de Walternate em usar o ADN do neto ou, recuando ainda mais, que Peter tivesse um filho com Altivia. Se assim for, foi uma óptima reviravolta àquela questão da "escolha de amor" que Peter teria de fazer e que ditaria a salvação de um dos Lados e a completa destruição do outro.
Porém, se Fringe revela-se trepidante na acção, o drama continua muito bem doseado com as partes mais cerebrais da narrativa. Ver Walter ansioso por chegar ao momento que tanto evitou (deixar Peter) serve para dar mais profundidade à personagem, mas é na sequência da capela que John Noble se supera num desabafo desesperado e sensível sobre a sua culpa e os seus remorsos sobre os eventos que levaram à situação alarmante que o universo está envolvido (isto para não falar na referência à tulipa branca que lhe apareceu como sinal de Deus num dos melhores – se não mesmo o melhor – episódio da série). Com tantas variáveis em jogo, acho que nem Walternate pode prever as consequências da activação da Máquina e eu, sinceramente, começo a acreditar no surgimento de um terceiro universo; talvez uma amálgama dos dois que já conhecemos. Ou talvez um novo e autónomo que sirva como ponto de equilíbrio entre o Lado A e B. Ou, se calhar, a devastação total de um a favor do outro. Ou até nenhuma destas possibilidades.
O leque de opções é tão vasto quanto a criatividade de Fringe o permite.