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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Fringe 3x19: Lysergic Acid Diethylamide
Foi-se William Bell (aparentemente) e voltou a nossa Olivia. Uma viagem à mente da nossa heroína foi o que bastou para resgatar a sua consciência. E que viagem: cheia de símbolos marcantes do Lado B (as Torres Gémeas, o dirigível) e outros representativos do carácter reprimido de Olivia (os subúrbios labirínticos como meio de protecção), uma sequência inteira em animação (Leonard Nimoy recusou-se a voltar a gravar, mas emprestou a sua voz) que explorou ao máximo as suas possibilidades para trazer cenas de acção que, de outro modo, dificilmente poderiam ser levadas a cabo em imagem real. A forma encontrada foi aprofundar aquele recurso de mergulhar na mente de Olivia já usado anteriormente na série – só que agora com Walter e Peter conectados e a intervir nas profundezas da sua psique (num esquema semelhante ao visto emA Origem).
Com toques de humor sensacionais (o meu preferido é Peter completamente drogado a assumir que Broyles é um dos Observadores), o episódio, cujo título remete à sigla LSD, foi ágil em resolver a questão de Bellivia que perigava tornar-se um embaraço para os envolvidos, não obstante o esforço de Anna Torv em manter a seriedade da personagem. Regressa uma Olivia mais confiante, ultrapassados que estão os seus fantasmas interiores e mais próxima daquilo que conhecemos de Altivia. No final, a revelação: o homem que estava na compartição fechada a cadeado do dirigível poderá ser alguém que a matará. De onde surgiu isto? Quem é aquele indivíduo? Como Olivia pode ter esta percepção e transmiti-la de maneira tão despreocupada? De acordo com o que andei a ler por aí, no final da temporada poderá morrer uma personagem importante. Será que Fringe se arriscaria a tanto?
A resposta virá nos três episódios que faltam para terminar este fabuloso terceiro ano.