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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Fringe 3x14: 6B
Sempre achei estranho que, em Fringe, "este" lado nunca tenha sofrido os danos colaterais do rapto de Peter em 1985. No Lado B, o tecido estrutural do universo sofreu vários colapsos que foram resolvidos com uma medida extrema: a quarentena dos espaços afectados com âmbar. Agora, é o Lado A que começa a ver as interferências estre os dois Mundos, numa interessante hipótese de que um estado emocional de profunda dor, perda e reflexão pode levar a um cruzamento das duas dimensões. Cabe a Walter desenvolver o mesmo recurso inventado pela sua contraparte, mesmo sabendo dos riscos que afligem o "outro" lado (histeria em massa e, consequentemente, paranóia e confinamento), mas tal não se revela necessário: Peter e Olivia resolvem a situação quando eu já estranhava não haver nenhuma acção equivalente por parte da equipa Fringe do "outro" lado, algo que os minutos finais vieram esclarecer.
No entanto, enquanto o universo começa a quebrar e a perder a sua unidade, a relação entre Olivia e Peter solidifica-se de vez (isto até descobrirem que Altivia está grávida e que Peter terá de tomar uma decisão). Reconhecendo que tem problemas de confiança – facto que já vem desde a traição de John Scott – ela decide passar por cima das dúvidas que os distanciavam e opta por dar uma oportunidade aos sentimentos (confusos, diga-se) dele. Gostei de ver Walter a forçar uma conversa entre os dois, declarando que a felicidade de Peter também é a dele. Mal sabe ele que quanto mais Peter e Olivia se envolverem, pior será para eles no futuro quando o conflito atingir o seu auge. O que poderá render óptimos momentos na série, claro.