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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
LOST 6x12: Everybody Loves Hugo
Num episódio basicamente centrado em Hurley (embora tenham sido vários os núcleos desenvolvidos), a série apresenta a redenção do relacionamento nunca consumado entre Libby e o milionário. Na realidade paralela, ele é abordado por ela que tem memórias de vários acontecimentos na Ilha, antes de ser assassinada por Michael. Não sei se repararam, mas os primeiros a "despertar" da realidade têm sido os indivíduos que faleceram anteriormente (Libby, Charlie e Faraday) numa clara sugestão de que o universo alternativo é algo posterior aos eventos que acompanhamos na Ilha, uma vez que eles já haviam cumprido o seu papel e que acabam por não ter ganhos pessoais relevantes (o que não acontece com os nossos conhecidos Jack, Desmond, Sawyer, Ben, Hurley ou Claire; Locke ainda é uma incógnita porque ele está efectivamente morto). Cabe a Desmond, plenamente consciente das duas realidades como se verifica no chocante final do episódio, a missão de dar o empurrão para que os losties percebam que aquele rumo não é o Destino deles.
Na Ilha, tivemos uma dispensável aparição de Michael a pedir perdão pelos actos passados e a dar uma interessante, embora batida, revelação de que os sussuros, presentes desde o início da série, não são mais do que mortos que se encontram presos no limbo que os separa do Além. Ainda assim, a participação de Michael como guia de Hurley acaba por ser bastante duvidosa já que acaba por atender aos planos do Homem de Negro em reunir Hurley, Sun e Jack na sua fuga. E já que falamos no Homem de Negro, não posso deixar de tecer (novamente) rasgados elogios à actuação de Terry O'Quinn: a sua eloquência e nuances são nitidamente de John Locke, mas agora com um misto de malícia e sabedoria que substituem a antiga curiosidade do careca em relação à natureza da Ilha. Obviamente, ele sabe que Desmond é uma ameaça aos seus planos: Widmore nunca se daria a tanto trabalho (rapto mais experiência com electromagnetismo) se o escocês não lhe fosse mesmo essencial. Resta saber se o Falso Locke está a par dos planos de Desmond e da sua consciencialização da realidade paralela.
Tivemos também a despedida bombástica (literalmente) do Black Rock e de Ilana, o que me deixou surpreso: tanta coisa com Jacob e a sua missão em proteger os sobreviventes e, ao mínimo descuido, lá vai a moça pelos ares. No final, o olhar entre Jack e o Falso Locke não engana: não vem aí coisa boa.
9 potes de banha