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Há pouco tempo acabei de ver a quarta temporada de Weeds. Estou atónito: como é possível que a série tenha decaído tanto de qualidade? A temporada é muito fraca, pouca coisa parece funcionar bem e muitas situações parecem deslocadas, vindas de outra série qualquer e acabam por cair ali de pára-quedas. O tão aplaudido (até por mim) final da temporada passada tornou-se um erro de proporções drásticas, uma vez que a reviravolta operada na série (que não pretendo revelar, não se preocupem) só a piorou. Nota-se que Weeds ainda não estava no ponto para mudar de ares, ainda havia tanto para explorar. Agora temos episódios aborrecidos, personagens ridículas (onde antes havia o absurdo), as novas adições não tem a força e o carisma das que saíram, story-lines que pura e simplesmente não se encaixam umas nas outras (o que acontece a Celia no último episódio é risível demais para ser verdade) e temos Nancy, que antes parecia um íman de problemas, mas que agora parece que tem gosto em meter-se em sarilhos. Não que eu queira fazer já o funeral a Weeds (que terá mais duas temporadas), mas o rumo dos acontecimentos e a avaliar pelo gancho deixado no último episódio, não vejo outra solução a não ser esperar o pior. Uma pena.
Por outro lado, ando deliciado com esta série:
Já tinha visto uns fogachos de Damages (Sem Escrúpulos cá no burgo) que serviram para atestar as prestações fabulosas de Glenn Close e da revelação Rose Byrne, mas agora é mesmo sério. Autêntico jogo de gato e rato, o espectador é levado para os bastidores de um caso de tribunal mediático onde tudo serve para ganhar cada batalha de ambos os lados, onde nada é o que parece e todos tentam manipular os que os rodeiam. Depois, há aquelas pequenas sequências passadas no futuro que cortam a narrativa do presente e fazem com que o espectador não perca um detalhe do que lhe é mostrado, uma vez que o círculo se vai fechando a cada episódio. Pela vossa saúdinha, não a percam!