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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
LOST 5x07: The Life and Death of Jeremy Bentham
Provavelmente, um dos episódios mais importantes de LOST desde aquele estrondoso final da terceira temporada, quando soubemos que Jack e Kate haviam saído da Ilha, este A Vida e Morte de Jeremy Bentham mais não é do que o relato de todo o trajecto de Locke ao sair da Ilha, tendo a missão de reunir todos (ou quase todos) os Oceanic 6 de volta à Ilha. E começou logo de maneira fantástica, com a revelação de que Locke, uma vez na Ilha depois da queda do voo 316 da Ajira Airlines, se encontra vivo e de boa saúde. Depois, voltamos para o passado, onde Locke vai parar à Tunisia (tal como Ben já fora) onde se encontra a estação "de saída" da Ilha - e daqui podemos presumir que esqueletos de ursos polares que Charlotte encontrou por lá, não eram mais do que experiências da Iniciativa Dharma - e é abordado por um Charles Widmore fascinado e ainda se lembrando do encontro de ambos em 1954. Widmore fornece a Locke todas as condições para que este encontre e tente convencer os Oceanic 6 a voltar. Que se revelou uma tarefa infrutífera, como sabemos, e então Locke decide cometer suicídio para cumprir o sacrifício designado por Richard Alpert e reforçado por Christian Shephard.
O episódio foi então uma longa antecipação de um fim que todos já sabíamos que aconteceria: se os reeencontros com os Oceanic 6 (ou 5?) não trouxeram nada de novo, embora tenha sido divertido rever Walt e as tiradas de Hurley, é aí que entra em cena Benjamin Linus que, mais uma vez, confunde a nossa percepção sobre quem está do lado do Bem e quem está do lado do Mal. Há uma clara guerra entre ele e Widmore (este acusa-o de o ter exilado da Ilha e ocupado o seu lugar como líder), e Ben consegue confundir Locke e os espectadores sobre as suas intenções e sobre o papel de Locke como líder. Brilhante a cena em que Locke está prestes a suicidar-se e Ben se ajoelha perante ele, como se este fosse um Messias (uma metáfora que faz sentido, uma vez que Locke "morreu" e "ressuscitou" posteriormente). E quando parecia que as coisas não iriam ficar resolvidas, Ben mata Locke ao ouvir o nome de Eloise Hawking e forja o suicídio dele. De volta à Ilha, ficamos a saber que o avião despenhou-se mesmo, mas que os Oceanic 6 desapareceram antes desse evento. Ou seja, uns deverão estar nos anos 70 e os que se despenharam estão no presente.
Enquanto o episódio fechava várias pontas pendentes desde o final da terceira temporada e de toda a quarta temporada, também lançou uma enxurrada de questionamentos, tais como: qual o verdadeiro propósito de Ben? Mestre da manipulação, ele usa todos como peças na sua guerra com Widmore, mas serão os seus objectivos malignos? Saberia ele que Locke nunca poderia "morrer"? Se esta nova queda de um avião serviu para trazer Locke de novo à vida, então a queda do voo 815 da Oceanic não poderá ter servido para trazer à vida o pai de Jack? (os produtores já afirmaram que as suas aparições não se tratam de um fantasma) Se sim, porquê? Seria uma tentativa de Widmore regressar? Ou foi mesmo o destino que os juntou? Episódio fabuloso, capaz de confundir ainda mais a história intrincada da série e com excelentes interpretações de Terry O'Quinn e Michael Emmerson. Ainda assim, não dá para evitar aquela sensação de que o fim está cada vez mais próximo.
10 potes de banha
No último Domingo, foram entregues os prémios máximos da indústria cinematográfica: os vulgarmente denominados de Óscares. Infelizmente, só pude acompanhar a gala até cerca de metade, mais ou menos no momento em que o falecido Heath Ledger arrebatou o prémio para melhor actor secundário e recebeu uma merecida aclamação de pé (aliás, a cerimónia foi repleta de ovações).
Não houve grandes surpresas: Quem Quer Ser Bilionário? foi o grande vencedor, deixando O Estranho Caso de Benjamin Button quase de mãos a abanar; a disputa entre Sean Penn e Mickey Rourke deu vantagem ao primeiro (que não esqueceu o “rival” no seu belo discurso) e Kate Winslet viu o seu valor finalmente reconhecido. Do que vi, a cerimónia teve alguns pontos de interesse, como Steve Martin e Tina Fey, Ben Stiller a imitar Joaquin Phoenix e Hugh Jackman desenrascou-se bem como anfitrião.
Por outro lado, ter vários premiados anteriores a fazer dedicatórias aos actuais nomeados é daquelas ideias boas no papel, mas que depois soa lamechas e cansativa. Os números musicais, com excepção do primeiro, também não conseguiram sair da boçalidade que os caracteriza. Acima de tudo, os Óscares são um evento, uma festa e uma celebração de uma indústria. Como tal, não se deve levar a sério as incongruências da Academia, o seu conservadorismo (que sempre existiu) e as suas injustiças (pessoalmente, achei os principais nomeados indignos de serem considerados a nata de 2008). Mas entretenimento é mesmo assim e para o ano há mais.
* Este post é, na verdade, o meu primeiro artigo sobre Cinema para o jornal Maré Viva de Espinho, cujo director é o meu colega e amigoNuno Neves. O meu primeiro passo para a fama está dado! Agora vou dormir um pouco senão logo à noite dificilmente me aguento em pé.
Hoje não deverei acompanhar a cerimónia de entrega dos Oscars, o que a acontecer, será a primeira vez em mais de 10 anos. Para ser sincero, nem estou muito aborrecido com isto: este ano a cerimónia não me parece que ofereça grandes atractivos, seja na apresentação da mesma (a cargo de Hugh Jackman) ou nos principais nomeados (que tem bons filmes, mas nada merecedor de ser considerado o "melhor" do ano). Ainda assim, tradição é tradição e vou tentar ver nem que seja os primeiros minutos para avaliar a performance de Jackman e as tais "novidades" prometidas para cativar o público. Mas não devo conseguir ver a gala até ao fim, porque amanhã é dia de trabalho logo pela manhã.
Apesar de ainda não ter visto todos os nomeados (por absoluta falta de tempo), deixo a seguir uma lista com cada uma das categorias e quem deverá ganhar tendo em conta a conjectura (ou acham mesmo que os eleitores vão sempre atrás dos melhores?) e quem eu considero que deveria ganhar.
MELHOR FILME
Vai ganhar: Slumdog Millionaire (está com a corda toda)
Devia ganhar: Sinceramente? Não me parece que algum dos que lá esteja seja a última bolacha do pacote. A selecção este ano é fraquinha, embora nenhum deles me pareça efectivamente medíocre.
MELHOR REALIZAÇÃO
Vai ganhar: Danny Boyle (Slumdog Millionaire)
Devia ganhar: Boyle merece mais que David Fincher; Ron Howard não, por favor! Gus Van Sant e Stephen Daldry não me parecem ter grandes hipóteses.
MELHOR ACTOR
Vai ganhar: Mickey Rourke... ou Sean Penn... ou Mickey Rourke... ou Sean Penn...
Devia ganhar: como a Academia já premiou Penn há relativamente pouco tempo, até podia ser o ano de Frank Langella (a melhor coisa que Frost/Nixon tem para oferecer). No entanto, há uma variável que altera tudo: Mickey Rourke e a sua fabulosa interpretação no injustiçado O Wrestler. E nada como um comeback das antigas que Hollywood tanto adora.
MELHOR ACTRIZ
Vai ganhar: Kate Winslet (porra, é a sexta nomeação e nada!)
Devia ganhar: Kate Winslet, embora Meryl Streep esteja fenomenal em Dúvida e já mereça o terceiro Oscar há anos.
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO
Vai ganhar: Heath Ledger
Devia ganhar: a comoção da morte de Ledger joga claramente a seu favor, embora a sua interpretação seja a de uma vida. Gostava de ver Robert Downey Jr. no palco, quanto mais não seja por simpatia, porém o único que me parece estar à altura de Ledger é Michael Shannon que dá um show nas poucas cenas em que aparece em Revolutionary Road. Mas a noite será mesmo de Ledger.
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA
Vai ganhar: Penélope Cruz
Devia ganhar: Viola Davis, por Dúvida. Os seus 10 minutos em cena são brilhantes, capazes de ofuscar até mesmo Meryl Streep.
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL
Vai ganhar: Milk
Devia ganhar: WALL•E (era o mínimo!!!)
MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO
Vai ganhar: Slumdog Millionaire
Devia ganhar: Dúvida
MELHOR FILME LÍNGUA NÃO-INGLESA
Vai ganhar: A Valsa com Bashir
Devia ganhar: esse ou A Turma
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Vai ganhar: WALL•E
Devia ganhar: porra, mas há dúvidas?!?
MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA
Vai ganhar: O Estranho Caso de Benjamin Button
Devia ganhar: A Troca
MELHOR FOTOGRAFIA
Vai ganhar: O Estranho Caso de Benjamin Button
Devia ganhar: O Cavaleiro das Trevas
MELHOR MONTAGEM
Vai ganhar: Slumdog Millionaire
Devia ganhar: O Cavaleiro das Trevas
MELHOR BANDA SONORA
Vai ganhar: Slumdog Millionaire
Devia ganhar: WALL•E, embora O Cavaleiro das Trevas falte na lista de nomeações.
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Vai ganhar: "Jai Ho" (Slumdog Millionaire)
Devia ganhar: para o Inferno com aqueles que não nomearam a música de Bruce Springsteen para O Wrestler
MELHOR GUARDA-ROUPA
Vai ganhar: O Estranho Caso de Benjamin Button
Devia ganhar: Revolutionary Road
MELHOR CARACTERIZAÇÃO
Vai ganhar: O Estranho Caso de Benjamin Button
Devia ganhar: Hellboy II: O Exército Dourado
MELHOR MISTURA DE SOM
Vai ganhar: O Estranho Caso de Benjamin Button
Devia ganhar: WALL•E
MELHOR MONTAGEM DE SOM
Vai ganhar: O Cavaleiro das Trevas
Devia ganhar: WALL•E
MELHORES EFEITOS VISUAIS
Vai ganhar: O Estranho Caso de Benjamin Button
Devia ganhar: Homem de Ferro
MELHOR DOCUMENTÁRIO
Vai ganhar: Man on Wire (pela fama que carrega atrás de si)
Devia ganhar: Não vi nenhum dos nomeados
MELHOR DOCUMENTÁRIO (curta-metragem)
Não vi nenhum dos nomeados
MELHOR CURTA-METRAGEM
Não vi nenhum dos nomeados
MELHOR CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
Vai ganhar: Presto (porque é da Pixar e é muito boa)
Devia ganhar: Presto
Logo veremos se estive longe ou perto de acertar...
...que fazem hoje 28 (como conseguem?) anos de casados. Para o meu pai, a melhor prenda seria uma vitória do Glorioso mais logo. Para a minha mãe, uma boa prenda seria não ter o Glorioso a assombrar-lhe os aniversários: aos 24, em pleno concerto de Roberto Carlos no Pavilhão Atlântico, andava o meu pai inquieto com as minhas SMS sobre o jogo do Maior (que ganhou, claro!); nas Bodas de Prata, calhou de ser no mesmo dia do Benfica-Liverpool para a Liga dos Campeões (que ganhou, claro!); e hoje é o que se sabe. Que é para ganhar, claro!
Feliz aniversário!
E viva o Benfica! Sempre!
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
LOST 5x06: 316
LOST gosta mesmo de inverter as nossas expectativas: no final do terceiro ano, ficamos a saber que, pelo menos, Jack e Kate saíram da Ilha; no final da quarta temporada, aquilo que pensaríamos só ver numa fase mais adiantada da série aconteceu: a saída dos sobreviventes da Ilha (mas não de todos); e ao sexto episódio da quinta temporada já os temos de volta à Ilha. Ainda bem que assim foi uma vez que a parte dos Oceanic 6 corria o risco de se arrastar mais do que o desejado e, como todos sabemos que eles iriam acabar por voltar, não valia a pena estar a empatar tempo. Ainda assim, nunca pensei que fosse agora. O episódio não foi mais do que um longo flashback (provavelmente, o que ocupou maior duração num único episódio até hoje) na qual ficamos a saber as circunstâncias em que quase todos (já lá vamos) voltaram à Ilha. E com um início impactante como aquele onde ficamos desde logo informados do regresso, o episódio torna-se numa constante antecipação do momento e deu para perceber a jornada emocional que tornou Jack, um homem da Ciência, num crente tão profundo de todas as histórias de Ben e Locke.
Falando em Ben, este consegue sempre destacar-se mesmo com pouco tempo de antena. O facto de ele aparecer cheio de sangue e magoado no aeroporto só pode significar que ele foi ter com Penny e Desmond para obter vingança de Widmore pelo homicídio de Alex. Entretanto, ficam as dúvidas sobre como Sayid foi parar ao aeroporto com uma escolta (a fazer lembrar a Kate no voo 815), como Hurley saiu da prisão e chegou ao aeroporto com uma viola (a fazer lembrar Charlie no já referido voo) e sobre o que terá acontecido com Aaron, embora eu aposte que ele tenha sido entregue à avó verdadeira.
O final, com Jin na carrinha da Iniciativa Dharma, com direito a uniforme e tudo, só reforça o que disse na semana passada: a Ilha estabilizou nos anos 70 e os sobreviventes trabalham como funcionários para se infiltrarem. Foi assim que vimos Daniel no meio das escavações nos primeiros minutos da quinta temporada. Será que as respostas para todos os mistérios da série estão mesmo na origem da Iniciativa Dharma e das experiências que esta realizou? Será que todos os factos que vimos anteriormente (a começar pela queda do voo 815) poderão ser evitados? LOST segue imparável nesta quinta temporada!
9 potes de banha
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
LOST 5x05: This Place Is Death
Nunca pensei que Locke fosse sair já da Ilha; é sempre bom ver o monstro de fumo em acção (o famoso Lostzilla) numa cena trepidante embora todos nós já soubessemos o que ia acontecer; foi emocionante acompanhar o reencontro de Jin com Sawyer; foi tocante o desejo de vingança da Sun; deu raiva a passividade de Jack; Ben continua a manipular tudo e todos (até os espectadores); Charlotte morreu e faz uma daquelas revelações mesmo a condizer com a série. Não gostei do tempo perdido com Rousseau a matar os companheiros; torci o nariz quando Ben, Sun e jack chegam à igreja e são de caras com Desmond (estas coincidências são abusivas em LOST) e saber que Mrs. Hawking é a mãe de Faraday já era mais do que previsível. Mas nada, mesmo nada, tira o brilho do momento em que Christian Shephard (seria mesmo ele?) fala com um desesperado Locke e este resigna-se ao sacrifício em prol de algo maior. Desde já, um dos grandes momentos da temporada.
Com a situação na Ilha fora de controlo, uma vez que os flashes estão cada vez mais frequentes e todos pioram a olhos vistos, Locke acaba por acertar a situação ao estabilizar a roda que Ben havia girado. Porque tinha de ser ele e não Ben a mover a Ilha. E agora começam as questões: a Ilha estabilizou? Se sim, quando? Nos anos 70? É por isso que Daniel aparece no meio das construções da Iniciativa Dharma? Foi assim que ele tentou alertar uma jovem Charlotte a não regressar à Ilha? E qual o interesse de Ben em ser ele a mover a Ilha? E porque é que os Oceanic 6 devem regressar? A malta da Ilha está mesmo em perigo ou Ben tem outros planos? Que o Lostzilla é um tipo de mecanismo de segurança isso toda a gente sabe, mas e aquele templo? Ele protege a Ilha ou o templo? Este templo (onde, supostamente, os Outros se refugiaram) é imune aos saltos no tempo? Como Ben tinha o anel de Jin? Será que foi mesmo Locke a dar-lhe ou ele roubou-o de forma a convencer uma reticente Sun? Aliás, como morreu/morrerá Locke? Como eles vão voltar? O que os espera na Ilha?
O meu cérebro está feito em água... e eu estou a adorar!
9 potes de banha
E agora me vou. Até um dia destes.
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LOST 5x04: The Little Prince
Um bom episódio, mas que me deixou um pouco incomodado, uma vez que - caso não haja cuidado da parte dos argumentistas - no futuro todo o impacto deste episódio pode ser minimizado. Eu já sabia que Jin estava vivo (o nome do actor aparece durante os créditos... nos episódios todos!), pelo que não me surpreendi com a revelação. Mas como pode ele ter sobrevivido? Já descontando o facto de que o barco explodiu ao lado dele, creio que ele nunca poderia fazer parte do grupo que salta pelo tempo. Como Daniel disse no primeiro episódio "eles deviam estar no raio de acção quando a Ilha se moveu". Mas, então, como o helicóptero que levava os Oceanic 6 não sofreu o salto e Jin sim? Jin nada mais depressa do que um helicóptero se desloca? Outra coisa: se não explicarem porque a mãe da Claire tem o mesmo advogado que Ben, será muito ridículo. Estas reviravoltas em LOST são boas e tal, mas devem ser feitas com medida e não a chamar-nos de lorpas.
Mas não pensando mais nestes pecadilhos, foi um bom episódio sim! A narrativa completamente fragmentada entre a Ilha e os Oceanic 6 faz maravilhas por uma série que já tinha gasto todos os flashbacks, mas que soube usar os flash-forwards de maneira eficiente e sem abusar. Na Ilha, com o tempo todos começam a sofrer os efeitos do salto a começar por aqueles que já estiveram há mais tempo (o que reforça que Charlotte e Miles já por lá andavam, o que é fascinante). Revivemos um grande momento da primeira temporada, com o nascimento de Aaron visto de outra perspectiva - o que achei fenomenal visto que a parte dos Oceanic 6 andou à volta da Kate querer proteger o Aaron (é ele o principezinho do título) - e vimos (ao longe) a luz na escotilha na noite em que Boone morreu. Ou seja, agora temos um cruzamento entre cenas que já vimos e que poderão ser alteradas de modo a fornecer as tão ansiadas respostas, a fazer lembrar a trilogia cinematográfica Regresso ao Futuro. E eu aposto que os estranhos que os atacaram em alto mar eram nem mais nem menos que os Oceanic 6 a voltar para a Ilha e que aquele salto os levara para o futuro.
Fora da Ilha, tivemos mais uma confirmação de que Ben não tem escrúpulos: com a acção em tribunal sobre Kate, ele tem agora maneira de a chantagear a regressar à Ilha. Só que Sun quer matá-lo. E Sayid não confia nele. E Jack anda perdido no meio disto tudo. No final, a bomba! Danielle Rousseau jovem e grávida de Alex, acabadinha de chegar à Ilha com os seus companheiros que viriam/virão a morrer, resgata Jin. Ora, ele reconhece-a mas como ela nunca o reconhecera nas temporadas anteriores? Com tudo o que ela passou (companheiros mortos, rapto de Alex, insanidade, isolamento) isto até é perdoável e, sinceramente, não me lembro de alguma vez eles esterem estado muito próximos. Mas os argumentistas devem arranjar uma resposta logo, logo.
8 potes de banha