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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Entourage 5x12: Return To Queens Blvd
Levou uma temporada inteira, mas aquilo que esteve sempre nas entrelinhas acabou por rebentar: Vince descarrega toda a sua frustração em Eric por estar num beco sem saída. Depois de verem Smokejumpers ir por água abaixo, os rapazes regressam a Nova Iorque onde Gus Van Sant se encontra a filmar. Eric, ao contrário do que Ari aconselha, tenta com que Gus dê uma oportunidade a Vince, mas não é bem sucedido. É aí que Vince se revolta como nunca tínhamos visto e discute a sério com o amigo. Acusando uma pressão tremenda, Vince acusa Eric de estar sempre a pressioná-lo e de nunca fazer o que é combinado. Foi engraçado ver o grupo a passear por Nova Iorque a ver a discrepância do ambiente entre NY e Los Angeles. Eric volta para a Califórnia para continuar a carreira de agente, mas eis que, num rasgo de sorte, Gus Van Sant aconselha Vince a ninguém menos que Martin Scorsese para o próximo filme do realizador, o que proporciona as pazes entre os dois e tudo volta ao mesmo. Foi óptimo não deixarem a zanga entre os dois servir como gancho para a próxima temporada e ver que tudo acabou bem, depois de tantas tormentas, é um conforto. A certa altura, Vince diz: "não posso ter outro ano como este". Mas nós podemos! Entourage foi impecável nesta temporada. Agora, só daqui a um ano.
10 potes de banha
Média da temporada: 8.6
Heroes 3x10: The Eclipse (Part 1)
A única satisfação que eu tenho de acompanhar Heroes actualmente é de que, com o tempo, a série veio a dar-me razão quanto à sua fraca qualidade. Desisti de acompanhar Heroes no primeiro terço da primeira temporada (algo que viria a retomar um ano mais tarde) e logo ali, no final de 2006, eu apregoava que a série tinha um argumento precário, interpretes fracos e personagens rasos. Reconheço o tremendo potencial da história, mas a mesma é tão mal conduzida que, ao longo do tempo, se tornou um suplício acompanhar a série. A primeira temporada até se viu relativamente bem, mas era mais um guilty pleasure que outra coisa. A partir daí, foi-se o pleasure e ficou o guilty. E se acham que é implicância da minha parte leiamistoe lembrem-se que não é a primeira vez que tal ocorre. Mas promessa é promessa e continuarei a ver Heroes, até porque as resenhas da série são as que mais gozo me dão escrever (hehehe). Aproveitei para fazer esta enorme introdução porque neste episódio não aconteceu rigorosamente nada! É um daqueles episódios fillers, que servem mais de preparação para um grande evento do que avançar com a narrativa, e o tal eclipse do título retirou, misteriosamente, os poderes daquela cambada. E foi só isto. 40 e tal minutos para isto: cenas que podiam ser contadas em pouco tempo foram esticadas ao máximo, como a dos irmãos Petrelli que vão ter com o Haitiano ou da casa da Daphne que, sem poderes, revelou-se paraplégica (ia dizer que era um semi-plágio de LOST, mas sinceramente já nem me preocupo). Mostrando mais um daqueles treinos instantâneos (a Claire e o pai com os pedaços de madeira) que só Heroes oferece aliada à tenebrosa insistência no Hiro com mentalidade de 10 anos, o episódio revelou a total secura de ideias que reina por ali.
3 potes de banha
House 5x09: Last Resort
Um pouco mais longo que o normal, o tão anunciado episódio explosivo de House foi bom, mas eu esperava muito mais. Situação de reféns é um cliché tão grande para operar grandes mudanças numa série; então em House torna-se um pouco estranho, até porque a mesma nunca precisou de recorrer a estes artifícios para provar o seu valor. Até agora, o que numa temporada tão irregular como esta tem sido, não é de estranhar (até imagino que o título do episódio está relacionado com o ponto de situação da série actualmente). Jason, depois de esperar muito tempo na sala de espera, decide sequestrar House, Treze e uns pacientes no gabinete de Cuddy para obter um diagnóstico que 16 médicos não lhe conseguiram dar. O que vale é que contar com um actor do calibre de Željko Ivanek dá sempre muito jeito e toda a situação do sequestro foi muito bem conduzida, isto até chegar à parte em que House, na demanda de obter uma resposta para o problema, decide devolver a arma a Jason depois de lhe fazer uma ressonância magnética. Aí o episódio desandou de vez, tornando tudo muito previsível, embora admita que foi mel ver a Treze ser torturada como cobaia (e estava na cara que aquela postura forte iria desabar na última "experiência"). No final, um episódio que prometia mudanças fortes acabou por dar em zero. Excepto se descontarmos que a Treze tem agora uma postura diferente em relação à morte. Mas como ela já nem devia estar na série (em chatice, só perde para os de Heroes), isto só quererá dizer que ela vai andar por aí muito mais tempo. Pobres de nós...
8 potes de banha
How I Met Your Mother 4x09: The Naked Man
Episódio muito divertido, por conter uma das coisas mais divertidas na série (na minha opinião): ver o Barney, que é cheio manhas hilariantes para engatar alguém, às voltas com um novo truque para o engate porque viu que ele é bem sucedido com outros. O truque em questão foi o "homem nú", que consiste num encontro normal só que, mais tarde, em casa de um deles, o homem despe-se por completo e, apanhando a mulher de surpresa, terá sexo (quase) de certeza. Barney e Ted não resistem e tentam usar o truque, enquanto Lilly goza com Marshall ao tentar fazer uma lista de 50 razões para ter sexo (Marshall é um sentimental e acha que a única razão é o amor) e Robin recorre ao "homem nú" original para provar que não dormiu com ele por causa do truque, mas sim porque está apaixonada. Divertidíssima a cena em que o "homem nú" diz a Robin que não a quer para nada porque ela é de outro campeonato. O final também foi impagável, com a lição que o truque funciona 2 em 3 vezes. Palpites sobre quem se lixou?
9 potes de banha
Prison Break 4x12: Selfless
Minha nossa, que episódio foi este?! Foi, sem dúvida, o melhor episódio de Prison Break desde há muito, muito tempo. A série tem oferecido episódios espectaculares recentemente, mas este aqui bateu todos os recordes de tensão e unhas roídas desde algum ponto da segunda temporada. O tal alarme com que o último episódio terminou estava previsto por Scofield que, assim, pôde capturar e chantagear o General quanto à sua fuga. Como? Sarah captura a sua assistente que, vimos a saber, é a sua filha. Gretchen e T-Bag lidam mal com a espera por Scofield e sequestram todo o andar da empresa GATE, uma situação que é resolvida por aquela secretária/agente do Self (que, no início do episódio, lá se desfizeram dos mafiosos que os tinham raptado). E quando acompanhamos toda a execução do plano sensacional de Michael e companhia, Gretchan e Theodore comseguem fugir, mas este último é capturado pela agente. Tenso do início ao fim, o episódio guardou o seu grande trunfo para os últimos minutos: com Scylla nas mãos de Self e o General arrasado, tudo encaminhava-se para um final de temporada antecipado, mas eis que Self se revela um traidor e quer vender Scylla para quem der mais. O que me levou ao mais sonoro "txiiii, e agora?" desde há muito tempo. É que eu pensava que o Self iria morrer e deixaria o grupo a descoberto. Quem diria que Prison Break ainda nos consegue surpreender após tanto tempo? Episódio magistral!
10 potes de banha
Gostei da demonstração de solidariedade do Benfica para com o FC Porto (hello? 4-0 que podiam ser 8-0? Alguém?), com a Selecção que conta com os três melhores jogadores do Mundo num só (tipo champô 3 em 1) e com o Sporting (e por duas vezes. Olé!). Nada como não deixar os rivais sem concorrência no que a chacota diz respeito.
Agora mais a sério.
Foi horrível! Mau demais! Foi indigno! Hoje falhou tudo no inferno de Atenas. E lá se vai a Taça UEFA. Mas de certeza que o Benfica vai ser campeão. Tem de ser! Uma palavra final para Quique Flores: por teres pedido desculpas e admitido os erros, enquanto outros preferem atirar-se a factores externos (Paulo Bento) ou preferem mal falar do assunto (Jesualdo Ferreira), subiste imenso na minha consideração como pessoa. Como treinador, regrediste muitos passos.
Amanhã será um novo dia.
E viva o Benfica!
Deolinda - Mal Por Mal
Já sou quem tu queres que eu seja,
Tenho emprego e uma vida normal.
Mas quando acordo e não sei
Quem eu sou, quem me tornei
Eu começo a bater mal.
O teu bem faz-me tão mal!
Já me enquadro na tua estrutura.
Não ofendo a tua moral.
Mas quando me impões o meu bem
Eu ainda sinto aquém.
O teu bem faz-me tão mal,
O teu bem faz-me tão mal!
Sei que esperas que não desiluda,
Que por bem siga o teu ideal.
Mas não quero seguir ninguém
Por mais que me queiras bem.
O teu bem faz-me tão mal,
O teu bem faz-me tão mal!
Sei que me vais virar do avesso
Se eu te disser foi em mim que apostei.
Não, não é nada que me rale
Mesmo que me faças mal.
Do avesso eu te direi:
O teu mal faz-me tão bem!
Deolinda - Eu Não Sei Falar De Amor
Ó vizinho, ora bom dia
Como vai a saudinha?
Eu não sei falar de amor...
Ó vizinho e este tempo?
A chuva dá pouco alento...
E eu não sei falar de amor...
Ó vizinho e o carteiro?
Que se engana no correio...
E eu não sei falar de amor...
E soubesse eu artifícios
De falar sem o dizer
Não ia ser tão difícil
Revelar-te o meu querer...
A timidez ata-me a pedras
E afunda-me no rio
Quanto mais o amor medra
Mais se afoga o desvario...
E retrai-se o atrevimento
A pequenas bolhas de ar
E o querer deste meu corpo
Vai sempre parar ao mar
Ó vizinho e a novela?
Será que ele ficou com ela?
E eu não sei falar de amor...
Ó vizinho e o respeito?
Não se leva nada a peito...
E eu não sei falar de amor...
E soubesse eu artifícios
De falar sem o dizer
Não ia ser tão difícil
Revelar-te o meu querer...
A timidez ata-me a pedras
E afunda-me no rio
Quanto mais o amor medra
Mais se afoga o desvario...
E retrai-se o atrevimento
A pequenas bolhas de ar
E o querer deste meu corpo
Vai sempre parar ao mar
Ó vizinho então adeus
Vou cuidar de sonhos meus
Que eu não sei falar de amor…
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives 5x08: City on Fire
De vez em quando, há episódios cujo tema central é uma situação drástica que envolve praticamente toda a população de Wisteria Lane. Foi assim em Bang (o melhor episódio de toda a série) com o sequestro no supermercado e em Something’s Coming com o ridículo tornado que assolou a região. São episódios fulcrais que costumam fechar arcos narrativos, fazem a história andar e, normalmente, abrem novas possibilidades na série. Neste episódio, o mote é a apresentação de banda sénior idealizada por Dave no tal festival de bandas de garagens e, durante a qual, ocorre um incêndio e Dave torna-se num herói por salvar Mike e outros. Agora não tenho mesmo dúvidas que a desavença que Dave tem com Mike é por este ter morto, ainda que em legítima defesa, o irmão do primeiro. Julie está de volta e traz consigo o seu novo namorado quarentão, o que faz Susan pirar de vez. Admito que gosto da Susan, embora o argumento tenda a fazê-la mais infantil e trapalhona do que ela realmente é, e a sua química com Julie é excelente. Impagável a discussão sobre casamentos múltiplos com o “novo” possível futuro genro. Gaby finalmente faz valer a sério o seu papel de mãe e as diferenças que ocorreram naqueles 5 anos ao não deixar que a velhota interfira na educação das suas filhas. Lynette vê-se a braços com a possível fuga do filho coma mulher casada que ele engravidou e, ao agir em desespero de mãe, acaba por propiciar uma cena de violência doméstica. Engraçado como é sempre Lynette a ficar com as histórias mais pesadas (excepção feita ao alcoolismo de Bree e ao abandono de Andrew na segunda temporada). Falando na Bree, a sua parte foi o elo mais fraco do episódio: mais uma vez a viver das aparências, viu-se logo que a jornalista não era aquela víbora e que tudo se resolveria a bem. No incêndio, pensei o namorado da Susan, Jackson, morreria, o que até nem era mal pensado, pois actor e personagem são dispensáveis. Agora com Dave como o herói da vizinhança e com o psiquiatra fora de cena, como será o mistério desvendado? É por episódios assim que vale a pena seguir Desperate Housewives.
9 potes de banha
Entourage 5x11: Play’n With Fire
Quem acompanha o Episódios da Semana sabe que Entourage é, regra geral, o ponto alto da semana. Ainda assim, raras vezes lhe atribuí nota máxima e a explicação para isso é simples e a mais elogiosa possível: a série tem uma qualidade tão grande que eu sinto-me obrigado a ser exigente na mesma medida. Porém, este episódio arrebentou com tudo. Descobrimos que Verner nunca quis Vince no elenco de Smokejumpers fazendo-lhe a vida negra nos sets de filmagem, o que proporcionou uma épica (e mais comum do que se pensa na vida real) discussão e durante a qual Vince é despedido do papel. É então que Ari Gold é chamado para socorrer o seu cliente que, em mais uma fabulosa interpretação de Jeremy Piven (o quarto Emmy consecutivo já está garantido!), tenta de tudo para reverter a situação e despedir Verner. Só que no meio de toda a verborreia de Ari nota-se o seu desespero pela situação estar fora de controlo: Verner é intratável com todos e chega ao ponto de suplicar aos executivos a substituição de Vince por Ashton Kutcher! No final, a produção é cancelada e Vince vê o papel que o traria de volta à ribalta ir pelo cano abaixo. O episódio ainda trouxe uma comovente história de Turtle que, desde a altura em que dava os primeiros passos como agente, teve o destaque merecido. Turtle sempre foi o vértice mais fraco do grupo, mas aqui redimiu-se: andando pela cidade com a tal actriz d’ Os Sopranos que conheceu no avião há uns episódios atrás e sem saber nada da batalha travada entre Vince e Verner, ele inicia uma relação sensível com a actriz (ele sabe que não tem estatuto para namorar com ela) e nota-se claramente a amizade que o une a Vince e a fidelidade inabalável que o liga àquele grupo. Episódio fenomenal que deixa uma ansiedade tremenda para o próximo que será o último da temporada. As saudades já apertam.
10 potes de banha
Heroes 3x09: It's Coming
Este episódio foi tão fraco que nem sei por onde começar. Que raio de ideia foi aquela de regredir mentalmente Hiro até aos 10 anos? E de onde apareceu aquela revista desenhada pelo Isaac? Do Além? Então Sylar e Elle já eram tão amiguinhos e ele quase que a matava no início da temporada. Amnésia? Não, apenas burrice dos argumentistas e dos produtores. Foi razoável perceber que Sylar absorve os poderes de várias maneiras, só que através da "empatia" leva mais tempo, apesar de não parecer, até porque Heroes mete tudo a correr como naquele treino do Hiro com o pai Nakamura que, à primeira vez que o velho é vencido, Hiro está preparado para a batalha. E todos recordamos muito bem como foi essa "batalha" (com aspas gritantes) que encerrou a primeira temporada, certo? Por falar em batalha, ridículo o embate entre Arthur e a esposa mais o Parkman e a Daphne lá nas mentes de cada um. Afinal, o vilão tem um coração mole e um cérebro de besta porque acabou de dar aos "heróis" uma réstia de esperança para acabar com o seu plano. Incompetente! Tracy vira a casaca e une-se a Arthur assim do nada. Também a personagem já se desvirtuou tanto que a gente já nem liga. Mas nada supera o momento constrangedor em que Claire soma 1 e 1 e chega a 11: ela é o catalisador "guardado" (não perguntem) que concederá novos poderes a novos indivíduos. Lembram-se do eclipse do início da série? Esqueçam. Isso já lá vai. E sabem como Claire descobre isso? Lembrando-se do que Sylar lhe tinha dito no primeiro episódio sobre ela ser "especial". Só que os dois próximos capítulos chamam-se "O Eclipse" e como vai ser? Aparece um sujeito cujo poder é transferir habilidades de humanos para eclipses? E que final foi aquele com "heróis" e "vilões" a fazerem pose preparados para a guerra que se aproxima, embalados pelas narrações sem sentido de Mohinder? Deus nos acuda, esta série é um lixo!
2 potes de banha
House 5x08: Emancipation
Neste episódio, as atenções estiveram viradas para Foreman que decidiu aceitar um caso extra, mesmo contrariando as ordens de House. Foi um caso simples de um miúdo que estava a ser inconscientemente sobredosado de vitaminas pelo irmão mais velho. Nada de muito complicado até para não ocupar muito tempo de antena. E tal como o caso da semana que trouxe uma menor emancipada, o que Foreman procurava era emancipar-se da sombra de House. Foi bom ver a antiga equipa a interagir como dantes, o que me irrita ainda mais por saber que os novos assistentes continuam lá. A nova equipa seria óptimo para uma temporada, mas agora já passou o prazo deles (aquela cena em que Taub mente para a paciente com a história da Treze foi péssima). O certo é que a rapariga emancipada mentia a torto e a direito para encobrir a sua situação, o que eu achei excelente até descobrir a verdadeira razão de tanta mentira: ela tinha morto o irmão, o que gerou um conflito interno na sua relação com os pais (mais melodramático seria impossível). Nada de Cuddy durante o episódio, mas tivemos mais um daqueles momentos em que a química entre House e Wilson dá um espectáculo.
7 potes de banha
How I Met Your Mother 4x08: Woooo!
Apresentando mais uma das suas teorias sociais (já foram as "pumas", o efeito cheerleader da semana passada, as fases de um encontro romântico, entre outros), o episódio mostrou agora uma rapariga "woooo!", um género de "pita" mais adulta (credo, que expressao foi esta?) que festeja com o seu grupo por tudo e por nada. No fundo, elas são umas falhadas e foi comovente ver a Robin admitir que a sua vida estancou tanto a nível profissional como a nível pessoal. Barney decide levar Ted à sua empresa para que ele projecte o novo edifício da Goliath National Bank e vê-se entre ter de escolher o amigo ou os Sven, um grupo de arquitectos que mais parece uma banda deEurodancesaída dos anos 90. A cena em que eles apresentam o projecto (um edifício em forma de dinossauro que solta fogo) é hilariante. Só mesmo Barney para se deixar seduzir por uma coisa daquelas.
8 potes de banha
Prison Break 4x11: Quiet Riot
Descontando o facto do Self ter ido apanhar T-Bag com uma agente que mal deve saber disparar e, claro, foi apanhado por isso, este foi um episódio bom e trepidante. Principalmente pela longa e detalhada cena em que acompanhamos a invasão ao depósito onde está Scylla, numa cena a fazer lembrar Missão: Impossível. Scofield não vai para o hospital tratar-se para conseguir terminar a missão, mas, sinceramente, a parte que lhe foi destinada qualquer um podia fazer. Pronto, digamos que o rapaz foi inspeccionar a obra e não quis deixar de dar a sua assinatura (hehehe). No fim, um dos alarmes é activado e o pessoal da Companhia está a um passo de apanhar a gangue, mas eu aposto que Scofield previu esse alarme "oculto" e tudo correrá como o planeado (a não ser que lhe dê outra dor de cabeça... ou então, é o tal tumor que já não o deixa raciocinar como dantes e, então, o grupo está lixado!). Gretchen não consegue roubar o sexto cartão porque o velhote já a topou e, no fim, acaba por capturar Self e a amiga. No próximo episódio e a avaliar pelo título do mesmo, será que vamos ter uma morte importante?
8 potes de banha
Segundo consta por aí, as séries Eli Stone, Pushing Daisies e Dirty Sexy Money estão canceladas. Não acompanhava nenhuma por isso não deverão fazer falta. A única que ainda dei uma espiadela foi Pushing Daisies e achei extremamente maçante.
ODark UFOacabou de publicar com exclusividade o poster da quinta temporada de LOST cujo lema é "Destiny Calls" (O Destino Chama).
Para verem com resolução mesmo, mesmo grande, cliquemaquie comecem a desesperar a sério. LOST volta a 21 de Janeiro com dois episódios e depois serão mais 15 todas as semanas (em princípio). E para aqueles que se questionam porque é que as personagens do poster estão divididas em dois grupos, só digo isto: acompanhassem a série, porque o poster é um tremendo SPOILER! XD
Nota prévia: não li a obra de José Saramago na qual o filme se baseia, logo não posso estabelecer um termo de comparação entre a obra cinematográfica e a obra literária. Embora eu não considere isto um factor que me impeça de analisar o filme, assim como tal não me impediu de apreciar ou repudiar obras como O Senhor dos Anéis, a saga Harry Potter ou O Código Da Vinci.
Uma epidemia inexplicável começa a alastrar numa cidade qualquer: as pessoas deixam de ver e passam a sofrer de uma "cegueira branca". Lidando com um mal altamente contagioso e vendo o país a mergulhar no caos, o Governo decide conter a doença enviando os doentes para camaratas isoladas sob regime de quarentena. Este é o mote de Ensaio Sobre a Cegueira, adaptação a cargo de Fernando Meirelles (Cidade de Deus, O Fiel Jardineiro) que se revela a escolha adequada para a realização: nas suas mãos, o filme transforma-se numa bela e, por vezes, dura metáfora sobre a sociedade actual. Se fosse um tarefeiro qualquer de Hollywood a comandar este projecto, de certeza que veríamos um filme que explicaria de forma (pouco) científica a origem da cegueira e que incluiria uma resolução para a mesma que se cruzasse com o arco narrativo da personagem de Julianne Moore, que é o centro do filme e o elo de ligação com o espectador.
No universo de Ensaio Sobre a Cegueira, as personagens não têm nomes: Julianne Moore é a Mulher do Médico que acompanha o marido (Mark Ruffalo) para as camaratas, embora ela não seja atingida pela epidemia e lá testemunhará um quase campo de concentração moderno. A eles juntam-se um cego, uma mulher que anda sempre de óculos escuros, um miúdo que não sabe da mãe, um casal oriental, um ladrão e muitos outros indivíduos numa clara comprovação que a sociedade encara (e ajuíza) os seus membros segundo estereótipos, relegando as suas particularidades para segundo plano. Esta é a verdadeira "cegueira" do mundo actual, muitos antes da cegueira (literal) que assola aquelas personagens: a incapacidade de estabelecer um vínculo genuíno entre os seus pares, torna o Homem num ser estranho no seu próprio habitat. Não é por acaso que o filme contém duas belíssimas cenas (a da chuva e a do banho partilhado pelas mulheres) em que se advoga a comunhão estabelecida entre aqueles sujeitos que, apesar de tudo, conseguem ver para lá da cegueira.
Meirelles, aliado ao seu director de fotografia habitual César Charlone, mergulham o filme num contraste entre planos secos e brancos e outros mais escuros e instáveis (como nas cenas passadas na camarata 3), recorrendo ainda a planos desfocados para permitir que o espectador se sinta na pele das personagens. As interpretações são excelentes, a começar por Julianne Moore que revela gradualmente a transformação que se opera na sua personagem, passando da preocupação inicial com o marido até se tornar responsável por muitos companheiros das camaratas. Mark Ruffalo também confere grande intensidade ao Médico, principalmente nas cenas tocantes em que refere que vê o seu papel como Homem ser reduzido a nada (neste ponto, Ensaio Sobre a Cegueira também pode levar a discussões sobre o feminismo, uma vez que é uma mulher que guia aquele conjunto e serve de mãe, confidente, amante, presta cuidados e que os inspira a lutar). Porém, o grande destaque a nível de interpretações - e aposto que passou ao lado de muita gente - é o casal oriental interpretado por Yusuke Iseya e Yoshino Kimura que se destacam pela relação tocante entre ambos e que será posta à prova num dos momentos mais angustiantes da película (quem viu sabe qual é).
De salientar também a direcção de arte que não mede esforços em mostrar, sem eufemismos, a degradação que vai tomando conta do abrigo como reflexo do interior das personagens e, principalmente, quando a acção se desvia para a metrópole deserta e caótica, onde os cegos deambulam como se fossem mortos-vivos. Mas nem tudo é perfeito e o grande defeito do filme reside na personagem do Velho da Venda Preta que surge desperdiçado e cujas narrações soam intrusivas, redundantes e gratuitas (pelos vistos, houve muita película a ficar no chão da sala de montagem). E isto é decepcionante porque, pelo que li por aí, a sua personagem é deveras importante no livro e o seu envolvimento com outra parece surgir do nada (isto no filme). De qualquer das formas, há algumas pontas mal explicadas no filme, como por exemplo o abandono da região e o aparente descaso da comunicação social com a situação de quarentena. Mas nada que estrague o resultado final. Ensaio Sobre a Cegueira não é um filme para todos. Mas aqueles que conseguirem olhar para lá do choque e da provocação, vislumbrarão uma mensagem nobre e um filme belíssimo. Lá está: a diferença entre ver e ver.
Qualidade da banha: 16/20
Recentemente, reencontrei um conhecido que já não via há anos. Poucos sabiam o que era feito dele nos últimos tempos e, do nada, o rapaz deu sinal de vida. E quando digo sinal de vida, a expressão é mais literal do que possam imaginar: preso a um namoro de longa data que já vinha da adolescência, ele foi-se afastando cada vez mais do mundo, digamos, pré-namoro para embarcar num cruzeiro só deles. Normalmente é assim e não há nada que censurar. Como dizia, sabiamente, outro amigo meu "o que verdadeiramente lixa as amizades são os namoros". Uma relação a dois exige empenho, dedicação e sacrifícios tem de ser feitos, quanto mais não seja para manter os motores do navio a todo o vapor.
Só que, para eles, o porto de chegada apareceu cedo e sem aviso e ele, lançado à sua sorte (ela fez a sua), voltou aos convívios de antigamente. Não é a primeira nem tão pouco há-de ser a última vez que isto acontece. Obviamente que ele ainda pensa nela e até se refere a ela de maneira bastante amistosa, embora espera que ela ainda vá bater com a cabeça na parede (entretanto, é ele quem trepa pelas paredes). Os amigos já estão avisados, o Hi5 já respira melhor, o telemóvel ainda guarda algumas lembranças - quanto mais não seja pelo número dela, agora com o sufixo "ex" - o próximo passo será, porventura, o computador carregado de ficheiros (imagens, textos e sabe-se lá que mais) partilhados pelos dois. Não é fácil lidar com a ressaca e, muitas vezes, descamba num desbobinar de insultos, defeitos, situações mal resolvidas e comportamentos menos dignos (o que até nem foi o caso). Discordo que seja boa solução, até porque só acentua a "cegueira" que se apoderou da pessoa, mas se acham que é boa terapia, venham de lá os impropérios e o diabo a quatro. Para compensar um grande amor, só um grande ódio. E lá porque eu estou aqui a criticar esta atitude, nada me garante que eu não venha a fazer o mesmo. Afinal, ninguém é imune à ressaca.
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Desperate Housewives 5x07: What More Do I Need?
Melhor que os episódios anteriores, a começar pelo início em que despacharam logo o conflito entre Lynette e Tom sobre a possível traição deste, evitando uma trama inútil entre o casal. E tempos tumultousos esperam Lynette: o filho envolveu-se com uma mulher muito mais velha, casada com um marido violento e, pior de tudo, consta que a engravidou. No final do episódio fica a dúvida se o filho vai fugir com ela ou se ele irá acompanhá-la para um aborto (foi o que me passou pela cabeça). A parte da Susan foi uma seca, muito insossa aquela treta toda do "temos de nos conhecer melhor", naquela que foi a história mais fraca do episódio. Com Gaby, começamos a perceber o "fascínio" que a velhota ricaça tem pelos Solis, numa trama que também parece não oferecer grandes atractivos (a velha quer fazer parte da família, pfff...). A da Bree foi muito melhor e sempre gosto quando o seu jogo de aparências é ameaçado por qualquer factor externo. Neste caso, foi uma sex tape que, na verdade, era Katherine e Mike juntos, o que já pronuncia um embate entre esta e Susan (com as restantes pelo meio) e já se sabe que o melhor de Desperate Housewives é quando as diferentes histórias das donas de casa se cruzam umas com as outras e elas entram em rota de colisão. Quanto a Dave, Mrs. McCluskey e a sua irmã descobrem que ele é um criminoso em tratamento psiquiátrico, numa pequena confirmação do potencial da personagem (como se não fossemos capazes de perceber isso).
7 potes de banha
Entourage 5x10: Seth Green Day
Outro grande episódio nesta fenomenal quinta temporada. Vince vai tirar satisfações com o realizador de Smokejumpers sobre o contínuo apagamento da sua personagem e recebe a resposta que é tudo para que o filme funcione e que Vince não lhe está a dar tudo o que ele exige. No entanto, este é convencido a alinhar nas esquisitices do realizador quando este lhe promete a interpretação de uma vida e como Vince está mesmo desesperado para voltar às luzes da ribalta, sujeita-se a ser rebaixado à frente de toda a equipa. Eric tenta vender a série do seu cliente mais recente, mas o estúdio propõe Seth Green para um determinado papel, o que traz à baila conflitos antigos entre Eric e ele sobre um ex-namorada do primeiro. Toda a parte de Green foi hilariante, principalmente o hiper-desconfortável reencontro entre Eric e a ex-namorada. Ari declara guerra à própria sócia da Agência (numa cena sensacional num clube restrito ao sexo masculino) que se recusa a adquirir o velho amigo de Ari como cliente. Mais um grande interpretação de Jeremy Piven a realçar toda a lealdade do agente para aqueles em que ele acredita (Vince é um exemplo disso).
9 potes de banha
Heroes 3x08: Villains
O que dizer de uma série em que o criador vem, pela segunda vez, desculpar-se pela má qualidade da mesma? Uma série que cria uma salada russa de tanta personagem e tramas paralelas que, vez por outra, tem de recorrer a episódios "quase" fechados para explicar as suas próprias falhas? Isto é Heroes no seu esplendor. Esta semana, acompanhamos a jornada espiritual de Hiro que teve de comer excrementos de hiena (juro!) e, vai daí, explica ao espectador muita coisa que ficou em branco. Claro que ele tem o poder de viajar no tempo e no espaço, mas merda de hiena é o que está a dar e assim evita-se que o pobre Hiro (e a nossa paciência, já agora) tenha de correr atrás do prejuízo sempre que muda de tempo e local. Afinal de contas, Arthur Petrelli sempre esteve por trás desta conspiração contra os poderosos e foi atráves da sua esposa que ele não conseguiu o que queria: matar Nathan, o próprio filho. Envenenado por ela e sem controlo sobre o seu sistema nervoso central, ele foi dado como morto por todos. No passado, Sylar, ainda reprimido como Gabriel, é abordado por Elle que fica com peninha dele e já na altura tinha dúvidas sobre a sua função (será ela a mãe do filho loiro dele no futuro?). Como ela se tornou na mimada e impulsiva tempos depois é um mistério, mas nada que não se resolva com outra jornada espiritual regada a bosta de hiena (hei-de bater nesta tecla até ficar sem dedo!). Vimos também Meredith em acção com a Companhia, algo que eu não esperava e que me agradou. Só assim para ela saber como aquela gente é perigosa. No final um grande gancho para o próximo episódio: era bom que Arthur eliminasse de vez Hiro. Depois podiam ir à vida as restantes personagens chatas: Mohinder, Peter (que aqui apareceu com a sua inigualável franja da primeira temporada), Micah, a Google Earth, e demais.
6 potes de banha
House 5x07: The Itch
Como seria de esperar, House não quer nem mencionar o beijo furtuito com Cuddy no último episódio. Só que o seu comportamento perante ela começa a alterar-se (não há mais discussões inúteis e brincadeiras infantis) e Wilson tenta arranjar maneira de eles os dois darem uma oportunidade à relação. O caso da semana foi óptimo por fazer uma bela metáfora com o conflito interior de House: uma paciente agorafóbico que sofre convulsões, mas que não sai de casa para ser tratado. Assim como o paciente não enfrenta o seu medo, House também receia o confronto com os seus possíveis sentimentos em relação a Cuddy. A cena em que Cuddy fala sobre como as coisas seriam se eles se envolvessem terminou de forma impagável com a tirada de Wilson logo de seguida. O que é certo é que um relacionamento entre House e Cuddy tem tudo para não resultar e o tal beijo ocorreu em circunstâncias especiais, como ela refere a toda a hora (mas o público quer mesmo é que eles se envolvam, não?). Relegando a nova equipa para segundo plano e dando destaque a Cameron e a Chase de forma mais orgânica à narrativa, o episódio também demonstrou que, dos novos assistentes, o único que vale a pena seguir é mesmo Taub, mesmo que este tivesse pouquíssimas cenas.
8 potes de banha
How I Met Your Mother 4x07: Not A Father's Day
Sabendo que Alyson Hannigan, que interpreta Lily, está grávida pensei que este episódio iriam fazer o mesmo à personagem, mas isso não aconteceu (embora tal possa acontecer, segundo o que li por aí). O que não significa que o episódio tenha sido uma perda de tempo: foi óptimo ver Barney comemorar por não ter um filho e decidir instaurar um feriado para a ocasião (daí o nome do episódio); foi engraçado ver Ted, super paternalista, e Robin, descompromissada, a discutirem sobre bebés (apesar da fobia dela ser algo exagerada) e ver Lily com medo da responsabilidade e podre de bêbada também valeu a pena. No fim, vemos como Ted e Robin acabam por morar juntos e será excelente ver como eles lidam com a situação agora que são só amigos. Espero também que voltem à carga com a paixoneta de Barney pela morena, pois tem tudo para dar umas valentes gargalhadas.
8 potes de banha
Prison Break 4x10: The Legend
Tudo bem que a morte de Bellick foi tocante, mas era escusado tanto tempo de antena para o luto, principalmente naquele insípido discurso de T-Bag. É certo que muito mudou desde Fox River, mas ver Theodore debitar aquelas frases é absurdo por vir de quem veio (já para não falar que a firma onde ele trabalha parece a casa da mãe Joana, com um vai vem de pessoas inacreditável, mas ninguém questiona nada!). Outra coisa ridícula foi a resolução da situação da mina que estava a ser trepidante: no fim de contas, era só desligar a corrente geral no quadro que estava mesmo ali ao lado. Mais triste ainda foi perceber que a tal secretária do T-Bag (não me recordo do nome da moça) é uma agente ao serviço do Self e que o número de telemóvel deste é a referência profissional do curriculum dela. Coisas escritas no joelho dá nisto. O que vale é que o resto do episódio compensou e muito: Scofield a braços com um tumor que exige cirurgia rapidamente; Mahone, por sua conta e risco, a ir ter com o "criador" de Scylla; e a já citada sequência da mina, que contou com o auxílio de Gretchen. No futuro, aposto que Michael passará o papel de líder para Mahone. Seria mais do que merecido.
8 potes de banha
Mais importante que as manifestações organizadas pela FENPROF, que as quedas nas taxas de juro e no preço do petróleo, que a nacionalização do BPN, que a arbitragem escabrosa de Bruno Paixão, foi uma coisa que ouvi hoje na rádio enquanto me levantava: pelos vistos, o famoso e "anual" Verão de S. Martinho não se realiza este ano devido ao anti-ciclone dos Açores. Eu sabia que não podíamos confiar naquela gente. Sugiro um boicote aos vôos da SATA, às exportações açorianas, aumento da inflação, cortes nos subsídios e, para finalizar em grande, recomendo o linchamento público de Sandro G. Que é para não se meterem connosco. Malditos!
Durante o jogo Benfica - Desportivo das Aves para a Taça de Portugal, resmunga o meu pai o seguinte:
- O Bynia é cá um caceteiro, só faz faltas.
E respondo eu:
- Não digas isso. O Bynia faz tudo menos falta!