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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Fringe 5x01: Transilience Thought Unifier Model-11
Findo o temor do cancelamento que pairou durante dois anos, Fringe volta para uma última temporada composta por 13 episódios e cabe-nos agora desfrutar da derradeira jornada até nos despedirmos de vez. Depois do insossofinalda quarta temporada, retomamos os eventos vistos emLetters of Transitde forma rápida e objetiva: em pouco tempo, os dissidentes da Divisão Fringe já libertaram Olivia e preparam-se para pôr em ação o plano que levará à derrocada dos Observadores que, em 2036, controlam a humanidade com mão de ferro com vista à sua extinção.
Simples e diretas são também as explicações que preenchem os vazios sobre o que aconteceu nos últimos 20 anos: o que era feito de Olivia, por que Etta não ficou presa em âmbar e como isto afetou Peter e Olivia (na cena mais estranha e desnecessária do episódio, já que os produtores não se contiveram em criar uma cena mais emocional num capítulo recheado delas - e bastante superiores). O plano, engendrado por Setembro e "disperso" na mente de Walter, requer que um aparelho recuperado por Olivia (o tal unificador de pensamentos) para que o cientista se lembre de tudo e, ao mesmo tempo, despistar os novos vilões. O problema é que Walter é capturado e torturado, o que faz com que o plano vá por água abaixo – uma sequência que me recordou Matrix e a semelhante tortura infligida a Morpheus.
E já que referi nas cenas mais emocionais, o reencontro entre Olivia e a filha foi tocante e mostra o quanto Anna Torv tem crescido como intérprete, sendo apenas superada pelo inigualável John Noble que, no subtil e belo final do episódio, comove com a redescoberta do prazer da Música e a agonia de perceber que a harmonia inerente a essa arte não encontrar paralelo na sua mente fraturada.
Como é bom ter Fringe de volta!