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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Fringe 4x12: Welcome to Westfield
Um episódio que faria Fox Mulder e Dana Scully incharem de orgulho. Se dizem que Fringe é influenciado por Ficheiros Secretos (e eu digo), nada melhor do que ver a série abraçar essa influência de maneira inventiva e – por que não? – carinhosa. Não se passou grande coisa, mas quando acabou fiquei a pensar "o quê?! Já?!".
História isolada que se conecta a mitologia da série de forma superficial, este capítulo traz Olivia, Peter e Walter "presos" numa pequena localidade que experiencia uma espécie de fusão com a sua contraparte do outro Lado. Os habitantes unificam em si aspetos distintos de ambos os universos, como memórias, traços físicos e até o dobro do ADN - o que, invariavelmente, os levará à morte bem como a cidade inteira entra em colapso visto que, diz-nos a Física, dois objetos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Bem que o episódio nos tentou convencer que Olivia sofria do mesmo mal da população, embora aquele sonho inicial com Peter tenha sido de estranhar.
E assim foi: aquela Olivia começou, aparentemente, a partilhar memórias da nossa Olivia, aquela que Peter conhece e ama. Partilhar ou manifestar? É que dizem por aí que isto do Lado C e D é uma treta, que estamos a acompanhar os usuais A e B alterados. Que Peter não tem de voltar para lado nenhum; ele está onde deveria estar! Por enquanto, sigo o meu instinto e vou pela opinião que tenho defendido nas últimas semanas: Peter surgiu, sabe-se lá como ou porquê, num universo distinto daquele que víramos por três anos e tem de voltar para casa. Há muita coisa para ser respondida e explicada, é verdade, mas ainda sigo por esta via, apesar da aproximação de Walter a Peter (o cientista ultrapassou a sua agorafobia), que pode resultar de uma ligação intíma e natural entre o pai e o seu filho, e estas "recaídas" de Olivia que, por outro lado, podem ser fruto das injeções ministradas por Nina ou, quem sabe, do sentimento que a une/unia a Peter. Ou então tudo isto ao mesmo tempo.