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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Fringe 4x11: Making Angels
Interessante o caso da semana: Neil, um assassino capaz de vislumbrar passado, presente e futuro, convicto da sua missão de interromper vidas alheias condenadas à morte e o sofrimento de terceiros. Isto na sequência de um acidente de viação que vitimou o seu pai e irmão e que lançou a sua vida no caos e no remorso: é na sua demanda de contornos divinos que ele procura algum tipo de redenção para a sua existência. Um detalhe que pode ter escapado a muitos é que a sua condição aproxima-se das dos Observadores que, além de resgatarem um dispositivo que Setembro havia "deixado" no Lago Reiden (onde Peter morreu e, posteriormente, "voltou"), talvez o considerem como uma ameaça, visto que um simples ser humano conseguiu ascender às suas posições e, de certa forma, obter os mesmos poderes (capacidade de ver e alterar eventos).
Melhor do que isto, porém, só mesmo o desenvolvimento das personagens e Astrid tem aqui mais tempo de antena com a visita da sua contraparte que, amargurada pela morte do pai distante, resolve atravessar para o outro Lado para saber como lidar com a situação. Ao mesmo tempo, a Astrid Alternativa ganha a simpatia de Walter e faz-lhe a indagação mais lógica e, paradoxalmente, improvável: por que este não aceita "este" Peter como o seu filho perdido e permite-se amá-lo. Engraçada a interação de ambos os universos no laboratório de Walter: o desconforto de Olivia pela presença e vivacidade de Altivia, a reação inicial e a consequente compaixão de Astrid pela sua versão alternativa, Walter a ver Peter a tomar o seu lugar como parte ativa da investigação.
Voltando aos Observadores, o episódio descortinou alguns pontos importantes: o que são ou quem são estes seres? O próximo estágio da evolução humana? Divindades? Quais as suas motivações? O que farão estes agora que sabem onde Peter está? Ajudá-lo-ão? Ou tentarão consertar tudo da pior maneira para o nosso protagonista?