Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Fringe 4x10: Forced Perspective
A adolescente Emily tem um problema: consegue prever quando e como alguém vai morrer. Amaldiçoada pela sua condição, ela tenta avisar os infelizes através de desenhos, embora nunca tenha sido bem-sucedida. A sua família tenta protege-la a todo o custo, mudando de cidade em cidade sempre que são reconhecidos, devido a breves experimentos feitos pela Massive Dynamic quando Emily era uma criança (tal como Olivia, para os mais distraídos). A resposta é dada por Walter: ecos temporais, acontecimentos traumáticos que "ecoam" através da linha temporal e que são "captados" pela garota antes de todos os outros.
Claro que depois de receber um aviso do Observador que iria morrer de qualquer maneira (curioso que ele tenha vestígios da Gripe Espanhola no seu ADN; talvez tenha lá a cura da SIDA também... – o que reforça a ideia de serem humanos), Olivia percebe que isto tem tudo a ver com ela mesma: estará o Destino traçado? Ou poderá ser evitado? Com o ato terrorista a ser impedido em cima da hora, Olivia tenta provar a si própria que o Observador pode estar errado, embora a explicação dada por Peter sobre a essência destes seres e como eles interagem com o Tempo de forma distinta (tal como Emily) a tenha assustado de sobremaneira. Até temos o exemplo de Peter: o facto de este não "existir" nestes universos não impediu que ambos entrassem em conflito. De certo modo, o fim seria sempre o mesmo, embora Peter esteja cá para que este não se repita. Confuso?
Detalhes do episódio que convém reter: a hipnose mais elaborada de Walter em relação à feita na primeira temporada (verde-verde-verde-vermelho – lembram-se?); Peter e o pai a trabalharem em conjunto numa solução para a Máquina do Apocalipse, já que esta variante não deverá responder a um Peter que não deveria existir; Nina Sharp a sobrepor o seu entusiasmo pela Ciência à sua ética como mãe adotiva de Olivia, o que desperta nesta uma certa desconfiança. E, obviamente, o surgimento de um novo Observador nos últimos segundos. Será Março? É que a avaliar pelo glifo desta semana...