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ALERTA DE SPOILER! Este post contém informações relevantes, pelo que é aconselhável que só leiam caso estejam a par da exibição norte-americana.
Fringe 4x01: Neither Here Nor There
Estamos de volta aos dois universos unidos depois de Peter ter criado uma "ponte" entre ambos para ser apagado da existência logo de seguida. Aos poucos começamos a perceber as implicações daquele enigmático final em que os Observadores afirmavam que Peter nunca havia existido e ninguém se lembra dele: é como se Fringe começasse do zero (ou quase) e os acontecimentos tivessem tomado um rumo ligeiramente diferente. Assim, parte de Olivia a iniciativa de retirar Walter do hospício e Astrid ocupa no terreno o lugar antes reservado a Peter, embora ainda não saibamos o que despoletou a rixa entre as realidades paralelas, já que Peter foi o elemento essencial neste imbróglio todo (não fosse por ele e Walter nunca teria invadido o outro lado. Ou não?).
Tal como o universo repara as lacunas deixadas pelo desaparecimento de Peter, também deixa traços da sua presença ao longo da nova linha temporal (as aparições e o vazio sentido por Olivia). É como passar corrector numa folha de papel: o erro é ocultado, mas a mancha está lá, ou seja, o erro persiste. Cabe a Setembro, o mais humano de todos os Observadores, a tarefa de ajustar este remendo à nova realidade, o que não deixa de ser irónico, visto que ele já havia sido indirectamente responsável pelas acções destrutivas de Walter ao influenciar na descoberta da cura para a doença que vitimou o jovem Peter. E, mesmo assim, ele hesita.
Contudo, não deixa de ser intrigante que Fringe volte à sua essência de casos semanais enquanto planta pequenas pistas que resolvam as questões criadas pela mitologia da série. Antes tínhamos transmorfos com mercúrio no sangue, agora temos uma nova raça desta "espécie" que suga os metais do sangue humano e que poderá estar relacionado com Walternate. Temos também a adição do Lincoln Lee do Lado A ao elenco da série e é pelos olhos dele que redescobrimos o novo caminho pavimentado pela melhor série de ficção científica em exibição.