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Já não escrevia um destes há muito tempo...
Especial Férias de Verão (já parece os Morangos com Açúcar...)
Nunca pensei sentir falta da brisa/ventania de Espinho, mas aqui para o Sul está que não se aguenta. Hoje até esteve um ventinho agradável que atenuava o calor, mas é impossível desfrutar do que quer que seja quando saímos do banho a transpirar, acordamos mergulhados em suor e a mais pequena caminhada implica a expelição de líquidos pelos poros. Por outro lado, acho que nunca mergulhei num mar tão refrescante como o de Lagos este ano - e as minhas experiências anteriores não tinham sido nada positivas. Nada a ver com o costumeiro frigorífico de Espinho, se bem que a última semana tenha sido óptima (realmente, tive um timing perfeito a marcar as férias: aproveitei os primeiros dias, mas, mal me enfiei no Algarve, regressou o tempo nublado ao Norte).
Para a semana, regresso à vida normal e nem quero pensar nisso. Só de imaginar a carga de trabalho que me espera é motivo para dar um mergulho... e não voltar mais.
Mais importante que as manifestações organizadas pela FENPROF, que as quedas nas taxas de juro e no preço do petróleo, que a nacionalização do BPN, que a arbitragem escabrosa de Bruno Paixão, foi uma coisa que ouvi hoje na rádio enquanto me levantava: pelos vistos, o famoso e "anual" Verão de S. Martinho não se realiza este ano devido ao anti-ciclone dos Açores. Eu sabia que não podíamos confiar naquela gente. Sugiro um boicote aos vôos da SATA, às exportações açorianas, aumento da inflação, cortes nos subsídios e, para finalizar em grande, recomendo o linchamento público de Sandro G. Que é para não se meterem connosco. Malditos!
Adoro tirar uma sesta durante a tarde. Quem é que não gosta? Ao domingo, então, é sagradinho. Os níveis de azeite em Espinho sobem consideravelmente nestes dias da semana (e no Verão, todos os dias são domingos) que é preferível estar em casa a laurear a pevide e dormir um par de horas durante a tarde. E é tão bom. É daquelas coisas que deviam ser obrigatórias por lei. De certeza que este país só teria a ganhar em muitos aspectos. Porém, o mais provável era o português comum usar as horas da sesta para trabalhar e as horas de trabalho para... dormir. Num campeonato de chico-espertice não há quem nos bata.