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As Ronaldetes saíram da toca

por Antero, em 30.10.13

Este vídeo de Luís Franco-Bastos resume bem o ponto a que se chegou com as recentes declarações de Joseph Blatter em relação a Cristiano Ronaldo. Não só é ridículo ver um famoso a tomar as dores de Ronaldo em relação a opiniões alheias como também está cheio de factos adulterados para defender a verdade universal que só as Ronaldetes conseguem discernir: Cristiano Ronaldo é o melhor jogador do Mundo e ai de quem pense o contrário. Para piorar, o vídeo acaba numa toada agressiva e insultuosa ao visar um terceiro sujeito que nada tem a ver com o assunto, como se Franco-Bastos pensasse "Se eu mandar o Platini para o cara***, provarei a minha argumentação e todos estarão comigo! Viva eu!". São quase 3 minutos que redefinem a expressão "vergonha alheia".

 

Vamos por partes: Blatter prestou-se a uma figura infeliz ao tecer comparações entre Messi e Ronaldo num programa televisivo, elogiando o primeiro e gozando com o segundo. Tentou ter piada e deu-se mal: timing cómico não é com ele. Já não bastava declarar preferências quando se pedia uma posição neutra para alguém que é presidente da FIFA, ainda por cima a forma como o fez foi desrespeitosa (e nada engraçada). Até aqui tudo certo. Se isto justifica o circo que se montou a seguir? De modo algum.

 

E chovem petições para tirar o homem do cargo porque "esta foi a gota de água!" (não foi com as suspeitas de corrupção; foi porque gozaram com Cristiano Ronaldo, vejam só!), porque não gostam de portugueses, porque o Messi também não é santo nenhum (e alguém disse que era? Ou que isto serve de parâmetro para avaliar capacidades futebolísticas?), porque Ronaldo é um injustiçado, blá blá blá. Até o Governo veio exigir desculpas, para verem o nível de surrealismo que isto atingiu. A resposta de Ronaldo não demorou e veio carregada de ironia e tom de ameaça ("Agora muita coisa está explicada.") que só veio dar mais razão a quem alinha nisto das reações desproporcionais, em mais um capítulo embaraçoso desta novela.

 

E claro que isto veio dar pólvora às Ronaldetes, sem capacidade de encaixe sempre que o seu ídolo é contestado, incapazes de apreciarem o duelo de dois génios em campo sem diabolizar um deles, que sacam dos "arroubos nacionalistas" para se defenderem (quem não prefere Ronaldo é mau português, pensam as Ronaldetes) e que fazem um berreiro porque um morcão qualquer teve uma tirada infeliz numa carreira recheada delas. Infelizmente o que não falta neste país são Ronaldetes.

 

Cristiano Ronaldo tem mais é que jogar à bola e calar-se. Joseph Blatter tem mais é que tratar do futebol e calar-se. Se não consegue tratar do futebol, apenas cale-se.

 

publicado às 20:35

Gravidade

por Antero, em 11.10.13

 

Gravity (2013)

Realização: Alfonso Cuarón

Argumento: Alfonso Cuarón, Jonás Cuarón

Elenco: Sandra Bullock, George Clooney e a voz de Ed Harris

 

Qualidade da banha:

 

Gravidade já seria um filme digno de ser visto – mais: apreciado – numa sala de cinema somente graças às belíssimas e arrebatadoras imagens do planeta Terra visto na perspetiva da sua órbita, pelas ações e eventos em gravidade zero e até como retrato cientificamente apurado do que se passa no espaço (ausência de som, sem oxigénio não existem explosões, etc...). No entanto, isso seria apenas uma experiência meramente sensorial que Alfonso Cuarón eleva a outro nível ao desenvolver um exercício de tensão que deixa os nervos do espectador em frangalhos. Para Cuarón, a Ciência (mesmo que ficcionada) é tão importante como o Drama – e isto é o que basta para criar um sério candidato a melhor filme do ano.

 

Escrito pelo realizador em conjunto com o filho, Gravidade traz dois astronautas numa missão de reparação de uma estação norte-americana que é interrompida quando são atingidos por destroços de um satélite russo e ficam isolados. Com oxigénio limitado, Ryan Stone (Bullock) e Matt Kowalski (Clooney) precisam de encontrar alguma forma de alcançar uma estação espacial chinesa ou morrerão. O que se segue são 90 minutos apavorantes em que testemunhamos a luta dos dois sujeitos contra a brutalidade da natureza.

 

Iniciando-se com um longo plano-sequência (marca registada do realizador) que evidencia a liberdade absoluta de movimentos que a câmara adotará em toda a projeção, Gravidade mostra Cuarón em pleno domínio das suas capacidades: em certos momentos, ele acompanha sem cortes aparentes os atores apenas para, subtilmente, aproximar-se e entrar no seus capacetes e permitir que o espectador assuma os seus pontos de vista. Noutros momentos, ele recorre a cortes secos para acentuar o choque entre a turbulência que ocorre dentro de uma estação e o seu exterior silencioso. O silêncio, aliás, é gerido com mestria já que ouvimos exatamente aquilo que os astronautas ouvem (e percebemos o isolamento a que estão fadados) e, como a destruição ocorre no vácuo, tudo ganha mais impacto pela forma impiedosa que é retratada.

 

Enquanto isso, o recurso ao 3D revela-se dos mais acertados desde que a tecnologia invadiu as salas com o sucesso de Avatar: a sensação de imersão na vastidão do espaço é acentuada ao mesmo tempo que se revela paradoxalmente claustrofóbica – e basta reparar que num momento estamos maravilhados com as imagens da face oculta da Terra para, logo a seguir, nos aterrorizarmos ao ver Stone a girar descontroladamente rumo ao vazio. Por outro lado, é de admirar que o fascínio com os aspetos técnicos nunca tolde a segurança com que Cuarón desenvolve a narrativa uma vez que, por mais belo que seja ver lágrimas ou chamas flutuantes, o que realmente interessa é a situação desesperadora dos dois astronautas.

 

Desta forma, o elenco diminuto consegue a proeza de soar minimamente tridimensional: Clooney deposita toda a confiança no seu reconhecido carisma para demonstrar Matt como alguém experiente e confiável ao passo que Bullock carrega o filme inteiro nas costas com a sua persistência face às suas inseguranças e receios – o que nos leva imediatamente a temer pela sua vida.

 

Com um ritmo sempre em crescendo que só deixa respirar no final da sessão, Gravidade é uma obra assombrosa que só me faz lamentar o tempo que Alfonso Cuarón demora para nos entregar os seus filmaços. Um realizador tão incrível não pode estar tanto tempo parado. E daí talvez seja isto que o torne tão especial.

 

publicado às 04:10

Breaking Bad e a sedução do Mal

por Antero, em 02.10.13

ALERTA DE SPOILER! Este texto contém informações relevantes, pelo que é aconselhável a sua leitura se estiverem a par da exibição norte-americana.

 

 

Há uma lei que não está escrita em lado nenhum, ninguém reclama a sua autoria e todos conhecem. Não foi algo estabelecido no tempo; foi-se aperfeiçoando ao longo dos séculos, passando por gerações e por variadas formas de suporte na técnica de "contar narrativas" (ou storytelling em inglês). A lei: quanto maior for o fator humano da narrativa, maior o impacto desta. Por muito elaborada que seja a história, por mais reviravoltas que tenha, por muito que os aspetos técnicos deslumbrem, nenhuma história se sustenta no tempo a menos que a identificação do espectador com o elemento humano (ou antropomorfizado) seja estabelecida e reforçada a um certo grau.

 

O ponto de partida é incrivelmente simples: por mais canalha que seja, o protagonista terá sempre algo com que nos relacionamos e é a nossa esperança no seu processo de humanização (e de o acompanhar) que nos leva a descartar as suas falhas em prol daquilo que ele tem de nobre – mesmo que o contexto lhe seja adverso (daí que a trajetória tenha mais importância que o desfecho). Um mafioso implacável com ataques de pânico; um brilhante médico quebrado física e emocionalmente; um assassino em série em busca da integração na sociedade; uma adolescente com superpoderes e piores problemas na transição para a vida adulta – premissas que, por mais fantasiosas que sejam, tornam estes indivíduos caros ao público e despertam o seu interesse. Há exceções, claro: basta ver como o quarteto de Seinfeld abraçava as facetas mais podres da natureza humana e não havia o mínimo esforço em torná-las mais simpáticas aos nossos olhos – e ele funcionava tão bem não só por ser contracorrente, mas principalmente por se inserir numa comédia. Levados a sério, Jerry, George, Elaine e Kramer seriam encarados como seres desprezíveis.

 

Mas... e se alguém invertesse o paradigma? Pegar num bom moço e transformá-lo num monstro?

 

Sempre mais disposto a experimentalismos, o Cinema faz isto há décadas: retratar a tragédia do processo de corrupção da índole individual ou coletiva. E fazer isto num meio mais limitado como a Televisão? Com os seus intervalos publicitários, a história fragmentada em episódios semanais, a necessidade de estabelecer temporadas que abarcam anos e sustentar o interesse comercial? Como fomentar a curiosidade do espectador típico que ao mínimo estímulo desvia a atenção (e nunca a Televisão teve tanta concorrência como agora) e poderá nunca mais voltar? Seria possível? Estaria o público disposto a acolher um conceito assim?

Pois bem: Breaking Bad tornou-o possível. E mais: fê-lo com mestria.

 

Criada por Vince Gilligan, Breaking Bad é a história de Walter White, um pacato professor de química que é diagnosticado com um inoperável cancro do pulmão e decide enveredar na produção caseira de metanfetaminas para assegurar o sustento futuro da sua família. Com o tempo Walter vai mergulhando no mundo do crime até se tornar uma lenda viva ao lado de Jesse Pinkman, um antigo aluno seu, e enfrentar uma série de situações de risco que o irão opor a gangues rivais, a brigada dos narcóticos e até a sua própria família.

 

Uma das surpresas que tive ao acompanhar a série depois de tanto hype foi perceber que Walter não se torna naquele badass todo que me apregoavam. Sim, ele diz umas frases de efeito ameaçadoras, consegue ter uma postura intimidante, é extremamente inteligente e cada vez mais seguro das suas decisões e dos seus atos enquanto escala a hierarquia do crime. O sujeito, porém, também hesita, comete erros, sofre na pele, depara-se com dilemas de resolução impossível e entra em pânico diante das adversidades. Isto diz muito da cuidada trajetória que a personagem percorre ao longo de cinco temporadas e é apenas um exemplo da imensa complexidade de uma série que funciona essencialmente como um belíssimo estudo de personagens.

 

Contudo Gilligan é um tipo esperto. Ele estabelece que Walter poderia ter uma escapatória – bastava querer. Quando os seus ex-sócios da Gray Matter oferecem-se para pagar os tratamentos, Walter recusa por orgulho. Quando já amealhou o valor estimado por si para garantir a sustentabilidade da sua família, Walter continua a produzir drogas já com a casa dos milhões de dólares em vista. Depois de eliminar Gus Fring e salvar todos os que lhe eram próximos, Walter teve a oportunidade ideal para saltar fora – e decidiu ir mais fundo, não pelo "dinheiro" ou o "negócio" mas pelo "império". Poderia ter preservado um aliado valioso como Mike, mas assassinou-o num acesso de fúria motivado pelo seu orgulho (claro) e sem necessidade (como ele constata logo a seguir). Desta forma, a desculpa da família perde sentido ao mesmo tempo que Walter se torna mais frio, distante e cruel. A sua tragédia é estar sempre no fio da navalha de perder tudo aquilo que – segundo ele - o levou a cozinhar cristais.

 

Claro que a vilania de Walter só é devidamente percecionada com os efeitos nefastos naqueles que o rodeiam. Jesse não consegue suportar o peso dos crimes nos quais participou e é uma autêntica marioneta nas mãos de Walter. A relação deles é fascinante: ora servem como apoio mútuo ora como um empecilho, a dupla desenvolve uma dinâmica de codependência que leva o espectador a compreender porque Walter não descarta o jovem ou porque este não se afasta da figura monstruosa de Heisenberg (o alter-ego de Walter no submundo do crime). O professor serve como a figura paterna que Jesse tanto necessita e Jesse é uma espécie de filho adotivo, o último pilar da humanidade decrescente e corrompida de Walter, além de que, como é facilmente manipulável, o rapaz é um parceiro de negócios de inegável valor – e Aaron Paul é impecável ao demonstrar todas as facetas de Jesse (a ingenuidade, a perspicácia, os remorsos).

Mas se há trajetória e personagem que consegue rivalizar com a de Walter – e sei que aqui vou ser um pouco polémico – ela é Skyler White. Inicialmente mostrada como demasiado controladora do marido (o que é compreensível dado o seu cancro), Skyler atravessa uma jornada emocional intensa ao saber dos negócios de Walter. Como Skyler ocupa a posição de esposa (não esquecer a "desculpa" da família) ela é também o maior obstáculo que Walter enfrenta. Ela, sim, faz o que faz para proteger a família. Até tornar-se cúmplice dos negócios e aconselhar Walter devidamente sobre como lavar dinheiro. Quando ela trai o marido com o patrão e atira-lhe isso de forma seca, toda a gente pensou "Que vaca!". Se Skyler é uma "vaca", Walter é o quê? Ela só faz isso como uma maneira agressiva de conseguir o divórcio de Walter e pôr os filhos a salvo e, só mais tarde, ela toma noção das proporções gigantescas dos negócios. E o que lhe acontece? Torna-se praticamente uma refém na própria casa e vítima de abusos psicológicos de Walter.

 

Juro que não percebo o desdém por Skyler. "Ah, mas ela bem que usufruiu do dinheiro!". Ora, quem não se aproveitaria das comodidades trazidas pela riqueza? Quantas vezes ela não alertou Walter do perigo que a família corria? Que o dinheiro era mais do que suficiente? Skyler é odiada por meio mundo porque ela é uma ameaça ao sucesso de Walter. Estamos tão condicionados a nos identificar com o protagonista que os fãs tomam-na como mesquinha e castradora do (anti-)herói – uma visão tristemente machista da realidade. Walter é o vilão, ponto. Quem se agarra à ideia de que "foi tudo pela família" não acompanhou a série com o devido olhar. Há muito que Walter estava além de qualquer tipo de redenção e nesta reta final pudemos presenciar as sequelas devastadoras da sua carreira no mundo das drogas. Mesmo que ele tenha abandonado os negócios com o regresso do cancro, o mal já estava feito.

 

Muitos, porém, não conseguiam assimilar isto. Os problemas tinham de ser solucionados, Walter tinha de dar a volta à situação. Era por ele que se torcia e Skyler, Jesse, Hank e outros tinham mais era que se dar mal porque cometeram o pecado de em algum momento o enfrentar – e automaticamente se transformavam num impedimento à consagração do "herói". Mas esta não era a história que Gilligan tinha em mente e o final transmitido esta semana veio comprová-lo. Depois de tantas mortes, de ser descoberto, de ficar sem a fortuna, de ver a sua família cair em desgraça e fazer com que Jesse se tornasse um escravo fabricante de metanfetaminas, só a morte esperava Walter. A morte e não a redenção – a própria personagem reconhece isso quando admite a Skyler que tudo o que fez foi "por ele", para alimentar o seu ego e o seu orgulho, e não pela família ou para encher os bolsos. De professor miserável e indivíduo patético, Walter tentou a ascensão com o seu génio para a química apenas para destruir tudo o que havia construído em 50 anos de vida. E deixar um rastro de sangue atrás dele.

 

Eu admiro Walter White... como personagem de ficção. É multifacetada, ambígua, tem um intelecto assinalável e é o papel da vida de Bryan Cranston (o que só me faz lamentar como o ator é tão desperdiçado nas escolhas que faz na sua carreira no cinema). Como ser humano, Walter White é um ser repugnante e com uma moral distorcida. Ninguém mentalmente são torce por uma pessoa assim. Na maioria das vezes, Walter é digno de pena: como alguém pode desperdiçar tanto o seu potencial?

 

E é por esta razão que Breaking Bad é ouro televisivo. Obriga-nos a ponderar, a pôr em perspetiva, a avaliar, a reavaliar, a achar que apanhamos tudo e no momento seguinte voltamos à estaca zero e repetimos o processo. Outra vez. E outra vez, e outra vez. No desfecho todas as pontas são amarradas, os conflitos são resolvidos (se é que havia resolução possível) e a história encerra-se exatamente onde teria de acabar. Se há um "defeito" (e uso o termo à falta de melhor) no final é este ser precisamente aquilo que se esperava, de não haver surpresas na última curva, é simples e direto. No entanto, o encerramento dá continuidade lógica aos acontecimentos; não poderia ser de outra forma. Até porque depois do turbilhão emocional do episódio 5x14: Ozymandias dificilmente se atingiria aquele pico de excitação e brilhantismo. Numa visão cínica, esse episódio poderia servir como um final mais do que apropriado. Mas Walter tinha de sofrer. Gilligan queria que víssemos e sentíssemos o seu sofrimento. E percebêssemos que este era mais do que justo. Redutoramente justo, entenda-se.

 

A série não é perfeita. Claro que houve coisas que não gostei. O arranque tem um ritmo demasiado "lento" para o que se espera da uma temporada de estreia; a parte de Marie ser uma cleptomaníaca era dispensável; detestei o clímax do segundo ano lá com a queda do avião a justificar toda uma temporada à espera do que significaria aquele urso rosa; os irmãos ou primos ou lá o que são com movimentos sincronizados eram ridículos (isto é Matrix Reloaded agora?). A série só me agarrou de vez a partir da terceira temporada (quando acontece o ataque ao Hank) e daí é sempre a crescer. Também não gostei da expansão dos negócios para a Europa ser retratada numa única sequência; achei o regresso do cancro e a mudança de Walter brusca; também torci o nariz quando Hank, sempre mais sagaz do que supúnhamos, descobre o segredo numa cagada. E, óbvio, há umas quantas cenas que põem à prova a nossa suspensão de descrença (mesmo no final com aquela metralhadora rotativa).

Todavia isto são pecadilhos perfeitamente desculpáveis diante de tudo aquilo que a série consegue alcançar. Eu poderia abordar os fartos simbolismos da história, a imagética irrepreensível, os planos de câmara inusitados, o esquema de cores, o design de som, a tensão quase palpável de certos momentos, as atuações, os diálogos, a estrutura narrativa altamente cinematográfica e muito mais, mas para isso existem centenas de sites e milhares de artigos que dissecam a produção de uma maneira que eu nunca ousaria fazer. Basta dizer que Breaking Bad é digno de todos os elogios e um dos mais gratificantes e fascinantes entretenimentos que já passaram pelo pequeno ecrã.

Como nunca vi todos os episódios ou todas as séries já produzidas, incomodam-me questões do tipo... mas vale perguntar: será Breaking Bad a melhor série já feita? Talvez. Será a minha favorita? Não. Há uma certa ilha no Pacífico Sul que ainda me arranca suspiros de saudade.

Mas não se enganem: isto foi História a ser escrita. Quem não descobriu está a passar ao lado de uma dos mais portentosas obras do universo do audiovisual.

 

 

Como foi bom acompanhar a queda de Walter White.

 

publicado às 03:05


Alvará

Antero Eduardo Monteiro. 30 anos. Residente em Espinho, Aveiro, Portugal, Europa, Terra, Sistema Solar, Via Láctea. De momento está desempregado, mas já trabalhou como Técnico de Multimédia (seja lá o que isso for...) fazendo uso do grau de licenciado em Novas Tecnologias da Comunicação pela Universidade de Aveiro. Gosta de cinema, séries, comics, dormir, de chatear os outros e de ser pouco chateado. O presente estaminé serve para falar de tudo e de mais alguma coisa. Insultos positivos são bem-vindos. E, desde já, obrigado pela visita e volte sempre!

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